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Véu umeral

(Redirecionado de Véu de ombros)

O Véu de ombros, Véu Umeral ou simplesmente Umeral é uma veste litúrgica utilizada no Rito romano, bem como em algumas igrejas Anglicana e Luterana, para fins de culto em várias tradições cristãs ocidentais.

Uso do umeral para elevar o sacrário

Descrição

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Trata-se de um manto retangular com cerca de 2,75 m de comprimento e 90 cm de largura, colocado sobre os ombros e na frente do usuário, normalmente sendo confeccionado de seda.[1] Nas extremidades existem, por vezes, bolsos na parte de trás, para as mãos serem inseridas de forma que o usuário possa pegar itens sem tocá-los com as mãos.[2]

Não há clareza sobre quando o véu umeral apareceu pela primeira vez, embora certamente estivesse em uso no território continental do Rito Romano, e em outros ritos antes da Reforma Protestante no século XVI, incluindo o Rito Sarum.[3]

Uso no rito latino da Igreja Católica

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No catolicismo romano, o umeral reflete uma separação ritual. Um objeto é tido como tão sagrado que o oficiante somente pode tocá-lo com o intermédio de um tecido, no caso, o umeral.

O véu umeral é da cor litúrgica da festa do dia em que ele é usado, sendo branco ou dourado. Não há véu umeral negro para o ritual de missas Réquiem, que são as missas apenas com vestes negras, que são usados ​​no rito romano, não sendo exigido isso.[4] (A exceção a essa regra é o Rito Dominicano,[5] que tem um número distinto de costumes litúrgicos.)

É mais frequentemente visto no rito romano, durante a liturgia da Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento. Quando o bispo, sacerdote ou diácono, em cima da pluvial, coloca sobre os ombros e cobre as mãos com as pontas do véu umeral, para que suas mãos não toquem no ostensório, como um sinal de respeito para o vaso sagrado, e como uma indicação de que é Jesus presente na espécies eucarísticas, que abençoa o povo, e não o ministro.

O véu umeral também é visto na Missa da Ceia do Senhor, quando o cibório contendo o Santíssimo Sacramento é levado em procissão para o lugar de reposição, e novamente quando é trazido de volta para o altar, solenemente durante a Sexta-Feira Santa.

a Missa Solene, em Forma Tridentina, o subdiácono usa um véu umeral carregando o cálice, pátena, ou outros vasos sagrados, que devem ser tocadas apenas pelo diácono, ou outra pessoa que recebeu as ordens maiores.

O véu umeral não deve ser confundido com a vimpa, que é um manto muito similar, porém mais estreito. As vimpas, são por vezes usadas pelos acólitos, ou outros auxiliares quando um bispo celebra a missa, pois se ele usa mitra e báculo, os auxiliares designados para esta tarefa, devem cobrir as mãos com a vimpa para mantê-las para o bispo enquanto ele não as usa, simbolizando que os itens não pertencem a eles. A vimpa pode ser na cor do dia ou, alternativamente, de um material simples, em branco ou verde.

Também pode ser usado para carregar as relíquias da Paixão de Cristo, sendo a cor vermelha a indicada no tecido. As relíquias dos santos não podem ser tomadas com humeral.

Ver também

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Referências
  1. Braun, JosephDie Liturgischen Paramente in Gegenwart und Vergangenheit. Ein Handbuch der Paramentik. Zweite, verbesserte Auflage, Herder, Freiburg (Breisgau) 1924, S. 228–231 (reprographischer Nachdruck: Nova und Vetera, Bonn 2005, ISBN 3-936741-07-7)
  2.   Herbermann, Charles, ed. (1913). «Humeral Veil». Enciclopédia Católica (em inglês). Nova Iorque: Robert Appleton Company 
  3. A detailed account of the requisites of the Sarum Rite is given in Percy Dearmer's The Parson's Handbook, Chapter 3.
  4. Catholic Encyclopaedia article
  5. Dominican Liturgy blog
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