A educação é essencial para criar um mundo mais justo. Por isso, estamos firmando parcerias para ajudar estudantes em mais de 100 países e regiões, apoiar profissionais de educação, criar oportunidades de aprendizado fora da sala de aula e promover equidade e justiça racial. Porque quanto maior for o acesso ao ensino, mais chances as pessoas terão de realizar seu potencial.
Educação para levar estudantes, líderes, quem inova, comunidades e o mundo adiante.
Ao lado de quem ensina para levar o aprendizado adiante.
Trabalhamos em conjunto com profissionais de educação para engajar e inspirar estudantes. Também investimos no desenvolvimento de suas carreiras proporcionando recursos, como currículos, orientações e ferramentas.
a ensinar
programação.
E a mudar vidas.
Ensinando educadores a ensinar programação. E a mudar vidas.
Antes de se tornar instrutor no Miami Dade College, Eduardo Salcedo se dedicou a suas paixões pelo ensino, tecnologia e pessoas como cientista de dados e estudante de tecnologia da informação.
Em 2022, Eduardo encontrou uma nova maneira de fazer a diferença. Ele se inscreveu em um curso que ensina profissionais de educação a dar aulas de programação. Uma colaboração entre o Miami Dade College, a National Coalition of Certification Centers (NC3) e a Apple Community Education Initiative, essa formação oferece capacitação a quem ensina para ajudar a transformar estudantes em profissionais por meio de treinamentos, programas educacionais e certificações.
Desde 2020, Miami viu um aumento significativo de empregos na área de tecnologia, e o Miami Dade College está preparando a comunidade para preencher essas vagas. A instituição se dedica a ajudar sua população diversificada, grande parte imigrantes, a entrar para a força de trabalho local e global com o que precisam para prosperar. A parceria da faculdade com a NC3 está trazendo profissionais como Eduardo para o grupo de instrutores.
“As pessoas precisam ser bilíngues. Todo mundo tem que saber programar”, comenta Eduardo.
O aprendizado em pares é um dos pilares do curso de duas semanas da NC3. Com pouca ou nenhuma experiência em programação, cada professora ou professor obtém a certificação para capacitar mais profissionais a ensinarem o que aprendem. O currículo é elaborado com os materiais de ensino desenvolvidos pela Apple usando a linguagem Swift. Assim, é fácil para quem não tem conhecimento prévio aprender a programar, criar protótipos de apps e ensinar outras pessoas a fazerem o mesmo.
“Ensinar quem ensina é muito diferente de ensinar estudantes”, afirma Eduardo. “Começamos com perguntas do tipo ‘Como falar com estudantes que não sabem nada sobre programação? Como explicar um assunto para alguém que nunca tocou em um Mac?’ Nosso foco está nas estratégias e em como obter sucesso.”
Eduardo agora é instrutor sênior na NC3 e dá treinamentos presenciais para o corpo docente de outras faculdades públicas e sem fins lucrativos. É impressionante que 96% das pessoas que participam do seu curso passam nas provas de certificação.
Um dos alunos que prosperou depois de aprender programação com Eduardo no Miami Dade College foi Luis Napoles. Apenas seis meses depois que Luis saiu de Cuba rumo aos Estados Unidos, seu app, On Watch, foi destaque em uma demonstração do programa. Essa conquista foi um grande marco para sua nova vida nos EUA e para suas ambições profissionais. Hoje, ele é um profissional de TI qualificado e trabalha em tempo integral em Miami, onde aplica os conceitos que aprendeu no curso de Swift da Apple.
Mas o curso oferece muito mais do que novas habilidades e notas altas. A NC3 criou uma comunidade de profissionais de educação em todo o país.
Muitos participantes colaboram para melhorar o conteúdo e os métodos de ensino. E esse grupo está expandindo rapidamente. O Miami Dade College faz parte do Global Hispanic Serving Institution (HSI) Equity Innovation Hub e atua como um centro regional para promover inovação e equidade, uma iniciativa com apoio da Apple em parceria com a Universidade da Califórnia, em Northridge. Essas distinções, e um grande investimento da Apple, permitem que Eduardo e o Miami Dade College contribuam com outras HSIs interessadas em preparar estudantes para obter sucesso nas carreiras mais procuradas na área de tecnologia.
“Em quase dois anos na NC3, conheci de 40 a 50 instrutoras e instrutores que estão mudando vidas ao ensinar novas habilidades que podem ser aplicadas no trabalho imediatamente”, comenta Eduardo.
Ampliando o acesso a uma educação mais inclusiva.
Diagnosticada como autista quando pequena, Jordyn Zimmerman tinha muitas ideias e pensamentos, mas até os 18 anos ela teve dificuldade para se comunicar, quando obteve ajuda para ter acesso ao iPad e aos apps de comunicação. Com esses instrumentos, ela começou a demonstrar seu conhecimento, expressar sua curiosidade e defender seus interesses. Na luta pelo acesso a ferramentas de comunicação robustas para ela e outras pessoas com dificuldades, Jordyn sempre enfatiza que a falta de expressão não significa ausência de linguagem.
Jordyn é formada em política educacional pela Universidade de Ohio, onde trabalhou para tornar a experiência na faculdade mais inclusiva para ela e outras pessoas. Ela também concluiu um mestrado em educação no Boston College e está fazendo um MBA.
Por meio de suas experiências na área acadêmica, ela identificou as desigualdades e injustiças sofridas por quem tem deficiência e decidiu expandir sua luta para ajudar outras pessoas. Jordyn iniciou diálogos sobre os sistemas e estruturas que geram falta de equidade. Agora, por meio de políticas e parcerias, ela continua a reduzir as barreiras de acesso ao aprendizado.
Graças aos seus esforços, Jordyn foi indicada para a presidência do conselho da CommunicationFIRST, uma organização nacional sem fins lucrativos. E participa do Committee for People with Intellectual Disabilities (PCPID) da presidência dos EUA. Nessa posição, ela colabora com órgãos governamentais para identificar barreiras e oportunidades, influenciar políticas e promover iniciativas que apoiem a inclusão e a acessibilidade para pessoas com deficiência.
“É incrível contribuir para a melhoria dos sistemas. É um trabalho contínuo, e não tenho todas as respostas. Mas, se eu conseguir iniciar conversas que ampliem o acesso por meio de políticas e parcerias, será um grande avanço”, conta Jordyn.
O trabalho de Jordyn está centrado em acessibilidade e inclusão, para dar acesso a experiências e produtos que todos possam usar e aprender. E, embora a acessibilidade seja um componente da inclusão, por si só não é suficiente. “Para promover uma verdadeira inclusão, além das ferramentas tecnológicas, é preciso contar com apoio físico ou digital para que as pessoas com deficiência possam circular por seus ambientes com dignidade, respeito e autonomia”, declara Jordyn.
