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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O Partido Nacional-Socialista no Brasil (PARTE I)

Manifestação do partido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, estádio do Renner.



Por: André Marques

Um assunto ainda muito pouco estudado nas nossas aulas de história, mesmo hoje em dia (e porque "não se encaixaria?") é a história do Partido Nacional-Socialista no Brasil. Isso porque se pararmos para observar, é de uma relevância histórica tremenda essa sincronia única das relações Brasil e Alemanha em um período onde a realidade política e internacional era bem diferente do que é hoje em dia. O que nos faz automaticamente refletir sobre o assunto de forma curiosa.

O inicio da criação do partido Nacional-Socialista Alemão no Brasil tem inicio mesmo antes da ascensão do NSDAP na Alemanha com Adolf Hitler como Chanceler e está obviamente ligada a influencia da imigração alemã a América portuguesa dos anos 20-30, onde ganhara voz e espaço.

Assim como em todos os países onde se fincou, fora da Alemanha, o partido assumiu sempre um caráter de "célula internacional". E a célula brasileira foi, como mostram recentes documentos revelados por pesquisadores do Brasil, a maior fora do território alemão, contando com aproximadamente 2.822 membros filiados (pelas estatísticas da AO, para o ano de 1937) mas isso não conta de forma alguma os simpatizantes e membros não filiados, visto que o partido ainda contava em diversas cidades do sul-sudeste com jornais de grande circulação periódica e encontros e celebrações organizados. A aproximadamente 4.500 (se considerarmos o total de membros que foram registrados no Partido durante toda sua atuação). A região Sudeste abarcava a maioria dos militantes seguida pela região Sul; os três círculos que possuíam maior número de filiados eram os de São Paulo (sede do partido)


esta foto foi tirada no Clube da sociedade germânica em São Paulo, anos 30

O tema foi novamente redescoberto graças ao trabalho inédito de tese de doutorado da historiadora e pesquisadora da USP (Universidade de São paulo), Ana Maria Dietrich, feito na década passada, desde 2002. O trabalho, sendo considerado o mais abrangente sobre o tema da história do nacional-socialismo no Brasil, emergiu relatórios, fotos e ilustrações guardados no Ministério das Relações Exteriores e no Arquivo Federal da Alemanha, em Berlim, e no Instituto de Relações Exteriores, em Stuttgart. O que emerge dessa papelada é o retrato inédito desse período da história. O esforço da pesquisadora, que passou seis anos escarafunchando uma montanha de dossiês e prontuários, resultou a tese de mestrado com 300 páginas. É o primeiro estudo a revelar, de maneira pormenorizada, sobre como estavam estruturados no Brasil. "Trata-se de um trabalho inédito, não só pelas novas informações sobre o tema, mas pelos documentos que vieram a público", diz a professora Maria Luiza Tucci Carneiro, uma das maiores especialistas no período e orientadora da tese de Ana Maria Dietrich.

A Imigração alemã ao Brasil



Imigrantes alemães chegando ao Brasil no séc. XIX



A vinda de populações alemãs para o Brasil como processo migratório ocorreu nos séculos XIX e XX para várias regiões do Brasil. As causas deste processo podem ser encontradas nos frequentes problemas sociais que ocorriam na Europa e a fartura de terras no Brasil. Inicialmente foi uma pratica oficial do governo imperial iniciada por D. João VI e que recebeu continuidade por D. Pedro I e D. Pedro II, o incentivo a imigração teutônica ao Brasil, desde meados de 1820. Inicialmente no Rio de Janeiro e depois para os estados do Sul e São Paulo majoritariamente.



Inicialmente os colonos provinham em maior número do campo, devido ao frequente processo de evasão ocorrido por conta do processo de industrialização do século XIX ocorrido na Europa. Mas logo, com a superpopulação das cidades, populações urbanas também aderiram a partida para países como o Brasil e outros da América. Assim milhares de alemães das mais diversas partes aqui se estabeleceram vindos não como os italianos e portugueses, em grandes levas mas num lento processo gradativo porém quase colonizador das áreas mais despovoadas do país na época como o interior sulista, fundando várias cidades importantes da região. Pelo menos até 1940, 22,34% da população catarinense e 19,3% da população gaúcha descendia de alemães. Somente entre 1920 e 1930, 75.801 alemães imigraram para o Brasil. E esse processo de migração só foi terminar na década de 60.

Imigrantes alemães no Sul do Brasil

O Sul do Brasil recebeu a esmagadora maioria dos imigrantes alemães, porém, a presença germânica no Sudeste do Brasil é notável. Em Minas Gerais, a maior colônia alemã estabeleceu-se em Juiz de Fora, onde em 1858 chegaram aproximadamente 1.200 colonos, o que representava cerca de 20% da população da cidade na época.

Mais foi no século XX que chegou a maior parte dos imigrantes alemães ao Brasil. A maior parte desses imigrantes não mais iam para as colônias rurais, no processo de substituição da mão-de-obra escrava pela do colono assalariado que se fazia desde o fim do século XIX, pois rumavam para os centros urbanos: eram operários, artífices e outros trabalhadores urbanos, professores, refugiados políticos. A cidade de São Paulo recebeu a maior parte dessa nova onda de emigração alemã: em 1918 viviam na cidade cerca de 20 mil alemães. Outros rumaram para Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

típica família de imigrantes alemães 

Também houve grupos de alemães na década de 1940 que emigraram para o Brasil por conta da Segunda Guerra Mundial.

