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Candedo (Murça)

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Portugal Portugal Candedo 
  Freguesia  
Candedo
Candedo
Candedo
Localização
Candedo está localizado em: Portugal Continental
Candedo
Localização de Candedo em Portugal
Coordenadas 41° 21′ 49″ N, 7° 23′ 04″ O
Região Norte
Sub-região Douro
Distrito Vila Real
Município Murça
Código 170701
Administração
Tipo Junta de freguesia
Características geográficas
Área total 28,89 km²
População total (2021) 821 hab.
Densidade 28,4 hab./km²
Sítio [1][2]

Candedo é uma freguesia portuguesa do município de Murça, com 28,89 km² de área[1] e 821 habitantes (censo de 2021)[2]. A sua densidade populacional é 28,4 hab./km².

A freguesia de Candedo encontra-se na parte sul do concelho de Murça, muito perto do vizinho concelho de Alijó. O remoto povoamento da área na qual atualmente se situa a freguesia pode ser comprovado através de uma série de vestígios arqueológicos.

É uma freguesia com uma história importante, já referida nas Inquirições de 1220, ordenadas por D. Afonso II. A área em que atualmente se encontra, foi abrangida pelo foral concedido a Abreiro em 1225. Em termos de património edificado, salienta-se a Capela de Nossa Senhora do Carmo, com os seus três retábulos em talha dourada no interior. Terá sido construída no século XVIII e remodelada em meados do século XX.

É de salientar a importância das suas água termais das Caldas de Carlão, ou de Santa Maria Madalena. As suas águas têm excelentes propriedades terapêuticas para doenças da pele, reumáticas, músculo-esqueléticas, das vias respiratórias e doenças do aparelho digestivo.

A população registada nos censos foi:[2]

População da freguesia de Candedo[3]
AnoPop.±%
1864 1 498—    
1878 1 515+1.1%
1890 1 404−7.3%
1900 1 414+0.7%
1911 1 454+2.8%
1920 1 437−1.2%
1930 1 554+8.1%
1940 1 925+23.9%
1950 1 971+2.4%
1960 2 009+1.9%
1970 1 702−15.3%
1981 1 752+2.9%
1991 1 134−35.3%
2001 1 126−0.7%
2011 1 002−11.0%
2021 821−18.1%
Distribuição da População por Grupos Etários[4]
Ano 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos
2001 141 137 542 306
2011 102 111 458 331
2021 48 70 407 296

Património arqueológico

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Castelo de Porrais

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Conhecido, localmente, como Alto da Torre ou Alto do Castelo, foi um povoado fortificado da Idade do Ferro. A sua utilização como reduto defensivo prolongou-se pelo tempo e chegou mesmo à Idade Média. Erguido sobre um esporão com excelentes condições estratégicas e ampla visibilidade sobre o vale do Rio Tinhela, era defendido por uma muralha em "pedra seca" de xisto e granito. Uma segunda linha de muralha encontrava-se a uma cota inferior. Não foram muitos os fragmentos cerâmicos encontrados, sendo que os que o foram são de fabrico manual, micáceos e porosos.

Mamoa da Senhora dos Montes

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Localizada no Lombo das Colmeias, a mamoa data do período Neolítico e terá sido utilizada entre quatro mil e dois mil a. C.. O seu diâmetro máximo tem cerca de dezoito metros e a sua altura máxima ronda um metro e vinte. Nota-se uma grande cratera de violação na zona central e muita pedra miúda à volta devido à destruição da couraça pétrea. Servia para enterramentos de mortos.

Necrópole de Campas do Ladrilho

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A Necrópole situa-se na Serra do Alva e é está data como sendo da Idade Média. Foram encontradas no local algumas campas, denominadas localmente como as "campas dos mouros".

Termas e diversos

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Da época romana são alguns achados isolados em Caldas de Carlão, na margem esquerda do Rio Tinhela, perto da sua confluência com o Rio Tua. Aqui apareceram, em finais do século XIX, diversos vestígios romanos, como moedas, cerâmicas, uma ânfora e mosaicos. A nascente, que ainda existe e que é conhecida como Fonte Santa, fazem crer que aqui pode ter existido um edifício termal do período imperial.

Articulada com estas termas e, obviamente, com uma estrada a passar no local, era a Ponte de Caldas de Carlão. É uma ponte sobre o rio Tinhela, de um arco de volta perfeita, em granito, com pedra granítica aparelhada. O atual tabuleiro da estrutura, em betão, é de construção posterior.

Referências
  1. «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 10 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013 
  2. a b Instituto Nacional de Estatística (23 de novembro de 2022). «Censos 2021 - resultados definitivos» 
  3. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  4. INE. «Censos 2011». Consultado em 11 de dezembro de 2022 
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