Como chefe de estratégia de produto do Nora Project, ela participa da elaboração de currículos que fornecem ferramentas para professores e estudantes ajudarem a evitar práticas excludentes, além de oferecer uma estrutura para avaliar, pesquisar, colaborar e eliminar barreiras ao pertencimento. Esses recursos permitem que estudantes gerem ideias, definam coletivamente problemas relacionados ao acesso e identifiquem soluções inovadoras para o projeto e a implementação.
“Ensinar outras pessoas nos faz pensar como uma comunidade e traz soluções mais inovadoras para os problemas”, afirma Jordyn. “Por sua vez, isso permite que todo mundo participe plenamente.”
Como parte da comunidade de Apple Distinguished Educators (ADE), um grupo de pessoas pioneiras no ensino que usam a tecnologia da Apple para transformar a educação, Jordyn demonstra liderança intelectual entre seus pares para garantir que tenham acesso a estratégias inovadoras de ensino e aprendizado para estudantes com deficiência.
Foi creditado a ela a mudança de pensamento de ADEs sobre tecnologia assistiva em sala de aula. Jordyn é uma importante representante e compartilha recursos na Apple Education Community, um centro de desenvolvimento profissional online para profissionais de educação que usam tecnologias da Apple, incluindo currículos que integram princípios de design inclusivo. Seu trabalho permite que educadoras e educadores tenham acesso a mais oportunidades para desafiar os sistemas que perpetuam a exclusão.
“Tenho muito orgulho de estar em um espaço com tantos profissionais de ensino incríveis e de impactar a vida das pessoas”, conclui Jordyn.
Leia a publicação de Jordyn Zimmerman no fórum da Apple Education Community
Aprender inglês aprendendo a programar.
Para muitos imigrantes e refugiados nos Estados Unidos, ingressar em uma nova comunidade pode ser uma experiência muito difícil. As barreiras linguísticas muitas vezes são um obstáculo, especialmente quando se trata de encontrar emprego ou continuar os estudos.
Em Idaho, o objetivo do programa Onramp é capacitar a força de trabalho local por meio da qualificação de professoras e professores e da ampliação de oportunidades para estudantes. Esse programa estadual é uma parceria entre a Apple, a Boise State University, a Idaho Digital Learning Alliance e o College of Western Idaho (CWI). Para integrantes do time do CWI como Sarah Strickley, ajudar imigrantes e refugiados a melhorar suas habilidades de comunicação em inglês permite que se sintam mais próximos das suas comunidades e façam a diferença. “A equidade só é possível se formarmos lideranças que reflitam o mundo”, afirma Sarah.
O curso de inglês como segundo idioma do CWI oferece aulas gratuitas de inglês e formação digital para falantes de outras línguas. Com o apoio da equipe de Community Education Initiative da Apple, o programa incorpora o currículo Criatividade para Todos, uma introdução a Desenvolva em Swift e fornece equipamentos para ajudar na aquisição de habilidades de informática.
Sarah Strickley ensina inglês há mais de 10 anos e criou um curso que promove o aprendizado da língua por meio da programação e vice-versa. Ela leciona para mais de 150 alunas e alunos vindos de 30 países e que falam mais de 31 idiomas com diferentes níveis de escolaridade e experiência com tecnologia. Alguns nunca haviam tocado em um iPad, enquanto outros têm certificações avançadas no país de origem. O que é comum a todos é a barreira de comunicação que limita as oportunidades de emprego. “O objetivo é oferecer um programa sustentável do qual todos possam participar, independentemente do nível de educação”, explica Sarah. Seu método de ensino de idioma e programação reforça os pontos fortes e habilidades específicas de cada participante.
“Misturar criatividade, senso de comunidade e programação é uma fórmula mágica, pois a tecnologia se destaca e preenche as lacunas de linguagem ou aprendizado”, defende Sarah.
Para Sarah, a criatividade desempenha um papel importante em aproximar as pessoas e a comunidade. Ela incorpora a Aprendizagem Baseada em Desafios, um método de resolver problemas do mundo real usando tecnologia, que frequentemente acaba representando a primeira interação de muitos estudantes com suas comunidades. Eles aprendem a estabelecer vínculos de forma ativa e resolver problemas com criatividade, ao mesmo tempo que ganham autoconfiança e acumulam um capital social valioso.
Imigrantes e refugiados muitas vezes chegam a Idaho sem contatos ou sistema de apoio. Os esforços de Sarah com o CWI permitem que sejam ouvidos e encontrem seu espaço no lugar que agora chamam de lar.
Sarah esclarece: “Cada um de nós tem um conjunto de conhecimentos, não importa o idioma, o sotaque, o histórico ou as circunstâncias. A educação nos ajuda a compartilhar essas experiências uns com os outros para aumentar o entendimento mútuo.” Para ela, a tecnologia funciona como um equalizador, colocando todos em pé de igualdade. Com aparelhos em mãos e novos conhecimentos de tecnologia, cada membro da comunidade tem a capacidade de encontrar seu caminho ou até escrever sua própria história de sucesso.
As comunidades avançam.
Há um provérbio que diz: “O melhor momento para plantar uma árvore foi há 20 anos. O segundo melhor momento é agora.” Em Birmingham, Alabama, a Ed Farm busca cultivar habilidades digitais e talentos na área de tecnologia por várias gerações. No início de 2020, a Apple firmou uma parceria com a rede municipal de escolas de Birmingham, a Alabama Power Foundation e a TechAlabama para lançar a Ed Farm. O objetivo é promover a equidade na educação e desenvolver a força de trabalho do futuro. As oportunidades e a tecnologia se tornaram mais acessíveis neste ecossistema educacional voltado à comunidade.
Moradores da região de Birmingham de todas as idades podem participar da Ed Farm de diversas formas. Com o apoio de especialistas do Apple Professional Learning, o programa Teacher Fellows capacita profissionais de ensino que gostam de inovar na aprendizagem e ajuda a integrar o currículo Programação para Todos da Apple nos seus planos de aula. O programa Student Fellows desenvolve as habilidades de jovens dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio por meio da Aprendizagem Baseada em Desafios, uma abordagem que usa a tecnologia para solucionar problemas reais. E o programa Pathways to Tech oferece um curso gratuito sobre a linguagem de programação Swift da Apple, que também promove a aquisição de credenciais de ensino superior (pós-secundário). A Ed Farm tem uma conexão única com Birmingham, já que conta com o apoio da comunidade e foi criada pensando nela, tudo para reimaginar a educação usando a tecnologia.
“Nunca se é velho demais para aprender algo novo. Se você não está aprendendo, não está crescendo”, defende Nikia Hackworth, participante do programa Pathways to Tech.