O início da célula no país

Já por meados da década de 1920, quando o NSDAP sob o comando de Adolf Hitler estava ganhado força na Alemanha da República de Weimar, começam a se propagar entre colonos e imigrantes recém-chegados, nos jornais e nos rádios, os ideais da Nova Alemanha e o renascimento do seu povo então assolado pela guerra e a miséria imposta pelos inimigos. Então, começasse a se formar os primeiros e modestos grêmios e associações nacional-socialistas dentre as comunidades. Em 1928, foi fundado em Timbó, Santa Catarina, a seção brasileira do Partido Nacional-Socialista. Após a ascensão do Führer ao poder, em 1933, criou-se a política necessária para que esses grupos fossem associados ao que se chamou de Auslandorganisation der NSDAP - Organização para os Negócios Estrangeiros do NSDAP (A.O). No ano seguinte, o governo alemão organizou um sistema de infiltração e de propaganda com os alemães radicados no estrangeiro, criando as células partidárias em diversos países onde houvessem colônias alemãs. Em 1937, Ernest Wilhelm Bohle, responsável pela AO, assumiu também funções diplomáticas na Embaixada Alemã no Brasil, permitindo que o Partido cumprisse ostensivamente a missão de salvaguardar os alemães do exterior.

Sociedade Nacional Socialista Alemã de São Paulo em desfile

Em pouquíssimo tempo, várias dessas instituições foram criadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba. A maior concentração de partidários deu-se no Estado de São Paulo, com 785 filiados ao Partido Nacional-Socialista. Entre eles havia operários, comerciantes, agricultores e industriais. Mas nem todo simpatizante precisava filiar-se ao partido.

O Governo de Getúlio e o Nacional-socialismo alemão

Com certeza, um fato que ajudara bastante a todas as organizações Nacional-Socialistas e Fascistas da época era o fato de o governo brasileiro, sobre o comando de Getúlio Vargas sempre se mostrara favorável aos fascistas e NS´s da Europa, e muitas das reformas de seu regime condizerem com essa simpatia e adoção de forma de governo. favorecidos com as relações amistosas entre os governos, e por segmentos conservadores da Igreja Católica e da imprensa, as células poderiam se desenvolver em diferentes partes do país com especial atenção para o Sul e São Paulo.

Várias pessoas importantes do governo de Getúlio Vargas de 1930 a 1945 nutriram admiração pelo governo da Nova Alemanha. Entre estas, estavam comandantes militares que apoiaram Getúlio Vargas na implantação da ditadura do Estado Novo como o general Eurico Gaspar Dutra (ministro da guerra de 1936 a 1945, e futuro presidente da República), o general Góis Monteiro (ministro da guerra em 1934) e Filinto Müller (chefe de polícia do Distrito Federal, futuro senador e líder do partido ARENA).

Jornais brasileiros da época sobre a política internacional do pré-guerra

Porém, essa relação era mais que simpatia ideológica. A Alemanha da época como parceira econômica, tornou-se de longe a maior importadora dos gêneros fabricados e exportados no país, desde o alimentício (café, leite, laranja) a matéria prima para diversos tipos industriais necessários ao desenvolvimento da crescente economia germânica, criando uma nova rota comercial rica e paralela aos monopólios de mercado internacional. Até mesmo o Banco Alemão Transatlântico tornou-se local de circulação dos adeptos Nacional-Socialista no Brasil e de muitos da comunidade alemã.

No âmbito da política internacional, os dois governos, tanto de Vargas quanto de Hitler, trabalharam conjuntamente no combate ao comunismo internacional. Não era segredo pra ninguém que a polícia política do Estado Novo e seus órgãos de censura receberam o devido treinamento da Gestapo (Policia Secreta Política) alemã, para combater tanto Integralistas, quanto as tentativas comunistas de golpe, como a de Prestes e Olga Benário financiadas pelo próprio Kommitern soviético.

Propagando difamatória Aliada

Logo de início, muito se especulava (a mídia inimiga alarmada) a respeito das condições de vida dos alemães em terras "tupiniquins". Tanto a mídia nacional quanto internacional evidenciava propositadamente sobre o calor das terras ingrimes de um país tropical e a impossibilidade do colono europeu em se estabelecer e fincar raízes.

O que já por si só evidenciava uma grande mentira, pois, de fato, os europeus em geral preferiam "descer" o país em busca de climas mais confortáveis. Como prova disso, citemos as fracassadas tentativas de colonização europeia no nordeste que pouco lograram. Porém, o sul do país sempre apresentou condições mais parecidas possíveis a sua terra natal e não é atoa que até hoje é visível nessa parte do país 

Este mapa da época (colorido artificialmente) ao lado direito, mostra uma esquematização da colonização alemã no sul do país. Escrito em alemão, mostra as áreas rosadas, que representam as povoações germânicas nas terras brasileiras.

Organização nas células

O jornal Deutscher Morgen (Aurora Alemã) – publicado em São Paulo desde 1932 – funcionou como um dos principais veículos da propaganda de Hitler no seio da comunidade alemã. A partir de 1934, passou a ser o órgão oficial da seção que coordenava as atividades do Partido Nacional-Socialista em todo o Brasil (NSDAP - Landesgruppe Brasilien), sob o comando do seu chefe Hans Henning von Cossel. A mesma empresa publicava também o almanaque Volk und Heimat (Povo e Terra Natal), que circulou entre 1935 e 1939.

