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Cerco de Sangin

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cerco de Sangin
Guerra do Afeganistão (2001–2021)

Uma patrulha britânica em Sangin.
Data 27 de junho de 2006 - 5 de abril de 2007
Local Província de Helmand, Afeganistão
Desfecho Vitória da coalizão.
Beligerantes
Coalizão:
 Reino Unido,
Força de socorro:
 Canadá,
 Estados Unidos,
 Dinamarca,
 Estônia,
 Países Baixos,
Afeganistão Exército Nacional Afegão
Afeganistão insurgentes do Talibã
Comandantes
Reino Unido Stuart Tootal Afeganistão Tor Jan,
Afeganistão Haji Nika
Baixas
9 mortes (Reino Unido)[1] Estimativas variam: "Dezenas a várias centenas" de mortos[2]

O cerco de Sangin foi um confronto militar que ocorreu entre junho de 2006 e abril de 2007, entre os insurgentes talibãs e o exército britânico. Durante os combates, o centro do distrito de Sangin (situado na província de Helmand, no Afeganistão), que era ocupado pelas forças britânicas, foi completamente cercado pelos combatentes do Talibã. Em um ponto, os combates adquiriram grande intensidade, fazendo com que o general David J. Richards, o comandante da OTAN no Afeganistão, declarasse que na província de Helmand haviam ocorrido os mais ferozes combates envolvendo as tropas britânicas desde a Guerra da Coreia.[3] Tornou-se emblemática a dificuldade da missão realizada pelos soldados britânicos no Afeganistão, que a apelidaram de "Sangingrad" (em referência à Batalha de Stalingrado).[4]

Referências
  1. Walsh, Declan (11 de abril de 2007). «Relief at last for hard-pressed Fusiliers». Guardian Unlimited 
  2. Walsh, Declan (20 de julho de 2006). «Taliban resurgence tests British will». The Boston Globe 
  3. Smith, Michael (17 de dezembro de 2006). «Afghan war: the home movie». Times Online 
  4. Walsh, Declan (6 de julho de 2010). «Sangin troop withdrawal: Four years in hell, and Taliban remain undefeated». The Guardian