Cleo Diára
Cleo Diára | |
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Nascimento | 1987 Cabo Verde |
Alma mater | |
Ocupação | atriz |
Cleo Tavares (Cidade da Praia, 2 de setembro de 1987), também conhecida como Cleo Diára, é uma atriz cabo-verdiana que recebeu notoriedade pelo projeto Aurora Negra, desenvolvido juntamente com Isabél Zuaa e Nádia Yracema, que venceu em 2019 a 2ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço e recebeu atenção da mídia pela promoção de discussões sobre racismo estrutural e feminismo negro.[1][2][3][4][5][6]
Percurso
[editar | editar código-fonte]Nasceu na Cidade da Praia, Cabo Verde, em 1987, e se mudou para Lisboa com 10 anos de idade. No teatro universitário Mis-cutem teve as suas primeiras experiências teatrais e em 2012 iniciou a sua formação artística profissional na Escola Superior de Teatro e Cinema. Desde 2015 participou como intérprete em vários projetos teatrais de encenadores portugueses como Rogério Carvalho, Mónica Calle, Sónia Baptista, Mário Coelho e Pedro Baptista. Participou em produções de cinema como Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, Verão Danado, de Pedro Cabeleira, e Terra Amarela, de Dinis Costa.[7][6] Estudou finanças e contabilidade no ISCTE, porém não se graduou.
Em 2021, em entrevista à rádio TSF, a atriz explicou que passou a adotar o nome Cleo Diára porque queria que o seu nome tivesse o seu lado africano, e escolheu Diára, que quer dizer presente.[4]
Obra
[editar | editar código-fonte]Teatro
[editar | editar código-fonte]Direção
[editar | editar código-fonte]- 2023 - A Missão da Missão, espetáculo do coletivo Aurora Negra sobre o texto A Missão de Heiner Müller;[8]
- 2022 - Cosmos, espetáculo do coletivo Aurora Negra;[9]
- 2020 - Aurora Negra, juntamente com Isabél Zuaa e Nádia Yracema, com apoio da Bolsa Amélia Rey Colaço do Teatro Nacional D. Maria II[10][5]
Interpretação
[editar | editar código-fonte]- 2019 - A Gaivota, de Pedro Baptista na Rua das Gaivotas 6 [11][12][13]
- 2017 - Carta, de Mónica Calle no Teatro Nacional D. Maria II [14]
Filmografia[15]
[editar | editar código-fonte]Atuação
[editar | editar código-fonte]- 2020 - Nha Mila, de Denise Lili Fernandes
- 2020 - O Mundo Não Acaba Assim, série exibida pela RTP1
- 2020 - Vai Ficar Tudo Bem, web série
- 2019 - Arriaga, de Welket Bungué
- 2018 - Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt [16]
- 2018 - Vã Alma, web série
- 2018 - Terra Amarela, de Dinis Costa
- 2018 - Stand By (Dj e produtor Branko), videoclipe [17]
- 2017 - A Família Ventura, série exibida pela RTP1
- 2017 - Verão Danado (Portugal), Pedro Cabeleira
- 2017 - Triste in English from Spanish, de Sónia Baptista na Culturgest
- 2012 - A Canção de Lisboa, de Pedro Varela
Prêmios e reconhecimento
[editar | editar código-fonte]O filme Diamantino foi premiado no festival de Cannes de 2018. [16]
O espetáculo Aurora Negra recebeu em 2019 a 2ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, destinada a apoiar a produção de espetáculos de jovens artistas e companhias emergentes para promover a renovação da criação teatral portuguesa. [10] A obra recebeu notoriedade na mídia pela critica social tratando de temas como racismo estrutural, feminilidade negra, estereótipos e seu impacto na história de vida dessas pessoas.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «A violência e a alegria de "Aurora Negra". No Teatro D. Maria II». Jornal Expresso. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ Monteiro, Rui. «Um espectáculo para acabar com a invisibilidade». PÚBLICO. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ «Aurora Negra | BUALA». www.buala.org. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ a b «Os sonhos não têm tecto». TSF Rádio Notícias. 29 de maio de 2021. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ a b «″Aurora Negra″: é a vez de elas contarem a sua história». www.dn.pt. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ a b «Duetos com Carolina Varela, Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema». Gerador. 29 de abril de 2021. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ «Cleo Tavares: "Ser negra não é a minha profissão"». 16 de abril de 2019. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ «A Missão da Missão». teatrodobairroalto.pt. Consultado em 10 de dezembro de 2023
- ↑ Seara.com. «Cosmos». Teatro Nacional D. Maria II. Consultado em 10 de dezembro de 2023
- ↑ a b Seara.com. «Aurora Negra». Teatro Nacional D. Maria II. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ «A Gaivota». Time Out Lisboa. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ «A Gaivota». Agenda Cultural de Lisboa. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ SAPO. «Cléo Tavares ambiciona carreira internacional. "Em Portugal, para uma atriz negra, as oportunidades são ainda menores"». SAPO Lifestyle. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ SAPO. «"Carta" ou "um lugar de utopia" de Mónica Calle no Teatro Nacional D. Maria II». SAPO Mag. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ «Cleo Diára». Elite Lisbon. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ a b «Filme português ″Diamantino″ venceu Grande Prémio da Semana da Crítica em Cannes». www.dn.pt. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ Perishable (28 de setembro de 2018). «Cleo Tavares dá vida ao novo single de Branko». BANTUMEN. Consultado em 14 de junho de 2021