Leitores do Aurora Alemã nas comunidades alemães do Rio de Janeiro

Publicado entre 16 de março de 1932 (um ano antes da ascensão de Hitler ao poder) e dezembro de 1941, Auto-proclamado "folha oficial do Partido NS no Brasil", foi o periódico do gênero de maior periodicidade do país. O jornal, cuja redação estava instalada no bairro da Mooca, em São Paulo, durante seus primeiros anos. Comandado por Hans Henning von Cossel, noticiava fatos ligados ao III Reich, divulgando pronunciamentos de Adolf Hitler e de outros expoentes do governo alemão. O "Aurora"  também relatava o que acontecia na filial do partido no Brasil e publicava anúncios convidando os leitores a contribuírem financeiramente com o Auxílio de Inverno Alemão, um programa de ajuda aos setores mais pobres da sociedade germânica.

Outros grandes jornais da época, eram o Der Deutschen Rio Zeitung (Jornal Alemão do Rio) Blumenauer Zeitung (Jornal de Blumenau), Urwaldsbote (Correio da Mata)

Até então, embora exista registro das atividades partidárias no Brasil desde 1928, somente em 1934 foi oficialmente fundada a Seção, na tentativa de centralizar a ação de grupos autônomos que surgiram espalhados pelo país até aquela data. As aspirações principais da organização eram levar a doutrina nacional-socialista aos alemães residentes fora da pátria-mãe e, onde fosse possível, encabeçar organizações de caráter germânico no Brasil, como clubes e consulados.

Hans Henning von Cossel



O homem que viera a se tornar líder do partido e de seus negócios no Brasil, chefe do jornal de língua alemã, von Cossel (foto ao lado), era adido cultural da Embaixada da Alemanha no Rio de Janeiro e líder - Landesgruppenleiter - da célula do NSDAP no Brasil, mantinha boa relação com o presidente do Brasil, Getúlio Vargas e Já se encontrou com Adolf Hitler (segundo registros, o encontro com Hitler, que foi para apresentação de relatórios, teria ocorrido em 1936).



Em 1935, o então comerciante alemão Hans Henning von Cossel descrevia a então bucólica Blumenau, em Santa Catarina: "Quem pode compreender a sensação que se tem ao encontrar no coração da América do Sul uma cidade em que é difícil ouvir uma palavra em português, em que as casas lembram uma pequena cidade da Alemanha central? Vêem-se aqui e ali palmeiras, mas elas parecem deslocadas num lugar onde até os poucos negros existentes falam alemão e se sentem como bons "alemães". Cossel, definitivamente não era apenas um entre os 230.000 imigrantes de origem alemã que habitavam o Brasil na década de 30. Oficialmente, tendo, como já dito, o cargo de adido cultural da Embaixada da Alemanha, no Rio de Janeiro, na verdade, exercia uma função estratégica: instalar e comandar, no Brasil, a célula do Partido NS. Foi eficientíssimo em sua missão. Documentos que hoje se encontram nos arquivos de órgãos federais alemães mostram que a seção brasileira teve o maior número de filiados (2.822) entre as 83 células espalhadas por todo o mundo, superando países que sofreram influência direta do III Reich, como Áustria e Polônia.

Dentro dessa estratégia, Von Cossel, radicado no Brasil desde 1931, como adido cultural na embaixada tinha um papel de destaque. Segundo o Ministério das Relações Exteriores alemão, era "um dos mais afortunados e confiáveis chefes dos Landesgruppe", como ficaram conhecidas as células do Partido Nazista em outros países. 

Mas seria um erro encaixá-lo como uma espécie de Füher brasileiro. Uma vez comandando como Landesgruppenleiter, com sede em SP, da qual as outras estavam submetidas, por sua vez, respondia ao AO - Ausland organisation der NSDAP (Organização para os Negócios Estrangeiros do NSDAP), de Ernest Wilhelm Bohle, em Berlim, que por sua vez respondia ao Ministro das Relações Exteriores, Joachim von Ribbentrop, que respondia a Hitler.

Ao que se sabe amais da vida deste homem é que Hans Henning von Cossel teve duas filhas: Jutta e Gisela e que morreu em 1997. Ana Maria conseguiu entrevistar duas filhas do comerciante. "Elas têm a lembrança de um homem que fazia muitas viagens pelo Brasil e para a Alemanha, mantinha uma boa relação com o então presidente Getúlio Vargas e chegou a ser recebido pelo próprio Hitler", conta a historiadora, que em 2001 escreveu a tese de mestrado "A caça às suásticas – o Partido Nazista em São Paulo sob a mira da polícia política".

Ele era muito bem visto por Vargas, que lhe deu de presente uma pintura sua com uma bela moldura. Ao deixar o Brasil, em 1942, após o rompimento do Estado Novo com o Eixo, Cossel, convidado a trabalhar no Ministério das Relações Exteriores, declinou e foi servir na Marinha. "Nisso não colaboro!", disse ele, segundo uma das filhas.

O partido nazista no Brasil foi algo diferente. A relação de Cossel com Hitler e Vargas (que, em carta ao Führer, o chamava de ‘grande e bom amigo’) tem um caráter especial que mostra a amplitude do movimento nazista no Brasil. Não era apenas um movimento de colonos "saudosistas", e sim algo que interferiu nos grandes escalões de poder da sociedade.

