Consenso de Monterrey
O Consenso de Monterrey foi o resultado da Conferência Mundial sobre Financiamento para o Desenvolvimento, realizada na cidade mexicana de Monterrey, em março de 2002.[1][2] No encontro, reconheceu-se que as fontes financeiras externas não seriam suficientes para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e que seria necessário desenvolver novas estratégias para mobilizar recursos internos,[3] bem como para atrair investimentos privados e utilizar adequadamente os recursos recebidos.[4] Foram então discutidas as políticas nacionais para uma supervisão e regulamentação mais rígidas dos fluxos de capital, serviços bancários domésticos e empréstimos às corporações bem como supervisão dos bancos centrais.[2]
No entanto, a delegação dos Estados Unidos, liderada por Nicholas Negroponte, retirou essas propostas criando um consenso enfraquecido.[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ Jayme 2005, p. 175.
- ↑ a b c Handerson 2003, p. 34.
- ↑ OCDE, p. 78.
- ↑ ONU 2002, p. 7.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Handerson, Hazel (2003). Além da Globalização. São Paulo: Cultrix. 184 páginas. ISBN 9788531607813. Consultado em 3 de fevereiro de 2013
- Jayme, Fernando G (2005). Direitos humanos e sua efetivação pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Belo Horizonte: Editora del Rey. 208 páginas. ISBN 9788573087093. Consultado em 3 de fevereiro de 2013
- Lopes, Carlos; Theisohn, Thomas (2006). Desenvolvimento para Céticos. São Paulo: Editora UNESP. ISBN 9788571396906. Consultado em 3 de fevereiro de 2013
- OCDE (2010). Perspectivas Económicas em África 2010. São Paulo: OECD Publishing. 139 páginas. ISBN 9789264086982. Consultado em 3 de fevereiro de 2013
- ONU (2002). Financiamiento para el desarrollo sostenible en América Latina y el Caribe. De Monterrey a Johannesburgo (em espanhol). Johannesburgo: United Nations Publications