Nikia Hackworth acredita que o Pathways to Tech foi uma experiência transformadora para sua vida e a da sua família. Depois de uma longa carreira no setor financeiro, ela viu informações sobre a Ed Farm nas redes sociais que despertaram seu interesse. “Não há nada de errado em aprender coisas novas”, afirma Nikia ao descrever sua experiência no Pathways to Tech e como adquiriu mais conhecimento sobre programação e tecnologia. Ela passou a empregar essas habilidades digitais na nova carreira de analista de negócios. Sua função não requer programar. Ela precisa falar a língua que envolve a programação enquanto atua como um elo entre as equipes de tecnologia e de negócios.
Além de ensinar as pessoas a programar, a Ed Farm mostra que a área de tecnologia abre vários caminhos, como donos de produto, gerentes de projeto, analistas de negócios como Nikia e muito mais. Ela realmente acredita que a educação ajuda a crescer. "Quanto mais você souber, mais vai crescer.”
A Ed Farm é uma parceira de educação digital para comunidades e seu impacto abrange o ensino fundamental e médio, o ensino superior e até os profissionais, ajudando a transformar Birmingham no Vale do Silício do sul dos Estados Unidos. A parceria dá visibilidade para oportunidades que os moradores talvez não soubessem que existiam e abre novas portas para o crescimento. “Para crescer, precisamos sair da caixinha em que nos encontramos e entrar em outra caixa para podermos florescer e virar a grande árvore que deveríamos ser”, conclui Nikia.
Uma cultura de criatividade e inovação.
Hollyhill, um distrito de Cork, na Irlanda, é onde está localizada a sede da Apple na Europa. É também onde fica o Terence MacSwiney Community College, uma escola técnica de Cork para adolescentes de 12 a 18 anos. Em 2015, a gestão da escola firmou parceria com a Apple.
Como parte da colaboração, pessoas voluntárias da Apple passaram a trabalhar ao lado de professoras e professores para implementar os programas Programação para Todos e Criatividade para Todos, criados para estimular o engajamento estudantil. Além disso, a Apple forneceu os fundos e a tecnologia necessários para uma experiência prática de aprendizado.
A parceria teve um impacto positivo na comunidade. Estudantes do Terence MacSwiney Community College passaram a ter acesso ao que há de mais moderno em tecnologia e criatividade e, com o trabalho voluntário da Apple, descobriram carreiras que muitos nem sabiam que existiam. “Essas pessoas superinteressantes vieram à nossa escola, abriram novas perspectivas na mente dos estudantes e permitiram que pudessem sonhar também”, explica Eva Corbett, professora do ensino médio na Terence MacSwiney.
“Muitos jovens só percebem o quanto são criativos quando iniciam o programa Criatividade para Todos”, conta Eva. “Mas é só começar a desenhar em um iPad para descobrir um novo mundo de inovação.”
Eva Corbett, que dá aulas baseadas nos cursos da Apple, viu em primeira mão os resultados dessa iniciativa e tem inúmeras histórias de sucesso para contar. Uma delas surgiu em uma aula de Programação para Todos, em que os adolescentes desenvolveram um protótipo de aplicativo chamado Food Fund. “O app foi criado para auxiliar na gestão de um projeto de ação social também idealizado por alunas e alunos com o fim de reduzir o desperdício de comida nas escolas locais, redistribuir alimentos para uma instituição de caridade próxima, chamada Penny Dinners, e conscientizar sobre as necessidades alimentares da nossa comunidade”, conta Eva.
Outro exemplo citado pela professora é o de um grupo de alunas que escreveu uma música chamada “Live Out Loud”, como parte de uma aula de Criatividade para Todos. A canção era tão poderosa que foi selecionada para fazer parte de uma campanha nacional do governo para celebrar jovens LGBTI+. A banda agora usa o GarageBand e o iMovie para produzir suas próprias músicas e vídeos. “A consequência para o futuro delas será a confiança para experimentar coisas novas”, comemora Eva.
De acordo com a professora, a parceria com a Apple trouxe uma cultura de criatividade e inovação ao Terence MacSwiney Community College. “Muitos jovens só percebem o quanto são criativos quando iniciam o programa Criatividade para Todos. Mas só precisam começar a desenhar em um iPad para descobrir um novo mundo de inovação.”
Preparando estudantes de
hoje
para as oportunidades do amanhã.
Estamos ajudando a preparar pessoas de todas as idades com aprendizagem criativa, desenvolvimento de habilidades e experiências reais para suas futuras carreiras.
Gerando confiança. Criando apps.
A Universidade Rutgers em Newark tem a maior diversidade estudantil do país. Muitos estudantes estão em busca do diploma mesmo sem documentação ou residência fixa, além de outros obstáculos. A equipe de profissionais de educação da universidade defende que, para que essas pessoas tenham a oportunidade de ingressar na faculdade, é preciso estabelecer contato quando ainda estão no ensino médio. Esses profissionais acreditam que um dos melhores incentivos é a programação.
Para ajudar a construir uma ponte entre o ensino médio e a faculdade, a liderança da universidade criou um programa de treinamento com duração de sete semanas chamado (G)eneration Code. Dirigido pela ex-vice-reitora Dra. Sherri Butterfield e desenvolvido em colaboração com o Prime Factors Learning Lab, o programa adota uma abordagem abrangente para o desenvolvimento de jovens. O Prime Factors é uma iniciativa sem fins lucrativos criada por Elliot Ikheloa, ex-aluno de Harvard, com seus amigos de infância Emmanuel Larose e Daniel Gadabor. Eles fundaram a organização com o objetivo de retribuir para a comunidade, e trabalham com o campus de Newark da Universidade Rutgers para impulsionar os sonhos de estudantes locais do ensino médio.
O treinamento segue o currículo desenvolvido pela Apple para ensinar programação e desenvolvimento de apps completamente funcionais, ao longo de sete semanas, usando a linguagem Swift no Mac e iPad. Também estão incluídas atividades para estimular o trabalho em equipe, como escalada, arte e até mesmo a criação de um mural que é exposto no campus.
A Apple apoia o programa com aparelhos Mac e iPad, além de conectar estudantes com as equipes da Apple de diferentes departamentos, revelando que o crescente mundo da tecnologia oferece muitas possibilidades. A Apple também fornece bolsas de estudo e oportunidades de ensino profissional dentro da rede da Iniciativa de Educação Comunitária da Apple para promover mais avanços no desenvolvimento de apps e no treinamento na linguagem Swift.