Os membros e as células no Partido

Calcula-se que até cerca de 5% dos imigrantes alemães então residentes no Brasil estiveram, em alguma época, associados ao Partido Nazi alemão, e a organização chegou a contar com membros filiados em 17 Estados brasileiros, cuja maioria residia em São Paulo. Porém, de início, somente alemães natos poderiam aderir ao Partido como sócios. Aqueles que não fossem mais que quisessem aderir ao partido deveriam atestar posteriormente sua comprovação como caucasiano (ariano) e aceitar a cultura germânica como cultura mãe.

Membros de célula paranaense reunidos

Porém, deve-se lembrar que a grande maioria dos imigrantes alemães não se filiou de fato as células presentes nos Estados. Por exemplo, atrás de São Paulo, com 785 filiados, exista Santa Catarina (Estado de Fundação) com 528. No Paraná, o partido foi o quinto maior (com metade dos filiados em Curitiba). Segundo o Censo da época, havia 12 mil alemães natos no estado, dos quais menos de 2% eram filiados. 

Lá, em geral, os militantes eram jovens (entre 25 e 35 anos); pertenciam à classe média, ou média alta, e trabalhavam como empregados em empresas alemãs, às quais mantinham constantes ligações com a pátria-mãe. Liderava-os, desde a fundação do núcleo em 1933, um funcionário do Consulado da Alemanha de Curitiba, Werner Hoffmann. 

Célula paranaense, Curitiba, com seu líder assinalado no centro

Enérgico e impositivo, Hoffmann usou de múltiplos artifícios para introduzir o Nacional-Socialismo nos clubes, sociedades e outras entidades germânicas; em seus depoimentos à polícia, descaradamente falava em “tomar de assalto” os clubes germânicos e mesmo o Consulado da Alemanha. Nesse último, a troca de um embaixador, transferido para a África, por pressão dos nazis, significou uma espécie de fusão entre o partido e o órgão governamental alemão.

Clube Curitibano da Década de 1940

Em algumas deliberações, que cabiam tradicionalmente à entidade consular, as questões eram antes remetidas ao líder da NSDAP, para ouvir-lhe um parecer. No Paraná, a resistência encontrada à pressão dos nazis não foi pequena, mesmo que ela não significasse, de imediato, uma recusa ao Nazismo como ideologia. Conta, Rafael Athaides, mestre em História pela Universidade Estadual de Maringá.

Anti-sionismo, anti-comunismo e interiorização

A convivência de alemães com judeus era rara, só há poucos registros. Nos anos 1930, a comunidade judia no país consistia de no mínimo 40 mil integrantes. O anti-semitismo local tornou-se um "discurso importado", ou seja, na prática ele quase inexistia(embora tenha existido, principalmente nas grandes cidades, como no Paraná, onde o embate o integralismo, judeus e alemães mais se deu, assim como em São Paulo) e, na teoria, ele existia na publicação de artigos contra judeus. Mas o tom era de luta entre os "judeus de lá" contra os "alemães de lá". Embora o mais grave seja que o lobby judaico até no Brasil rodeava de mentiras e inverdades o partido, o que o colocava sobre campo minado real no que diz respeito aos "nativos".

Acima: Grupo da célula de Hamburger berg (RS) em marcha em 1933. Abaixo: Os alemães de Ijuí e Nova Württemberg (RS) comemoram a ascensão de Hitler na Alemanha, em 1933

Apesar de não ter representatividade política, o partido nazista promoveu diversas atividades no Brasil. Os documentos reunidos comprovam. São fotos de partidários, convites para reuniões, cartões postais com imagens de Hitler, passeatas e outras manifestações públicas, revistas e jornais. As próprias crianças eram chamadas para participar da propaganda Hitlerista desde cedo.

A interiorização da colonização dos imigrantes alemães no sul permitiu que nessas localidades, o partido se desenvolvesse com maior força

Por isso, longe dos grandes centros urbanos, que por si só já ofereciam uma atmosfera bastante cosmopolita, a ideologia partidária se desenvolvera mais "ao pé da letra", se comparado ao fato da questão da tropicalização do elemento "germanizador" das comunidades. A esse processo, os historiadores chamam, "Nazismo rural".

Como pequeno exemplo disso, citemos o Nacional-Socialismo em Blumenau (SC), onde 70% da população no final dos anos 30 era composta por alemães ou descendentes, e destes, apenas 10% falavam português; 30% compreendiam a língua nacional, mas não se consideravam brasileiros.

A célula do Partido em Blumenau

O restante só compreendia o alemão e em Santa Cruz do Sul (RS), da década de 1930 tem pouco mais de 50 mil habitantes e nenhuma rua calçada. Apenas cinco mil viviam na parte mais desenvolvida da cidade. Dois jornais eram responsáveis por trazer notícias diretamente da Alemanha: o Volksstimme e o Kolonie. Pelo rádio também era possível acompanhar os discursos dos líderes alemães. Em 1933, mesmo ano que Hitler assume o poder, nasce uma célula do Partido Nazista na cidade.


Desfile em Blumenau. A Bandeira Nazi-alemã sempre estiada 

Em um prédio na Rua Tenente Coronel Brito, entre a Júlio de Castilhos e 28 de Setembro, ficava a Deutsh Haus - em português,Casa Alemã - um ponto de encontro dos filiados do Partido Nazista e simpatizantes. Os encontros eram públicos e abertos a quem compartilhasse da ideologia. Na Deutsh Haus, os visitantes reuniam-se para conferenciar, escutar as lideranças pelo rádio, assistir a filmes e entoar cânticos.

