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14 a.C.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
SÉCULOS: Século II a.C.Século I a.C.Século I
DÉCADAS: 60 a.C.50 a.C.40 a.C.30 a.C.20 a.C.
10 a.C.0 a.C.010 • 20 • 30
ANOS: 19 a.C.18 a.C.17 a.C.16 a.C.15 a.C.
14 a.C.13 a.C.12 a.C.11 a.C.10 a.C.9 a.C.

14 a.C. foi um ano comum do século I a.C. que durou 365 dias. De acordo com o Calendário Juliano, o ano teve início e terminou a uma terça-feira. a sua letra dominical foi F.

  • Marco Licínio Crasso e Cneu Cornélio Lêntulo, cônsules romanos.[1]
  • Os edis curuis, que haviam sido eleitos sob auspícios ruins, renunciam, mas são reeleitos de novo.[1]
  • A Basílica de Paulo se incendeia, e o fogo atinge o templo de Vesta; os objetos sagrados são levados ao Palatino pelas virgens vestais, e são guardados na casa do sacerdote de Júpiter.[2] A basílica foi reconstruída por Emílio,[quem?] descendente da família do homem que a havia construído, mas com financiamento de Augusto e os amigos de Paulo.[quem?][3]
  • Os panônios se revoltam de novo, e são subjugados. Os comatos, grupo de lígures que habitavam os Alpes Marítimos, são reduzidos à escravidão.[3]
  • Herodes, o Grande, que queria se encontrar com Agripa, que estava com seu exército avançando contra o Bósforo, é retido por ventos contrários em Quios, cujo pórtico se encontrava em ruínas desde as Guerras Mitridáticas. Herodes dá a eles dinheiro para que o pórtico seja reconstruído, em sua glória antiga. Herodes consegue, finalmente, se encontrar com Agripa em Sinope. Eles renovam sua amizade, e as forças de Herodes participam da campanha de Agripa.[4]
  • A revolta no Bósforo Cimério é sufocada,[5] por Agripa.[4] Escribônio, que se dizia neto de Mitrídates VI do Ponto, havia recebido o reino de Augusto, se casado com Dínamis, filha de Fárnaces II do Ponto e viúva de Asandro do Ponto, e deveria governar como regente em nome da sua esposa.[5]
  • Júlia, a filha de Augusto e esposa de Agripa, visita Ílio à noite, e corre grande risco na travessia do Rio Escamandro; Agripa multa a cidade em 100.000 dracmas de prata. Nicolau de Damasco é enviado, como embaixador, para convencer Herodes que os habitantes não tinham como saber que Júlia estava lá, e Herodes consegue de Agripa que a multa seja abonada.[4]
  • Agripa enviou Polemão, rei da parte do Ponto que fazia fronteira com a Capadócia, que encontrou Escribônio morto, assassinado pela população quando soube do avanço de Polemão.[6] Polemão, com ajuda de Agripa, submeteu o Reino do Bósforo, se casou com Dínamis e passou a reinar, com a permissão de Augusto.[7][4] Foi votado que um triunfo deveria ser celebrado em honra a Agripa, que acabou não sendo celebrado.[8]
  • De passagem pela Jônia, Agripa, Herodes e Nicolau de Damasco ouvem, dos judeus, queixas contra os gregos, que os atazanavam nos festivais religiosos. Agripa ordena que os privilégios dos judeus sejam restaurados.[4]
  • De volta a Jerusalém, Herodes conta o que conseguiu para os judeus da Ásia. Os judeus ficam muito felizes, e desejam felicidade ao rei.[4]
Referências
  1. a b Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 24.1 [em linha]
  2. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 24.2
  3. a b Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 24.3
  4. a b c d e f James Ussher, The Annals of the World [em linha]
  5. a b Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 24.4
  6. a b Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 24.5
  7. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 24.6
  8. Dião Cássio, História Romana, Livro LIV, 24.7
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