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STS-101 foi uma missão da nave Atlantis à Estação Espacial Internacional, realizada entre 19 e 29 de maio de 2000.[1][2][3]

STS-101
Informações da missão
Operadora NASA
Ônibus espacial Atlantis
Astronautas James Halsell
Scott Horowitz
Mary Weber
Jeffrey Williams
James Voss
Susan Helms
Yuri Usachev
Base de lançamento Plataforma 39A, Centro
Espacial John F. Kennedy
Lançamento 19 de maio de 2000
10h11min UTC
Cabo Canaveral, Flórida,
Estados Unidos
Aterrissagem 29 de maio de 2000
6h20min UTC
Centro Espacial John F.
Kennedy
, Cabo Canaveral,
Flórida, Estados Unidos
Órbitas 155
Duração 9 dias, 21 horas,
10 minutos, 10 segundos
Altitude orbital 332 por 319 quilômetros
Inclinação orbital 51,5 graus
Distância percorrida 6,6 milhões de
quilômetros
Imagem da tripulação
Em pé: Weber, Williams, Usachev, Voss e Helms Sentados: Horowitz e Halsell
Em pé: Weber, Williams, Usachev, Voss e Helms
Sentados: Horowitz e Halsell
Navegação
STS-99
STS-106

Tripulação

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Posição Astronauta[1][2][3]
Comandante Estados Unidos  James Halsell
Piloto Estados Unidos  Scott Horowitz
Especialista de missão 1 Estados Unidos  Mary Weber
Especialista de missão 2 Estados Unidos  Jeffrey Williams
Especialista de missão 3 Estados Unidos  James Voss
Especialista de missão 4 Estados Unidos  Susan Helms
Especialista de missão 5 Rússia  Yuri Usachev

Missão

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A cabine da Atlantis, apelidada de "cabine de vidro," usou telas em vez de instrumentos analógicos

Os principais objetivos da missão foram o de manutenção da estação, transferência de equipamentos e mantimentos, conserto e substituição de tecnologia avariada no módulo russo Zarya, realizar atividades extraveiculares em órbita e recolocar a Estação Espacial Internacional numa órbita a 400 km de altura, 30 km acima da que se encontrava, fazendo uma re-ignição de seus motores.[1][2][3]

Esta missão teve similaridades com a missão STS-107 da nave Columbia, que terminou em tragédia em 2003. Uma rachadura numa placa de cerâmica antitérmica na asa esquerda, permitiu a entrada de gás superaquecido na asa durante a reentrada. O gás, entretanto, não penetrou profundamente na estrutura, permitindo o retorno da tripulação e da nave e o dano foi consertado antes da missão seguinte. Caso a penetração fosse mais profunda, a Atlantis teria se desintegrado, como a Columbia três anos depois, na reentrada da atmosfera.[1][2][3]

Esta foi a primeira missão do ônibus espacial com uma cabine feita de vidro.[1][2][3]

Referências

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  1. a b c d e Mark Wade. «STS-101». Encyclopedia Astronautica. Consultado em 28 de julho de 2019 
  2. a b c d e Joachim Becker e Heinz Janssen (1 de janeiro de 2019). «STS-101». SPACEFACTS. Consultado em 28 de julho de 2019 
  3. a b c d e «STS-101». NASA. Consultado em 28 de julho de 2019 

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre STS-101