Hitlerjugend no Brasil

manifestação de celebração da Hitlerjugend. (ao fundo, a bandeira do Brasil)

O distanciamento das comunidades alemãs com os centros urbanos, fez com que o Estado Brasileiro omitisse durante gerações o dever de ofertar serviços básicos como: escolas, hospitais, instituições culturais e de lazer. Em conseqüência disso, os colonos alemães financiaram com seu próprio capital, instituições criadas por alemães para atender exclusivamente alemães.

Entre 1850 e 1930, o número de escolas mantidas pelas comunidades de origem alemã cresceu continuamente. No Rio Grande do Sul, por exemplo, elas passaram de 24 para 937 estabelecimentos de ensino. Em Santa Catarina não foi diferente. O caso de Blumenau é típico dessa tendência. Em 1928, das 200 escolas daquele município, nada menos de 132 eram alemãs.

Com tamanha população sendo alfabetizada exclusivamente em alemão, é natural que a imprensa publicada naquela língua tenha conhecido um crescimento igualmente expressivo. Dentre os vários jornais que eram impressos em alemão no Brasil desde o século XIX, destacava-se a Deutsche Zeitung (Jornal Alemão). Sua tiragem passou de cerca de 4 mil exemplares em 1882 para 55 mil em 1928.

Festa nazi na inauguração da escola alemã de Rolândia, no Paraná, em junho de 1935

Estima-se que, por volta de 1940, a ampla maioria dos membros da colônia alemã (70%) dispensava o uso do português em suas vidas públicas e privada. Isso significa que existiam 640 mil indivíduos que, mesmo tendo nascido no Brasil, falavam apenas o alemão.

Como organização ligada diretamente a esse partido, a Hitlerjugend no Brasil teve a adesão de 550 meninos e meninas alemãs e descendentes. Aqui os preceitos nazistas eram passados às crianças e jovens por meio da família e, principalmente, pela educação nas escolas. Estima-se que na década de 30 existiam cerca de 1.260 escolas alemãs no país, com mais de 50 mil alunos. Em muitas das escolas em comunidades alemãs utilizavam hinos e poemas nacional-socialistas para ensinar a língua e a cultura germânicas.

apresentação da Juventude Hitlerista em São Paulo

Todas elas contavam com subsídio do governo alemão e algumas haviam sido fundadas ainda no século XIX. Desde a ascensão de Hitler ao poder, as escolas passaram a ser vistas como importantes centros de difusão dos ideais nacional-socialistas.

Até o começo do Estado Novo (1937-1945), tais escolas funcionaram normalmente, sem preocupar o governo, já que ajudavam na educação dos jovens, desonerando as escolas públicas. Porém, a partir de 1938, com a campanha desencadeada por Vargas, que obrigou todas as instituições estrangeiras a se nacionalizar, as escolas alemãs passaram a ser vigiadas.

5 - O Governo Alemão e a expedição na Amazônia (relações mais que comerciais?)

Segundo o historiador René Gertz, no livro "O Fascismo no Sul do Brasil", muitos pesquisadores da área da História afirmam em suas teses que não existem evidências empíricas que indiquem que, efetivamente, haveria intenções de Hitler e do alto escalão da Alemanha nazista de planejar um ataque ou conquista em regiões na América Latina.

Existem diversas especulações de que os nazistas pretendiam criar uma área alemã no Brasil, mas historiadores descartam a hipótese porque esta intenção política nunca foi documentada. Na verdade, segundo historiadores, isso não passa de confusão.

Primeiro porque existiu uma expedição de alemães, patrocinada por nazistas, de 1935 a 1937, à Amazônia. “Na verdade, estas expedições de reconhecimento de território eram comuns à época. A questão é que um dos integrantes morreu durante o caminho e o enterram lá com uma cruz que existe até hoje”, afirma a historiadora Ana Maria Dietrich. A cruz, que tem uma suástica, é explorada como atração turística no Amapá.

Expedição subindo o rio Jari

O historiador Rafael Athaides lembra que a ideia de que os nazistas “agiam sorrateiramente para conquistar o Sul do Brasil é uma falácia veiculada pela mídia durante a Segunda Guerra Mundial.”

“Esse mito de ‘perigo alemão’ serviu durante o Estado Novo (1937–1945) por dois motivos”, diz Athaides. Um deles, o projeto nacionalista varguista, que via nos alemães uma ameaça nacional; outra, a aproximação do Brasil com os Estados Unidos durante a Segunda Guerra, que resultou em benefícios econômicos ao país, mas criou a necessidade de rompimento com a Alemanha.

artefatos nativos de estudo, mostrados para foto

No ano de 1935, um grupo de alemães, vindo de Belém, aportou em Santo Antônio da Cachoeira. Era uma expedição alemã científica. Os expedicionários subiram o curso do rio Jari além da cachoeira de Santo Antônio, montado a base de seu acampamento no local conhecido cachoeira de Macaquara.


Acima, aviadores no hidroavião saindo de Belém; abaixo, contato com nativos do norte amazonenses

Hermann Göring, ministro da Aeronáutica de Hitler, foi quem patrocinou toda a expedição, Faziam parte da expedição: Gerd Kahle, chefiando o grupo; Joseph Greiner, responsável pela ordem interna da expedição; Otto Schulz-Kampfhenkel, aviador, amigo de Hermann Göring. Participava também da expedição Gerhard Krause, mecânico de avião e operador de som e o experiente explorador Ernst Schaffer. A expedição foi conduzida, na prática, no meio da floresta pelos indígenas aparais, nativos da bacia  do rio Jari, que colaboraram alegremente carregando bandeiras nazistas e outros apetrechos. Vale ressaltar que esses índios, naquela época eram absolutamente ignorados pelo estado brasileiro. Quanto a expedição, terminara em 1937 e ficara conhecida como, Expedição Jari.