Muhammed Fakunmoju, estudante da Universidade Rutgers em Newark, participou do (G)eneration Code durante o ensino médio. Na época, ele não sabia que faculdade escolher e questionava seu futuro no ensino superior como estudante indocumentado. Mas, após conhecer a comunidade e o corpo docente do campus, ele sentiu o cuidado e a dedicação da direção e percebeu que havia encontrado o lugar certo. Muhammed agora está no segundo ano na Universidade Rutgers em Newark com uma bolsa de estudos e um estágio no gabinete da vice-reitora. Por meio de um programa apoiado pelo campus, a universidade até ofereceu assistência no processo para obter sua cidadania. Para ele, a experiência com o (G)eneration Code transformou sua jornada educacional e pessoal. Agora, ele está de volta ao programa como instrutor júnior.
“Quero mudar o mundo, e acredito que a ciência da computação vai me ajudar”, declara Muhammed.
Muitas outras pessoas que frequentaram o (G)eneration Code estão causando um impacto na comunidade de Newark. Para isso, elas usam o Swift e o Xcode no Mac para desenvolver apps que solucionam problemas comunitários. Um dos apps ajuda a encontrar acesso aos cuidados de saúde, e outro ajuda enfrentar a insegurança alimentar local conectando pessoas a bancos de alimentos.
A parceria entre a Universidade Rutgers em Newark, o (G)eneration Code e a Apple revelam o impacto que iniciativas estudantis de programação inclusivas e abrangentes podem ter, além da importância do apoio institucional.
“Para a administração, o objetivo é desmantelar sistemas ou implementar novos que ajudem estudantes a concretizar seu potencial”, afirma a Dra. Sherri.
Inspirando as novas gerações por meio da mentoria comunitária.
Como ex-professora de ensino fundamental e atual empreendedora, Seretha Tinsley passou a vida trabalhando em prol da comunidade por meio da mentoria. Desempenhando diversos papéis de liderança na National Coalition of 100 Black Women, Inc. desde 2009, ela encontrou inspiração e propósito contribuindo para a orientação de jovens mulheres negras da comunidade, dando início a uma nova geração de líderes dentro da organização.
Serenity Bryce, uma jovem que começou na instituição como estagiária em 2020, agora trabalha com Seretha na liderança do programa educacional mais impactante da organização, o Keeping It 100 with Code. Embora de gerações diferentes, ambas são exemplos brilhantes de mentoras que interligam suas experiências individuais a uma missão coletiva: a de apresentar a programação para a juventude.
“A programação está em tudo que fazemos. A gente percebeu que precisava conhecer o assunto e garantir que jovens tivessem informação, acesso e orientação”, conta Seretha.
Com 62 capítulos em 27 estados, a National Coalition of 100 Black Women, Inc. é a porta-voz de meninas e mulheres negras no mundo todo e busca promover a mudança na equidade de gênero nas áreas de saúde, oportunidade econômica e educação. Com um número relativamente pequeno de mulheres negras representadas no setor de tecnologia, Seretha e Serenity perceberam a necessidade de um programa que aproveitasse as turmas de estudantes de tecnologia para ensinar uma nova linguagem que as preparassem para uma carreira nessa indústria.
As alunas que participam do programa Keeping It 100 with Code não têm experiência com o desenvolvimento de apps, e muitas vêm de comunidades com poucos recursos. Em cinco meses, elas passaram do nível básico ao avançado do currículo baseado no Programação para Todos da Apple. E 80% das alunas se formam e compartilham o projeto que desenvolveram, o que é impressionante. As de nível avançado até compartilham o design do app usando Xcode. Para apoiar o programa, a Apple fornece aparelhos, conteúdo de programação e orientação de diferentes equipes da empresa.
“A iniciativa não só ensina a programar, mas cria um espaço onde as jovens podem colaborar positivamente com suas colegas”, afirma Seretha.
Seretha lembra de uma estudante mais reservada do que as outras. Durante a cerimônia de formatura do programa, ela revelou que tinha uma deficiência de aprendizagem que a impedia de participar ativamente. Ao longo do curso, a aluna desenvolveu a confiança necessária para expressar como conquistou algo que nunca pensou ser possível: aprender a programar.
“A melhor parte de trabalhar com essas jovens é vê-las crescer e desenvolver a autoconfiança, até estarem prontas para o mundo. Para mim, é o ponto alto do meu trabalho”, declara Serenity. As alunas aprendem a resolver problemas, a identificar erros no código e a trabalhar em equipe para encontrar soluções. Essas habilidades importantes são repassadas para preparar cada uma delas para uma vida bem-sucedida.
Usando a programação como base, Seretha e Serenity trabalham juntas para melhorar os resultados profissionais de futuras gerações de meninas e mulheres negras na área de tecnologia. A história delas representa o que o próprio programa espera. O início da orientação, nesse caso entre duas mulheres em uma organização, pode gerar um efeito cascata que impacta os programas desenvolvidos e a repercussão que eles causam nas comunidades que atendem.
“Trabalhar com Seretha é uma honra e uma grande alegria”, afirma Serenity. “Como uma mulher jovem desta geração, como muitas outras no nosso programa, buscamos orientadoras que podem nos mostrar o caminho e dar confiança para voar.”
“Acredito profundamente que, se você esperar o melhor de alguém, você receberá o melhor”, conclui Seretha.
Preparando educadores.
Criando oportunidades.
O Women’s Empowerment Center, uma extensão da penitenciária da região, foi inaugurado em fevereiro de 2023 no centro de Houston, no Texas, para ajudar a transformar a vida de mulheres encarceradas. A equipe e as pessoas que fundaram o programa se dedicam a ajudar mulheres a conseguir empregos relevantes e a interromper o ciclo de encarceramento. O centro fornece apoio abrangente que inclui programas educacionais projetados pelo Houston Community College. Ele também oferece oficinas de capacitação e oportunidades de orientação, além de desenvolvimento pessoal e cura emocional.
Um dos cursos oferecidos é o Apple Technology Fundamentals, com duração de seis semanas, liderado por Jorge Gabitto, conhecido como Mr. G por sua turma de estudantes. Jorge é um educador apaixonado com o desejo de contribuir com a comunidade e fazer a diferença na vida de pessoas que muitas vezes se sentem esquecidas.
“Quero que todo mundo saiba que presidiários também são seres humanos. Precisam de habilidades para seguir em frente e conseguir trabalho”, diz ele.
Jorge acredita que a educação tem o poder de transformar e que é uma ferramenta vital para a reabilitação e o empoderamento. Durante as aulas no Apple Technology Fundamentals, as residentes do Empowerment Center dedicam seu tempo em um laboratório Apple equipado com aparelhos iMac, MacBook Pro e iPad. O curso ensina a usar o Numbers para criar planilhas, administrar orçamentos e usar tabelas dinâmicas para negócios. A escrita é uma das competências básicas do programa, por isso as residentes usam o Pages para redigir cartas profissionais, criar currículos e escrever para a família. E, como muitas das alunas querem aprender a criar música, Jorge elaborou lições usando o GarageBand para que elas possam se expressar de forma criativa e terapêutica. Por fim, a introdução à programação é feita usando o Swift Playgrounds. O curso apresenta a programação e as carreiras nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática.
