Economia do Sri Lanka
Colombo é a maior cidade do Sri Lanka e seu centro financeiro. | |
Moeda | Rúpia do Sri Lanka |
Ano fiscal | Ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, SAFTA |
Estatísticas | |
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PIB | $88,223 (nominal, em 2018) $290,561 bilhões (PPC, em 2018) |
Variação do PIB | 3,2% (2018) |
PIB per capita | $ 4 067 (2010) |
PIB por setor | agricultura 12,6%, indústria 29,8%, comércio e serviços 57,6% (2010) |
Inflação (IPC) | 4,2% (2018) |
População abaixo da linha de pobreza |
23% (2008) |
Coeficiente de Gini | 49 (2007) |
Força de trabalho total | 8,937 milhões (2017) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 7,8%, indústria 30,5%, comércio e serviços 61,7% (2017) |
Desemprego | 4,4% (2017) |
Principais indústrias | processamento de borracha, chá, coco, tabaco e outros produtos agrícolas; telecomunicações, seguros, bancos; turismo, construção naval, roupas, têxteis; cimento, refino de petróleo, produtos da tecnologia de informação, construção civil |
Exterior | |
Exportações | $ 15 bilhões (2018) |
Produtos exportados | têxteis e roupas; chá e pimenta; diamantes, esmeraldas, rubis; coco e derivados, manufaturados de borracha, peixe |
Principais parceiros de exportação | Estados Unidos 20,59%, Reino Unido 12,87%, Itália 5,51%, Alemanha 5,29%, Índia 4,54%, Bélgica 4,43% (2009) |
Importações | $ 20,98 (2017) |
Produtos importados | têxteis, produtos minerais, petróleo, alimentos, máquinas e equipamentos de transporte |
Principais parceiros de importação | Índia 20,73%, República Popular da China 13,45%, Singapura 7,26%, Irã 6,7%, Coreia do Sul 5,23% (2009) |
Dívida externa bruta | $51,72 bilhões (79% do PIB, em 2017) |
Finanças públicas | |
Receitas | 12.,07 bilhões (2017) |
Despesas | 16,88 bilhões (2017) |
Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A economia do Sri Lanka é baseada na exportação de produtos primários, como grafite, produtos têxteis, chá, coco e borracha. A posição geográfica da ilha, cuja capital Colombo é um dos portos mais importantes do Oceano Índico, tem sido o principal estímulo da economia.
Em 1977 o governo abandonou as políticas de estatização de substituição das exportações por outras orientadas ao mercado e às exportações, incluindo-se incentivos ao investimento estrangeiro. Porém, em 1983 iniciou-se uma guerra civil entre as etnias cingalesa e a minoria tâmil que se prolongou até 2009, causando grandes danos à economia do país. Apesar disso, o produto interno bruto do país cresceu quase 5% ao ano nos últimos 10 anos. Os gastos do governo em desenvolvimento e no combate aos Tigres de Liberação do Tamil Eelam fizeram com que o PIB crescesse quase 7% ao ano entre 2006 e 2008[1].
Até o início da década de 1990, o Sri Lanka era o maior exportador mundial de chá, porém a guerra fez com que os investimentos em seu cultivo - na maior parte financiados por companhias britânicas - declinassem ano a ano. O turismo, apesar de ainda figurar como uma importante fonte de divisas, também sofreu com o conflito.