Adentrando na mata após a subida do rio

Entre a foz do Rio Jari, no Amazonas, e sua deslumbrante Cachoeira de Santo Antônio, há uma cruz de madeira, medindo três metros de altura por dois metros de largura, que há alguns anos é explorada como atração turística no Amapá. Debaixo dela jaz o teuto-brasileiro Joseph Greiner, ali sepultado em janeiro de 1936, vitimado pela selva. Feita sacrário, hoje a cruz é protegida por um telhado e encabeçada pelo entalhe de uma suástica.

Cruz com túmulo de Joseph Greiner. Foto da época e hoje, demonstra o respeito dos nativos pelos membros da expedição

Dentro do espírito do Lebensraum(a busca do “espaço vital” via expansionismo militar), o Brasil tinha potencial, A Amazônia igualmente interessava ao Reich por algum motivo, entre 1935 e 1937, outra expedição percorreu o rio Jari até a fronteira com a Guiana Francesa, resultando num documentário sobre o “enigma do inferno da mata”, feito pela UFA, o célebre estúdio cinematográfico alemão. 

Houve a “tentativa de fazer amizade entre alemães e índios”, sem falar nas caixas de peles de animais, esqueletos, fósseis e milhares de artefatos arqueológicos levados para a Vaterland, em sigilo, para análise posterior.

Veja Também:

- O Partido Nacional-Socialista no Brasil - PARTE II

27 comentários:

  1. Que artigo rico camarada!!!

    Você que pesquisou e organizou ele ou é de alguma fonte?

    Saudações

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  2. Eu mesmo pesquisei e compilei o artigo. (Foi esquecida a autoria do artigo) Na segunda parte colocarei todas as fontes de pesquisa. Muito obrigado, camarada.

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  3. KK NOS REGISTROS DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA DO MEU ESTADO HÁ MUITOS DETALHES DE ALEMÃES DO REICH QUE VINHAM AQUI SABER COMO ANDAVAM AS OPERAÇÕES MILITARES POIS HAVIA INTERESSE DO REICH NA ZONA ATÉ TEM UMA VERSÃO QUE DIZ QUE HITLER VEIO DE SUBMARINO PRA CA NUMA MANSÃO DE ALEMÃES NASCIDOS NA SUECIA QUE IMIGRARAM PRA ZONA DAÍ HÁ DUAS VERSÕES A PARTIR DESTA..UMA QUE ELE MORREU AQUI NO NOSSO SOLO E OUTRA QUE PASSOU UM TEMPO COMO ESCALA PARA A PATAGONIA OU NOVA SUABIA (MENOS PROVAVEL VISTO QUE TINHA MENOS INFRA-ESTRUTURA AINDA; ERA MAIS UM PROJECTO QUE NÃO PÔDE SER CONCLUIDO)

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  4. ATÉ HOJE TEM UMA AGUIA NAZI NUMA IGREJA ERGUIDA PELOS ALEMÃES E AS SUASTICAS QUE HAVIAM NO PALACIO DO GOVERNO FORAM RETIRADAS POR UM MAÇONICO VENDIDO SALOIO MIGRANTE AGENTE DOS JUDEUS AGITADORES

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  5. UM DANO IRREPARAVEL AO TESOURO HISTORICO DA PRIMEIRA METADE DO SECULO XX NO CONTEXTO DA IMIGRAÇÃO ALEMÃ E ITALIANA

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  6. TENHO UMA PRIMA DE SEGUNDO GRAU QUE DESCENDE DE UM DESTES ALEMÃES DE SEGUNDA GERAÇÃO; O CARA ERA OTIMO ESPOSO PRA MÃE DELA E FAZIA ATÉ COMIDA PRA ELA JA NAQUELA EPOCA, ENQUANTO ISSO HOJE VEJO UMAS MUDSHARKS SENDO TRATADAS COMO LIXO POR LIXOS E ACHAM MARAVILHOSO METE TANTO NOJO ESSAS PUTAS

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  7. A MELHOR AMIGA DE UMA PRIMA TAMBEM DESCENDIA DESSES COLONOS ALEMÃES E A IRMÃ DELA OBVIO; A IRMÃ DELA TEM UM BOM QI; A PELE DELA ERA MUITO BRANCA MAS EU NÃO SABIA QUE ERA ASCENDENCIA ALEMÃ; É DAQUELES TONS EXCESSIVAMENTE BRANCOS QUE PARECE QUE NUNCA VIU SOL; TEM UMA FAMOSA INFELIZMENTE MUDSHARK QUE TAMBEM DESCENDE DO MESMO GRUPO DE COLONOS E FOI NOIVA DE UM JOGADOR MUITO FAMOSO DAS COPAS E AGORA TA CASADA COM UM JOGADOR BEM FAMOSO TAMBEM DAS COPAS; MAS ESSA JÁ TA CONTAMINADA COM AQUELE DESNEUROTIPO POS-CAFE VIA DUTRINO PORCO

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  8. UMA PENA QUE O ARTIGO SÓ FALA DE POUCOS ESTADOS - HAVIAM CLUBES ALEMÃES E COLONOS NUMA EXTENSÃO LONGITUDINAL IMENSA - OS DO ESPIRITO SANTO FORAM DOS MAIS PERSEGUIDOS JUSTAMENTE POR ESTAREM ILHADOS POR 3 ESTADOS POPULOSOS E MAL HABITADOS

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    1. Olá, camarada KVRGANIVS NOSTRATORVM.