Christina, uma das residentes do centro, explica que passou a maior parte da sua vida lutando contra o vício e que já foi presa diversas vezes desde os 15 anos de idade. Ela acha que o Women’s Empowerment Center é diferente da penitenciária municipal, porque ele a ajudou a se erguer e aprender habilidades importantes para a vida.
“Tenho metas que quero conquistar e sei que eu posso chegar lá graças a esse programa. E as aulas do Apple Technology Fundamentals me deram uma segunda chance e ampliaram minhas opções de carreira”, afirma Christina.
Christina também gostou das aulas de redação. “Escrevi uma carta para meu falecido pai e uma mensagem de agradecimento para minha filha de 11 anos porque ela teve que assumir responsabilidades enquanto estou aqui.” Cristina ganhou confiança em si mesma e em suas habilidades. “Já passei por muita coisa. Sei que posso ser alguém, encontrei isso em mim. Afinal, eu já cheguei até aqui.” Christina planeja conquistar seu diploma de equivalência do ensino médio e continuar estudando quando sair da penitenciária, e pretende ser eletricista.
Esta iniciativa é uma prova do potencial das oportunidades e da resiliência do ser humano.
Desenvolvendo talentos locais em Detroit.
Natural de Ohio, Telayne Keith afirma: “Acredito muito nas minhas alunas e alunos e no que são capazes de fazer. Não sei se eles sabem, mas eu sei.” Telayne leva a paixão pela educação e pela comunidade para onde quer que vá. Ela é uma das muitas pessoas talentosas em Detroit que estão abrindo novos caminhos no mundo atual tão voltado à tecnologia. Ela começou atuando como facilitadora no Boys & Girls Clubs of Southeastern Michigan (BGCSM), ensinando os fundamentos do design e da criação de protótipos de apps centrados na pessoa, e agora é líder e mentora de design na Apple Developer Academy.
Desde julho de 2021, a Apple se uniu ao BGCSM e ao Grow Detroit’s Young Talent (GDYT) para apoiar o programa Code to Career. O programa reúne estudantes de 16 a 18 anos para criar soluções para desafios da comunidade em áreas como moda sustentável e mobilidade, com o intuito de desenvolver habilidades e preparar jovens para o ensino superior e carreiras no futuro.
Como facilitadora, Telayne incorpora a Aprendizagem Baseada em Desafios (CBL) da Apple — uma metodologia que usa a tecnologia para solucionar problemas reais — e orienta grupos de estudantes a identificar as necessidades da região e desenvolver soluções inventivas. “Não podemos ir além do que já temos sem expandir o que conhecemos. A curiosidade é muito importante” disse ela. Sua turma conseguiu perceber o potencial criativo individual e descobrir como cada pessoa pode fazer a diferença. Telayne reflete sobre sua formação, e relembra como a mãe usava métodos parecidos aos da CBL para incentivar a busca de respostas por meio de pesquisas e visitas a museus.
“A educação não se resume necessariamente a quatro paredes e um livro, é o que se aprende com as pessoas ao redor que não se parecem ou pensam como você”, explica.
Mesmo não tendo experiência prévia em programação, ao final do programa, suas alunas e alunos podem apresentar com confiança protótipos de apps para membros do judiciário e legislativo de Michigan. Outras pessoas da turma entram para o Apple Developer Academy Foundation Program, um curso de 30 dias que ensina noções básicas de programação e design, e tem até quem se inscreve no programa de um ano.
Ela acredita que sempre existe um jeito de traçar seu caminho na vida e a educação torna isso possível. Junto com os especialistas do Apple Professional Learning que apoiam o BGCSM estão promovendo um ciclo de desenvolvimento positivo entre a população de Detroit. Estudantes da Apple Developer Academy estão voltando para as instituições em que se graduaram para compartilhar suas jornadas e inspirar as novas gerações. “Educação na verdade é poder", afirma Teylane, e o ensino capacita cada indivíduo a tornar Detroit ainda melhor.
Tradição e tecnologia de mãos dadas.
Em Ya’an, Sichuan, estão as mais antigas plantações de chá já registradas na escrita chinesa. Os quatro rios da cidade e os picos ao redor formam o ambiente ideal para o cultivo. O reconhecimento mundial do chá produzido na região em breve será igualado pelos talentos inestimáveis do local.
Em 2015, a Apple passou a apoiar a China Foundation for Rural Development (CFRD) para ajudar a organizar produtores em cooperativas e treinar essas pessoas para vender seus produtos de forma mais eficiente. Líderes da cooperativa contribuem para desenvolver as habilidades de produtores e promover o empreendedorismo em todo o ecossistema de comércio eletrônico chinês. E, em 2020, a Apple ajudou a CFRD a estabelecer a Mengdingshan Academy, com o objetivo de levar treinamento em habilidades digitais a mais de mil lideranças rurais a cada ano.
Ying Wang, diretora da cooperativa, aprendeu a usar a tecnologia e aparelhos como o iPad para melhorar o cultivo. Segundo ela, tudo costumava ser anotado no papel e, graças ao iPad, ficou mais fácil obter as informações e competências necessárias para melhorar a produção de chá. Muitos entram na Mengdingshan Academy sem nunca ter visto nem usado um tablet. Líderes como Ying motivam essas pessoas a aprender, porque ela acredita que a tecnologia capacita a comunidade. Mais de 3.300 líderes de cooperativas como Ying aprenderam as habilidades de treinamento digital na Mengdingshan Academy.
Ao mesmo tempo, com o apoio da Apple, a CFRD tem trabalhado em parcerias na criação de um currículo de ecologia ambiental para a revitalização rural. O treinamento foi feito para promover uma cultura de desenvolvimento sustentável e aprimorar as habilidades da liderança de cooperativas rurais.
“A diretoria da cooperativa é como um conjunto de sementes nas comunidades, que cria raízes e brota”, Ying repete as palavras da sua professora ao avaliar o impacto da educação. A Mengdingshan Academy conta com um currículo abrangente, que inclui eficiência da produção sazonal, conhecimento da cadeia de fornecimento, marketing e até como vender melhor os produtos. Assim as pessoas podem usar suas novas habilidades digitais para cultivar chás ainda melhores para exportação e prosperar na economia local. “Estamos na era da tecnologia e da informação, e não mais na era agrícola tradicional. Treinar nossos talentos ajuda a promover a transformação”, completa Ying.
