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Um pretendente é uma pessoa que afirma ter direito a uma posição de honra ou a uma classificação indisponíveis[carece de fontes?]. Na maioria das vezes se refere[carece de fontes?] a um antigo monarca, ou mesmo a seus descendentes, cujo trono é ocupado ou reivindicado por um rival, ou estará vago.[1] Segundo um ou outro autor que afirma que continuariam a existir, potencialmente, Tronos e candidatos a Monarcas em países que hoje são Repúblicas, o termo também poderia ser aplicado a ex-monarcas cujo trono já tivesse sido abolido, ou aos seus descendentes.[2][3] Mas tal sentido semântico do termo pretendente, o de aspirante a um trono abolido, não se encontra nos dicionários. Também a historiografia, em geral, não caracteriza um ex-monarca ou um seu descendente que reivindique a reinstituição da monarquia, num país em que a forma do Estado é a republicana, como um pretendente ao trono, pois num tal Estado essa instituição política, como é evidente, não existe.

Apesar de "requerente" às vezes ser preferível, o termo em si não é pejorativo . O significado primeiro da palavra em Inglês pretend, tal como o da palavra francesa prétendre (do Latim praetendo, prae + tendo, literalmente, "estender diante", que comportava ainda os significados de cobrir, pôr diante, interpor, e de pôr à frente como pretexto, alegar, pretextar, invocar (como pretexto ou escusa) [4]) seria o de "apresentar, professar ou reivindicar". Isso antecedeu, no decurso do século XIV, o uso mais comum desde então e até hoje de pretend em inglês, que é a alegação de falsidade (fingir),[5] o seu segundo sentido original, pois já era próprio do termo latino.

O termo "pretendente" não se aplicava apenas aos requerentes com direitos sem dúvida genuínos a um trono (como os vários pretendentes da Guerra das Rosas), que consideravam o monarca de facto como um usurpador, mas também para impostores com alegações totalmente fabricadas (como pretendentes ao trono de Henrique VII, Lambert Simnel e Warbeck Perkin). As pessoas na última categoria muitas vezes assumem as identidades de realeza do falecido ou ausente, e às vezes são chamadas, por a clareza destas expressões, como falsos pretendentes ou impostores de reis. Um pretendente do Papa é chamado de[carece de fontes?] Antipapa.[6]

Ver também

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Referências
  1. António de Morais Silva, Novo dicionário Compacto da Língua Portuguesa, Porto: Editorial Confluência, L.da, 1961, p. 1903
  2. Valynseele, Joseph. Les Prétendants aux trônes d'Europe. Paris, 1967, p. 11 (French).
  3. Curley, Jr., Walter J.P. Monarchs-in-Waiting. New York, 1973, pp. 4-6, 10. ISBN 0-396-06840-5.
  4. Cassell's Latin Dictionary, ed. Marchant & Charles; Dicionário de Latim-português, ed. Porto Editora, L.da, pp. 892, 908 e 1133.
  5. http://michaelis.uol.com.br/moderno/ingles/index.php?lingua=ingles-portugues&palavra=pretender
  6. Veja, por exemplo, o uso do termo revisionista em Antipapa Cristóvão.
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