      Bom, em breve, como esse é apenas o primeiro artigo, postaremos outros artigos referentes a historiografia da célula Brasil do NSDAP. E todos que quiserem nos mandar material de pesquisa, pode mandar, que nós os publicaremos (caso permitam) e nos ajudara na divulgação de nossa própria história.

      Abraços

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    2. FALEI LONGITUDINALMENTE QUIS DIZER A NÍVEL LATITUDINAL

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    3. COM CERTEZA SE EU TIVESSE ACESSO AOS REGISTROS DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E TUDO O QUE RECOLHERAM EM DADOS E DEPOIMENTOS DOS ALEMÃES QUE VINHAM DO REICH PRA CA COLHER DADOS E COLABORAR COM OS SIMPATIZANTES DO REICH NA LATITUDE NÃO HESITARIA EM COLABORAR, MAS NÃO SOU FUNCIONARIO ESTATAL MUITO MENOS NA AREA DA ARQUIVOLOGIA DA SEGURANÇA PUBLICA, MAS VALEW FOI OTIMO SEU POST E ESPERO QUE NOS PROXIMOS VC´S CITEM OUTRAS COMUNIDADES ALEMÃS QUE SE ESTENDIAM POR MILHARES DE KM´S EM LINHA RETA DE NORTE A SUL; O SUL CLARO POR TER UMA SERRA SUBTROPICAL VAZIA CONCENTROU ESTA IMIGRAÇÃO, MAS ISSO NÃO DIMINUI O VALOR DAS OUTRAS; VEJA POR EXEMPLO QUE A DESPEITO DE SER O ESTADO SULINO COM MENOS ASSENTAMENTOS ALEMÃES FOI DO PARANÁ QUE SAIU AQUELE GRANDE PILOTO QUE GANHOU ATÉ A CRUZ DE FERRO

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    4. ESSA VERSÃO DA MORTE DE HITLER EM NOSSO SOLO A LA MENGELE SERIA UMA HONRA; O MENGELE MORREU NO LITORAL DE SP MAS NÃO SEI ONDE ESTÁ ENTERRADO; JÁ O FUHRER SERIA LEGAL SABER SE MORREU MESMO CÁ E ONDE FOI ENTERRADO POIS CRIARIAMOS UM CENTRO DE PEREGRINAÇÃO AO MARTIR MOR TAL COMO NO IRAQUE PEREGRINAM NO TUMULO DO SADDAM, OS SUNITAS; O CORPO INCENDIADO PODE TER SIDO SÓ BOATO; NÃO SEI; SÓ SEI QUE JA FUI NA IGREJA DA AGUIA ALEMÃ ONDE UMA PARENTE FOI BATIZADA (INFELIZMENTE VIROU MUDSHARK MESMO ASSIM) E FIZ A SAUDAÇÃO ROMANA DE FRENTE PRA AGUIA DO REICH NO MEIO DA RUA..KK..FOI DA HORA

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    5. UMA PENA QUE NO BLOGSPOT NÃO TEM BOTÃO CURTIR COMO NO GOOGLE MAIS ETC SENÃO EU DARIA UM MAIS UM PRA VC NO SEU POST KK NO DOS COMENTARIOS - O POST JA COMPARTILHEI

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    6. CHEGA DE FLOODAR SEU BLOG DESCULPE É QUE ESSE ASSUNTO É EXCITANTE PRA QUEM SE INTERESSA POR ELE - TIPO O FUHRER, HAVER UMA POSSIBILIDADE DE ELE ESTAR ENTERRADO A DEZENAS DE KM´S DAQUI SERIA BEM COOL MAS É UMA DAS HISTÓRIAS QUE CONTAM APENAS ASSIM COMO A HISTORIA DOS ALIADOS QUE PODE SER FALSA TAMBEM

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  9. Um bom material para todos aqui é, o livro do próprio Senhor Poderoso, Mestre Inigualável, - Hitler - o qual não me canso de ler. Alguns jornais alemães daquela época também são fantásticos.
    Sou descendente de alemães por parte de pai, depois que meus pais se separaram tive a identidade trocada e perdi meu nome alemão, porém jamais perdi o orgulho. Nos últimos dias fiquei sob um sol escaldante vigiando um desses vermes. Um judeu nojento que me revira o estômago, enquanto eu o observava, escutei aquela coisa imunda dizer o absurdo de que era neto do Führer (como se um Deus fosse se unir a um demônio). Eu ainda estou cheia de ódio. A vantagem de ser mulher é que posso atraí-lo e fazer com que nunca mais fale tais merdas.

    P.S. É possível ter acesso a músicas nazistas para download em sites alemães ou, acervo militar alemão, todas com domínio público. Eu até tenho algumas. Essa página incrível poderia dar um jeito de disponibilizar também?

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    Respostas
    1. Oi Hamburg 16. Tenha antipatia pelas idéias judaicas e não pelos judeus. Anti-semitismo é crime. Não concordo com eles e nem por isso os odeio. Valeuuuu....

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    2. eu acredito que algumas pessoas foram induzida a o nazismo
      mais eu me recuso a ler comentarios de tal agrecividade!