Antes da criação da Mengdingshan Academy, muitos jovens de onde ela mora se mudavam para a cidade em busca de oportunidades. Agora podem optar por ficar em seus locais de origem graças aos altos padrões de desenvolvimento do setor, acesso a tecnologias inovadoras e mais treinamento técnico. Ying fica feliz ao ver os jovens permanecerem e espera que surjam novos talentos na vila para construírem juntos uma comunidade mais próspera.
A CFRD está ampliando a abrangência das práticas recomendadas da fundação para áreas rurais em mais províncias. A Apple também premiou 20 lideranças de cooperativas rurais com bolsas de estudos por seu excelente desempenho para ajudar na ampliação de seus negócios, incentivando um novo grupo de pessoas a aprender de forma independente e impulsionar o desenvolvimento de áreas rurais.
“A educação influencia cada etapa da nossa vida”, afirma Ying.
Como diretora da cooperativa, Ying estuda e pesquisa formas de gerenciar melhor a cooperativa e unir seus membros. O resultado? A receita dos integrantes aumentou e suas habilidades digitais elevam continuamente a qualidade de seus produtos. O renome dos chás de Ya’an está crescendo devido a esses talentos da região. “Quando nascemos, todos somos iguais e ninguém sabe nada. É a educação que oferece a possibilidade de criar quem você é. Então, você fica seguro o suficiente para explorar os arredores e aproveitar sua jornada pessoal”, conclui.
Fortalecendo a igualdade por meio da educação.
As comunidades negras, latinas e indígenas contam com a parceria e o apoio da Apple para ampliar seu alcance.
Soluções locais. Alcance global.
Para a organização sem fins lucrativos Enactus, criar oportunidades e tornar o mundo um lugar melhor são iniciativas que começam com a comunidade. Em parceria com lideranças de negócios globais, a Enactus cria soluções empresariais para problemas locais, incentivando mudanças sustentáveis que causam impacto econômico no longo prazo.
O programa Enactus Community Change Makers, com a parceria da Apple, atinge esses objetivos ampliando de forma equitativa o acesso à educação em ciência da computação em faculdades e universidades. Assim, ajuda estudantes a construírem suas carreiras na crescente indústria de apps para iOS no México.
Nove universidades participam do programa, incluindo a Tec de Monterrey (Tec), totalizando 12 Laboratórios de Desenvolvimento para iOS. Cada um deles é equipado com aparelhos Mac e iPad doados pela Apple e currículo inspirado na Aprendizagem Baseada em Desafios (CBL) da Apple e nos recursos do Programação para Todos. Desde 2017, a gestão e o corpo docente dos laboratórios mostraram a estudantes como aproveitar a tecnologia de formas mais significativas com os cursos de programação com Swift. Além disso, em 2021, foram incluídas aulas de noções básicas de ciência da computação para jovens da comunidade.
Para Elvia Rosas, professora da Tec e Apple Distinguished Educator, isso significa inspirar estudantes com questionamentos sobre probabilidades, levando-os a imaginar o mundo como eles gostariam que fosse.
“A tecnologia tem o poder de criar soluções para resolver alguns dos problemas na nossa comunidade”, declara Elvia.
Elvia é uma das professoras que participa do programa Community Change Makers da Enactus. Ela começou a ensinar ciência da computação na instituição após uma carreira de 14 anos no setor de tecnologia. Desde que criou seu primeiro software durante sua juventude, em uma pequena cidade perto de Monterrey, Elvia acredita que a programação é um meio de estabelecer comunidades e gerar mudanças significativas. Ela incentiva suas alunas e alunos a “realmente entender que podemos fazer a diferença no mundo”.
Muitos estudantes entram no curso sem qualquer experiência em programação. Já nas primeiras cinco semanas, começam a desenvolver com Swift, criando algoritmos de aprendizado de máquina com o framework CreateML da Apple e projetando apps de computação espacial para o Apple Vision Pro. Ao final do curso de 10 semanas, uma turma colaborou com a Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde da instituição no desenvolvimento de apps personalizados, incluindo um que usa visão computacional para ajudar a identificar onde dar pontos em um ferimento, além de outro que usa modelos CoreML para analisar imagens de raio X de pulmão.
No programa Community Change Makers, centenas de estudantes participam de hackathons patrocinados pela Apple, com desafios criados por empresas mexicanas de destaque e abordando questões como equidade de gênero, saúde e bem-estar, educação e sustentabilidade. Quem participa desenvolve soluções baseadas em apps usando Swift e Xcode e apresenta o trabalho para empresas com vagas para desenvolvedores iOS.
Gaby Sanchez, membro da equipe vencedora do primeiro hackathon nacional para mulheres da Enactus, usou sua experiência para consolidar uma carreira na engenharia de software. “Não parei desde que vencemos. Já fui a cinco hackathons. É lindo ver tantas pessoas, especialmente mulheres, com a mesma paixão que você.” Gaby, aluna do Centro de Enseñanza Técnica y Superior Universidad de Tijuana, continua mantendo contato com outras participantes de hackathons para colaborar e trocar ideias.
E a representatividade do México nos programas globais da Enactus só tem aumentado. Quando o diretor executivo Jesus Esparza entrou na Enactus em 2009, o país era o menor membro. Agora, o México representa quase 50% dos projetos ativos e orgulha-se de ter apoiado universidades com 15 vencedores no Apple Swift Student Challenge de 2024. Jesus defende a plataforma global do programa e seu impacto local: “Estamos construindo uma comunidade internacional. Não apenas com ideias, mas com ações.”
Unindo programação, cultura e criatividade.
A cidade de Santa Fé, no Novo México, é conhecida por sua arquitetura histórica, cena artística vibrante e inconfundível patrimônio cultural espanhol, mexicano e de povos nativos. Também é lar de uma indústria tecnológica promissora. No entanto, grande parte da juventude nativa e latina local não tem acesso equitativo a essas oportunidades na tecnologia.
O Santa Fe Community College pretende preencher essa lacuna com o lançamento da Santa Fe Creative Coding Initiative para aumentar a oferta em programação e criatividade digital na cidade, tanto para quem aprende quanto para quem ensina. Com o apoio da Community Education Initiative da Apple, essa parceria leva um currículo de programação unificado para as escolas públicas de Santa Fé, a Santa Fe Indian School, a Boys & Girls Club Santa Fe/Del Norte e a STEM Santa Fe. Estudantes e profissionais de ensino recebem instrução em salas de aula, conferências, laboratórios de tecnologia recém-inaugurados e no campus da faculdade.
