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Conclave de julho de 1276

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Conclave de julho de 1276
Conclave de julho de 1276
O Papa Adriano V
Data e localização
Pessoas-chave
Decano Pedro Julião
Vice-Decano Vicedomino de Vicedominis
Camerlengo Guillaume de Bray[1][2]
Protodiácono Riccardo Annibaldi[2][3]
Eleição
Eleito Papa Adriano V
(Ottobono Fieschi)
Participantes 13
Ausentes 1
Cronologia
Conclave de janeiro de 1276
Eleição papal de agosto-setembro de 1276
Brasão papal de Sua Santidade o Papa Adriano V

O conclave papal ocorrido entre 2 a 11 de julho de 1276 resultou na eleição do cardeal Ottobono Fieschi como Papa Adriano V depois da morte do Papa Inocêncio V.[3]

Cardeais eleitores

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O Papa Inocêncio V morreu repentinamente em 22 de junho de 1276, depois de só cinco meses de pontificado. No momento de sua morte havia 14 cardeais. O conclave contou com a participação de 13 deles.

Cardeais presentes

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Criado por Cardeais Por Cento
Papa Gregório IX (GIX) 01 7,14 %
Papa Inocêncio IV (IIV) 01 7,14 %
Papa Urbano IV (UIV) 09 64,29 %
Papa Gregório X (GX) 03 21,43 %
Total 14 100 %

Cardeal ausente

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Não participou do conclave:

As divisões entre os cardeais

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O Colégio dos Cardeais se dividiu entre os partidários do rei da Sicília, Carlos I de Anjou (incluindo os cardeais franceses e parte dos cardeais italianos, seu candidato era Ottobono Fieschi) e aqueles que se opunham à dominação dos Anjou na Itália (a maioria dos cardeais italianos, entre eles os Orsini e Coconati).

Os cardeais se reuniram em conclave na Basílica Laterana, em 2 de julho de 1276. Naquele momento, Carlos I de Anjou tomou a responsabilidade pelo cumprimento de guardião do conclave com as normas da Constituição "Ubi periculum". Por isso, quando passaram três dias de deliberações parecendo que os eleitores não tinham chegado a um acordo, foi ordenado a redução dos mantimentos. Carlos I em seu papel de "guardião" do conclave não foi imparcial: aos cardeais italianos (mais hostis a ele) só era entregue pão e água, enquanto que os aliados de Carlos (em sua maioria franceses) foram tratados de melhor maneira. Depois de nove dias foi eleito por unanimidade o candidato pró-angevino Ottobono Fieschi, sobrinho do Papa Inocêncio IV e legado papal na Inglaterra. Tomou o nome de Adriano V.

No dia seguinte depois de sua eleição, Adriano V emitiu uma bula na que suspendeu a vigência de Ubi periculum por considerar suas disposições demasiadas restritivas. Comprometeu-se a emitir novos regulamentos, mas morreu algumas semanas depois, antes de chegar a sua consagração e coroação.

Referências

Ligações externas

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