Catarina Resende de Oliveira

Catarina Resende de Oliveira
Nascimento	fevereiro de 1946 (78 anos) Coimbra
Cidadania	Portugal
Alma mater	Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Ocupação	neurologista, professora universitária, cientista, médica
Distinções	Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública (2014) Mulheres na Ciência (2016)
Empregador(a)	Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Unidade Local de Saúde de Coimbra
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Catarina Resende de Oliveira (Coimbra, 1946), é uma médica neurologista e cientista portuguesa que se tem dedicado a estudar os processos que provocam a degenerescência neurológica responsável por doenças como o Alzheimer e a doença de Parkinson. Faz parte da direcção da Unidade de Inovação e Desenvolvimento do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra. Foi presidente do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e do Conselho Científico das Ciências da Vida e da Saúde da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Coordena o consórcio que reúne o Centro de Neurociências e Biologia Celular e o IBILI e é presidente da Agência para a Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB). ^[1][2][3]

Catarina Isabel Neno Resende de Oliveira, nasceu em Fevereiro de 1946 na cidade de Coimbra, onde o pai era professor de medicina na Universidade de Coimbra. ^[4]

Desde cedo que mostrou interesse pela fisiopatologia e pela biomedicina o que a levou a frequentar a licenciatura em medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, tendo concluído o curso em 1970. Uma vez terminado o curso ocupou a posição de assistente na faculdade. ^[4][1][5]

O seu interesse em seguir neurologia, inicia-se nas aulas do professor António Nunes Vicente e aprofunda-se ao conhecer Arsélio Pato de Carvalho que na altura dirigia um centro de investigação em biologia. Este centro transformou-se no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, onde ela irá trabalhar como investigadora, após se ter doutorado em neurologia em 1984 e do qual será nomeada presidente em 2003. ^[4]

Também ocupou o lugar de presidente do Conselho Científico das Ciências da Vida e da Saúde da Fundação para a Ciência e Tecnologia. ^[6][1]

Faz parte da comissão cientifica da Alzheimer Portugal e é presidente da Agência para a Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB). ^[7][3]

Durante a pandemia de Covid-19 defendeu que a investigação cientifica fundamental deve ser financiada e não descurada, pois esta garantiu aos investigadores científicos a flexibilidade e a capacidade de adaptação necessárias, para encontrarem soluções para os problemas provocados por este coronavirus. ^[3]

A sua investigação em neurociências  tem-se focado no estudo dos mecanismos que protegem o cérebro, e aqueles que provocam a sua degradação, levando ao aparecimento de doenças neurodegenerativas no ser humano, entre elas Alzheimer e Parkinson. ^[8]

É autora de mais de 300 artigos sobretudo sobre a doença de Alzheimer na qual é especialista. ^[9][10]

1965 - Prémio Dom Dinis, atribuído aos melhores alunos da Universidade de Coimbra ^[11]

1968 - Prémio Boerhinger da Universidade de Coimbra ^[11]

2006 - Recebeu o Prémio "Estímulo à Excelência" da Fundação para a Ciência e a Tecnologia ^[11][12]

2008 - Ganhou o Prémio Nunes Correa Verdades de Faria, pelo seu trabalho na área do envelhecimento, dado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ^[12]

2014 - Foi agraciada pelo Estado Português com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública ^[13][14]

2016 - O Ministério da Saúde português distinguiu-a com Medalha de Serviços Distintos, categoria ouro ^[8][15]

2016 - Foi homenageada com a Medalha de Ouro da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra ^[16][17]

2016 - Foi uma das investigadoras portuguesas homenageadas pelo Ciência Viva na primeira edição do livro Mulheres na Ciência ^[18]

2019 - Recebeu o Prémio Personalidade Saúde Sustentável ^[19][20]

2022 - A Sociedade Europeia de Investigação Clínica (ESCI) galardoou-a com a Medalha Albert Struyvenberg ^[21]