Para a Santa Fe Indian School (SFIS), fazer parte dessa parceria significou equipar os laboratórios de computação com aparelhos iPad e MacBook fornecidos pela Apple e revitalizar o departamento liderado pela instrutora Kate Sallah. Fundada originalmente pelo governo federal como uma forma de integrar crianças de povos nativos, a escola agora ensina meninas e meninos de tribos da região reforçando e preservando sua cultura e tradições. Além de cursos sobre línguas nativas e conservação da terra, as aulas de ciência da computação, em parceria com a Santa Fe Creative Coding Initiative, incorporam programação e criatividade digital nos currículos. Quem aprende faz projetos com foco nas próprias identidades tribais e adquire habilidades para compartilhar com a comunidade local.
Kate incentiva estudantes a programar o que desperta o interesse em cada um, e eles também aprendem a emparelhar os aparelhos Apple com plataformas eletrônicas programáveis como Arduinos e outros hardwares. Muitos se inspiram na cultura e arte dinâmicas de Santa Fé. Um grupo de pré-adolescentes está criando uma guitarra a laser com base em uma instalação artística que oferece uma experiência imersiva chamada Meow Wolf em Santa Fé. Estudantes na STEM Santa Fe estão orientando outro grupo na criação de um app em Swift no iPad. E ainda tem mais projetos que são influenciados por trabalhos artísticos nativos e latinos.
“As crianças realmente conseguem usar sua origem e conhecimento cultural”, afirma Kate. “Você pode se expressar da forma que quiser.”
A Santa Fe Creative Coding Initiative produziu um efeito cascata, com estudantes criando conexões entre escolas e dentro da própria comunidade. Ruby, filha de Kate e aluna da Santa Fe High School, é mentora entre seus pares e orienta estudantes do ensino fundamental da SFIS nos projetos do Criatividade para Todos da oficina STEM Pathways for Girls da STEM Santa Fe. Sua liderança diante de colegas é apenas um exemplo de como o programa inspira jovens residentes de Santa Fé. Ruby também orienta alunas e alunos do ensino fundamental e médio que frequentam as aulas de ciência da computação de Kate.
“Esse programa pode criar muitas oportunidades diferentes”, declara Ruby. “E isso é muito importante no futuro das carreiras.”
Programação que vai além.
Desde o lançamento do HBCU C2 em 2019, a Dra. Robbie Melton levou o programa para novos territórios. Ela é vice-presidente adjunta da Universidade do Tennessee para a National SMART Global Technology Innovation Strategies e vice-presidente interina para assuntos acadêmicos.
Em 2022, a HBCU C2 se expandiu para além dos Estados Unidos e desembarcou na África para atender estudantes de ensino médio e universitários, que cursavam faculdades de dois e quatro anos, em Monróvia e na África do Sul. O programa foi tão bem-sucedido nesses países que Gana também pediu para participar.
Em parceria com a HBCU African Education Coalition (HAEC), a instituição oferece seu curso de programação da Apple, reconhecido pela TSU, e o treinamento de certificação Apple Teacher no novo SMART Center localizado na St. Martin de Porres School, em Gana.
“Somos um mundo globalizado, e ele requer talentos globalizados. A HBCU C2 traz muitos benefícios para Gana graças à sua capacidade de ajudar a preencher a lacuna de habilidades digitais do país, fomentar a inovação e o empreendedorismo em um ecossistema de tecnologia promissor e promover desenvolvimento inclusivo pela capacitação de comunidades plurais”, diz a Dra. Robbie.
O curso é promovido pela HBCU C2, uma iniciativa da Universidade do Tennessee em parceria com a Apple para permitir que universidades historicamente negras (HBCUs) ofereçam oportunidades de programação e criatividade no campus e na comunidade. A HBCU C2 promove equidade em inovação e educação, e visa enfrentar os desafios locais por meio do design de apps e da linguagem de programação Swift da Apple.
A empresa ajudou a lançar o programa e está envolvida em vários níveis. Além de financiar bolsas de estudo e fornecer a tecnologia necessária para expandir a iniciativa, a equipe da Apple atua na elaboração do currículo e conteúdo do curso. Ela também ajudou a preparar instrutores com o programa Apple Teacher Training.
Além de Gana, Monróvia e África do Sul, o programa se espalhou para 46 HBCUs, todas comprometidas em atuar como um centro de inovação em suas comunidades. Parte desse compromisso inclui estabelecer uma equipe de inovação responsável pela implementação local, oferecer pelo menos dois cursos por ano letivo com estratégias de C2 e organizar aulas de programação e criatividade fora da universidade para todas as faixas etárias, inclusive estudantes do ensino fundamental e médio, atividades pós-escola e organizações da comunidade local.
Esse esforço compartilhado tem sido fundamental na diversificação da força de trabalho nos setores de tecnologia e criatividade e na redução da assimetria digital entre grupos minoritários sub-representados.
“Essa maior presença na África marca um passo em direção ao nosso compromisso com a educação global e a promoção de parcerias internacionais”, afirma a Dra. Robbie.
estudantes latinos.
Criando acesso e oportunidades para estudantes latinos.
Durante quase toda a infância de Amanda Quintero, ir para a faculdade não era uma opção. Como filha de imigrantes sem familiaridade com o ensino superior, a expectativa era que ela procurasse um emprego ao terminar o ensino médio. Foi só no final do último ano do colégio que uma professora substituta a encorajou a tentar uma universidade. Aquele encontro casual mudou para sempre a vida de Amanda. Foi o momento em que ela começou a acreditar que poderia e que tinha o que era preciso.
Hoje, a Dra. Amanda Quintero dedica sua carreira a garantir que estudantes universitários de primeira geração tenham as mesmas oportunidades que ela teve. Especialista em conteúdo para instituições educacionais dedicadas a pessoas hispânicas (HSI) e reconhecida por seus métodos inovadores que impulsionam o sucesso acadêmico, ela atua como conselheira sênior para excelência inclusiva e como diretora de inovação em equidade do Global HSI Equity Innovation Hub na Universidade da Califórnia, em Northridge (CSUN).
Lançado em parceria com a Iniciativa de Justiça e Equidade Racial (REJI) da Apple, o CSUN Hub gera um impacto significativo na vida de universitários de primeira geração em todos os Estados Unidos, unindo diversidade de pessoas e oportunidades. Graças à liderança visionária da Dra. Amanda, a iniciativa transforma as HSIs em todo o país para elevar o sucesso acadêmico. Estudantes pertencentes à comunidade latina, minorias e outros grupos historicamente excluídos desenvolvem as habilidades necessárias para seguir uma carreira nos campos da ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática, começando com o Miami Dade College (MDC) como o primeiro centro regional. Dessa forma, o MDC trabalhará para promover resultados equitativos em trajetórias educacionais nas áreas citadas, na preparação para o mundo profissional e nas oportunidades de transição para profissões nessas indústrias. Também compartilhará práticas baseadas em evidências e fortalecerá uma comunidade de práticas para instituições educacionais dedicadas a pessoas hispânicas (HSI). O Santa Fe Community College e a Universidade Rutgers em Newark colaboraram no programa com ofertas de ensino que fazem parte do portfólio nacional de práticas inovadoras que atendem grupos discriminados.
