Christiane Jatahy
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Christiane jatahy | |
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Nascimento | 1968 Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | Brasileira |
Ocupação | Diretora, dramaturga e cineasta |
Christiane Jatahy (Rio de Janeiro,1968) é autora, diretora teatral, dramaturga e cineasta brasileira. Formada em teatro e jornalismo com pós-graduação em arte e filosofia.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Seus trabalhos desde 2003 dialogam com distintas áreas artísticas. Montou diversas peças que transitam entre as fronteiras da realidade e da ficção, do ator e do personagem, do teatro e do cinema.
Escreveu e dirigiu os seguintes trabalhos a partir de 2004: “Conjugado, A Falta que nos move ou Todas as histórias são ficção e Corte Seco.
Criou e dirigiu o filme "A Falta que nos move" . filmado em 13 horas contínuas, sem corte, por três câmeras na mão. O material resultou em um longa metragem que participou de festivais de cinema nacionais e internacionais e permaneceu 12 semanas em cartaz nos cinemas brasileiros. O material bruto do filme foi exibido em três telas de cinema com projeções simultâneas, durante 13 horas continuas na Parque Lage, no Teatro São Luiz em Lisboa e no CentQuatre em Paris.[2][3]
Criou e dirigiu em Londres o projeto “In the comfort of your home" um documentário/vídeo-instalação com performances de 30 artistas brasileiros em casas inglesas.
Aprofundando a relação entre o teatro e cinema, criou, “Julia”, adaptação da obra Senhorita Julia de Strindberg “Julia” é uma mistura de teatro e cinema ao vivo. A peça/filme foi apresentada nos principais festivais internacionais e teatros europeus. Por esse trabalho ganhou o Prêmio Shell de Melhor Direção em 2011.
Em 2013 desenvolveu o projeto de instalação audiovisual e documentário “Utopia.doc” em Paris, Frankfurt e São Paulo.
Estreou em 2014 a criação “E se elas fossem para Moscou?” a partir da obra “As três irmãs” de Anton Tchekhov uma peça e um filme simultâneos mostrados em dois espaços distintos. Por esse trabalho ganhou os Prêmios Shell, Questão de Critica e APTR.[4]
Fechando a trilogia que inclui Julia e E se elas fossem para Moscou?, criou em 2016 A Floresta que Anda uma livre adaptação de Macbeth de Shakespeare, uma obra que conjuga; vídeo-instalação documental, performance e cinema ao vivo.[5]
Em 2017, a convite da Comédie-Française criou para a Salle Richelieu o espetáculo “A Regra do Jogo” baseado no filme homônimo de Jean Renoir Neste mesmo ano, a convite do Festival Theater der Welt e do Thalia Theater de Hamburgo criou a instalação/ performance Moving People e uma versão do texto “Na solidão dos campos de algodão” de Bernard-Marie Koltès.
Foi artista convidada na cidade de Lisboa em 2018, apresentando todos os seus trabalhos nos principais teatros e cinemas.[6]
Em 2018, começou a desenvolver o díptico “Nossa Odisséia”, a partir da Odisseia de Homero A primeira parte intitulada [7] estreou no Ódeon Théâtre de l’Europe em Paris, a segunda parte, agora que demora”, foi filmada na Palestina, Líbano, África do Sul, Grécia e na Amazônia, é um filme que se constrói em diálogo com o teatro, e mistura a ficção grega com histórias reais de artistas refugiados. A criação, com produção do Théâtre National Wallonie Brussels e do SESC estreou em São Paulo em maio de 2019 no Festival d’Avignon em julho de 2019.
Em 2022, foi premiada pelo conjunto de sua carreira teatral, com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza[7] e anunciou a montagem de uma peça, baseada em Torto Arado de Itamar Vieira Junior. [8]
Atualmente, Christiane Jatahy, é artista associada do Odéon-Théâtre de L’Europe, do CENTQUATRE-PARIS, do Théâtre National Wallonie-Bruxelles da Comédie de Genève e do Schauspielhaus Zürich.
Espetáculos (seleção)
[editar | editar código-fonte]- 2004 : Conjugado
- 2005 : A falta que nos move
- 2010 : Corte Seco
- 2012 : Julia, adaptação de Menina Júlia de August Strindberg
- 2014 : E Se Elas Fossem para Moscou, adaptação das As Três Irmãs de Anton Tchekhov
- 2016 : A Floresta que anda, adaptação Macbeth de William Shakespeare
- 2017 : A Regra do Jogo, adaptação do filme de Jean Renoir, com a equipe da Comédie-Française
- 2018 : Itaca, a partir da Odisseia de Homero
- 2019 : O Agora que Demora
- 2022 : Depois do silêncio, adaptação de Torto arado de Itamar Vieira Junior
- 2024 : Hamlet, adaptação de Hamlet de William Shakespeare
Publicações
[editar | editar código-fonte]- 2016 : L'espace du commun / O espaço do comum, Christiane Jatahy & José Da Costa, Editora Publie.net
- 2017 : Fronteiras invisíveis: diálogos para criação de A floresta que anda, Editora Cobogó
- ↑ [1], Enciclopédia Itaú Cultural, 20 de agosto de 2018
- ↑ [2], IMDB, 01 de julho de 2011
- ↑ Eduardo Escorel[3], Piauí - Folha de S.Paulo, 04 de julho de 2011
- ↑ Desireé Pessoa[4], Questão de Crítica, 30 de junho de 2014
- ↑ Rafael Teixeira[5], Veja Rio
- ↑ [6], Artista na Cidade, 2018
- ↑ https://www.uol.com.br/splash/noticias/rfi/2022/01/31/brasileira-christiane-jatahy-leva-leao-de-ouro-da-bienal-de-veneza-por-obra-teatral.htm?cmpid=copiaecola
- ↑ https://oglobo.globo.com/cultura/e-sempre-sobre-nao-desistir-diz-christiane-jatahy-que-ganhou-leao-de-ouro-na-bienal-de-veneza-pela-trajetoria-monta-peca-baseada-em-torto-arado-25397750