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    3. Nos últimos dias fiquei sob um sol escaldante vigiando um desses vermes. Um judeu nojento que me revira o estômago, enquanto eu o observava, escutei aquela coisa imunda dizer o absurdo de que era neto do Führer (como se um Deus fosse se unir a um demônio). Eu ainda estou cheia de ódio. A vantagem de ser mulher é que posso atraí-lo e fazer com que nunca mais fale tais merdas.
      Esses tipos de preconceito me faz sentir enojado!

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    4. . Nos últimos dias fiquei sob um sol escaldante vigiando um desses vermes. Um judeu nojento que me revira o estômago, enquanto eu o observava, escutei aquela coisa imunda dizer o absurdo de que era neto do Führer (como se um Deus fosse se unir a um demônio). Eu ainda estou cheia de ódio. A vantagem de ser mulher é que posso atraí-lo e fazer com que nunca mais fale tais merdas.
      mds. por que vc sente tanto odio dos judeus racismo e crime sabia.
      e Hittle nao era la um santo afinal ele promoveu uma chacina nao so aos judeus a todos que nao era "puro"
      matar 1 pessoal e um pecado absurdo imagina um holocaustro!
      nao to jugando! so falando o que ta arquivana e comprovado!

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    5. Germano Ariel, fique na sua, crioulo!

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    6. Germano Ariel seu idiota, defensor da Judiada, comunista, manipuladora e anti europeia; Os seus "Deuses" mais conhecidos como (Aliados) cometeram atrocidades terríveis contra os Alemães antes, durante e depois da WW2 posso te citar uma lista com os crimes que estes cometeram

      Urss: Holodomor Grande fome na Ucrânia: 2 milhões ou 7 milhões de mortos ( supostamente mas que a Alemanha Nazi: http://reaconaria.org/colunas/dacia/holodomor-80-anos-de-um-terrivel-genocidio-comunista/

      O estupro de 2 milhões de mulheres alemãs feito pelos Soviéticos e aliados ( O maior da História)Incentivado pelo JUDEU elijah ehrenburg:
      http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150508_estupro_berlim_segunda_guerra_fn

      Bombardeio desnecessário de Hamburgo e Dresden sendo essa uma cidade de não muita importância militar (Ingleses)e (Americanos):http://inacreditavel.com.br/wp/dresden-um-holocausto-real/ http://kid-bentinho.blogspot.com.br/2013/02/os-10-bombardeios-mais-devastadores-da.html

      Bombas de Hiroshima e Nagazaki feita pelos covardes americanos (que não queriam perder milhares de vidas militares em troca de vidas de civis em uma invasão anfíbia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeamentos_de_Hiroshima_e_Nagasaki

      Totalizando Todos esses crimes dos Aliados que estes cometeram chega-se ao número de entre 11-15 milhões de mortos (Não são números exatos) por estes. Pois lembre-se Germano quando for se referir aos Nazis lembre-se que os aliados não são os "santos" e cometeram crimes para com a Alemanha e ainda hoje comentem, só que esses crimes não veem a tona hoje porque a "história só é escrita pelos vencedores." e a mídia a favor do sionismo nos manipula mudando os fatos.

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    7. Parabéns, Hermman! Mostra que sabe a verdadeira História.

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  10. Volte a publicar. Os assuntos que você expõe são muito importantes. Saúde e Paz !!!!

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  11. Devemos fazer reuniões...o que acham? VIVA O IBERISMO NO BRASIL!!!

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  12. Muito bom, aliás, todo seu blog está de parabéns.

    Abraço.

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  13. Mesmo de olhos fechados é perfeitamente possível ler os fatos:
    Submissão ao poder econômico, perversões, vandalismo, terrorismo embasado em ódio fervoroso de perseguição mortal a seus oponentes denotam segundo a cronologia histórica o perfil comunista e sua outra roupagem o capitalismo. O caos é com eles mesmo, visto que,assim como os vermes se nutrem da carniça, seus dividendos advém da desordem, dos conflitos,das hostilidades, sobretudo das guerras onde se encontram suas principais fontes de riqueza: extermínio e a pilhagem.

    As guerras e o caos (1929), os massacres francês 1789 + 1871, russo 1917 Ucraniano 1932, Katyn 1940, Wilhelm Gustloff, Dresden, Hamburgo, Hiroschima, Nagasaki, Irque, Libia, Siria.... que antecederam e sucederam a 1945 não foram promovidas pela Alemanha, ou pelo Nacional Socialismo http://desatracado.blogspot.com.br/2015/09/ensaio-sobre-cegueira.html quiçá as ditaduras na América Latina e de PolPot - o açougueiro do Camboja.

    Mensalão, Lava-Jato....até o bolsa família são BOI DE PIRANHA PARA OCULTAR O VERDADEIRO ROMBO DETETADO PELA CPI EM 35:00 ATÉ 38:30 https://www.youtube.com/watch?v=aFzke1cCwUg ENGAVETADO NO STF ..... não em decorrência do Nacional Socialismo!!!

    "A arte", segundo Paulo Klee, "não reproduz o que vemos, ela nos faz ver" http://trutzgauer-bote.info/wp-content/uploads/2015/08/Z_N.jpg

    "Nimm das Recht weg – was ist dann ein Staat noch anderes als eine große Räuberbande" - De civitate dei, IV, 4, 1. Übers.: Papst Benedikt XVI, Rede vor dem Deutschen Bundestag am 22. September 2011, O QUE É UM ESTADO, EM QUE SE SUPRIMIU O DIREITO, SENÃO UM GRANDE BANDO DE LARÁPIOS.” Papa Bento XVI citando Santo Agostinho em seu discurso no parlamento alemão em 22 de setembro de 2011.

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