O objetivo é fazer uma contribuição relevante a essa população estudantil, em grande parte de primeira geração, proporcionando as experiências pedagógicas e as habilidades necessárias para se tornarem profissionais qualificados. Para isso, o Global HSI Equity Innovation Hub conecta as próprias HSIs a recursos, líderes experientes e uns aos outros, compartilhando soluções que possam acelerar a equidade educacional e contribuindo para a criação de uma força de trabalho futura mais inclusiva e diversa.
“A diversidade de talentos é um bem que favorece todos nós”, afirma a Dra. Amanda. “É um círculo virtuoso, em que estudantes investem seu talento nas suas próprias comunidades de origem para superar a desigualdade intergeracional.”
“A primeira vez que meus pais pisaram em um campus universitário foi no dia da minha formatura”, conta a Dra. Amanda. “Não quero que essa seja a experiência de outras pessoas.”
O Global HSI Equity Innovation Hub representa uma mudança de paradigma, transferindo a responsabilidade pelo sucesso acadêmico dos jovens para as HSIs, que devem trabalhar para apoiar os estudantes. Cabe à própria gestão a tarefa de avaliar suas estruturas, políticas e práticas sob a perspectiva da igualdade. O Hub capacita discentes, docentes e administrativos a realizar essa transformação, o que a Dra. Amanda acredita ser crucial para abordar com eficácia a educação centrada na equidade. O outro foco importante do programa é envolver a família de estudantes de primeira geração, que muitas vezes está desconectada da vida na universidade.
“A primeira vez que meus pais pisaram em uma universidade foi no dia da minha formatura”, conta a Dra. Amanda. “Não quero que essa seja a experiência de outras pessoas.”
Ao incluir os jovens e suas famílias na programação, chegar à faculdade e conquistar um diploma deixa de depender do acaso.
povos originários.
Aprendendo sobre a cultura e a história dos povos originários.
Até recentemente, a história das Primeiras Nações ficava de fora dos currículos no Canadá. As regulamentações históricas e contínuas da lei sobre os indígenas de 1876 — que tentava integrar uma população ampla e variada de povos das Primeiras Nações em uma sociedade alheia — e o impacto dos internatos, que impediram que ao longo de gerações 150 mil crianças expressassem sua cultura, foram muitas vezes ignorados. O último internato do Canadá fechou em 1997, alimentando ainda mais o movimento em favor do ensino da cultura e da história das Primeiras Nações nos dias de hoje.
Em 2015, a Assembleia das Primeiras Nações (APN) reuniu lideranças educacionais de todo o Canadá. A APN apresentou um conjunto de artefatos, mapas de internatos e outros materiais para ajudar profissionais de educação a ensinar a história canadense segundo a ótica das Primeiras Nações. A demanda por esse material foi enorme.
Isso inspirou a Apple a formar uma parceria com a APN com o objetivo de aumentar o acesso de estudantes indígenas e não indígenas à educação. Renee St. Germain, diretora de idiomas e aprendizagem da APN e membro da Rama First Nations, explica: “Profissionais de ensino e estudantes têm dificuldade para encontrar recursos confiáveis sobre cultura e história”. Ela integra um projeto em andamento com a Apple para disponibilizar recursos digitais relacionados à história das Primeiras Nações.
O resultado são ferramentas educativas práticas sobre os direitos, a cultura e a história das Primeiras Nações, que podem ser baixadas da internet. O It’s Our Time: The AFN Educational Toolkit inclui um conjunto crescente de livros interativos do Apple Books que ajudam profissionais indígenas e não indígenas a incorporar novas perspectivas à sala de aula e promover o espírito de cooperação, compreensão e ação.
“A educação é fundamental para resolver grandes problemas, eliminando o racismo sistêmico e a discriminação. Todos nós frequentamos a escola, e o sistema precisa mudar para apoiar melhor a sociedade e as culturas atuais”, afirma Renee.
A Apple ajudou a APN a desenvolver 15 livros para o Apple Books em inglês e francês. Hoje, os esforços combinados dos Apple Distinguished Educators, da Iniciativa de Educação Comunitária da Apple, de especialistas pedagógicos, de lideranças educacionais indígenas e organizações continuam capacitando profissionais para ensinar a história das Primeiras Nações. Renee defende que “sempre é um bom momento para iniciar a conversa com todas as pessoas, sem importar a idade”.
Professoras e professores finalmente podem integrar as Primeiras Nações aos currículos com eficiência e despertar um diálogo sobre essa história delicada. “A equidade é prioridade em tudo o que a APN faz, e o kit de ferramentas está voltado para as Primeiras Nações”, declara Renee. Ela enfatiza a importância de estudantes de Primeiras Nações se sentirem corretamente representados. “Há estudantes de Primeiras Nações em quase todas as turmas”, afirma. O sistema está mudando em todo o Canadá, e está ganhando mais força para tornar a educação equitativa para estudantes de Primeiras Nações e de futuras gerações.
Renee agora trabalha em parcerias com conselhos escolares para ampliar esse alcance. Como existe muita diversidade nos povos das Primeiras Nações, a Apple e a APN continuam colaborando com as lideranças educacionais das Primeiras Nações para desenvolver edições do material específicas para cada região. Isso pode refletir melhor as respectivas tradições, idiomas e culturas.
Para Renee, ainda há trabalho a fazer pelos povos das Primeiras Nações, como proporcionar moradia, igualdade de direitos e segurança cultural para estudantes e profissionais de ensino. A educação faz parte do processo. “Se não for possível ter equidade na educação, onde mais será?”, questiona ela.
Nosso trabalho na educação não termina aqui.
Educação básica
Com a tecnologia Apple, profissionais de educação despertam a criatividade de alunas e alunos por meio de produtos, apoio e currículos que criam um aprendizado sem igual.
Universitários
Os aparelhos Apple funcionam muito bem juntos e oferecem toda a potência e compatibilidade de que você precisa para se sair bem na faculdade e depois dela.
Ensino superior
A Apple leva inovação para todo o campus, da pesquisa de ponta às competições esportivas e atividades diárias de estudantes e professores.
Mais sobre a Apple e a Educação.
Guiados pelos nossos valores.
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Inovação na cadeia de fornecimento
Nossa prioridade é oferecer locais de trabalho seguros, respeitosos e solidários para todas as pessoas.
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Acessibilidade
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Meio ambiente
Temos o compromisso de zerar as emissões de carbono em toda nossa cadeia até 2030.