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Procionídeos

(Redirecionado de Procionídeo)

Os procionídeos (do latim científico Procyonidae) constituem uma família da ordem Carnivora das Américas.[1] Alguns membros da família são o guaxinim, o quati, o bassarisco e o jupará.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaProcyonidae
Alguns exemplos de procionídeos (da esquerda à direita): cima: Procyon lotor (Guaxinim) e Bassariscus astutus (Bassarisco); baixo: Nasua nasua (Quati) e Potos flavus (Jupará)
Alguns exemplos de procionídeos (da esquerda à direita): cima: Procyon lotor (Guaxinim) e Bassariscus astutus (Bassarisco); baixo: Nasua nasua (Quati) e Potos flavus (Jupará)
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Procyonidae
Gêneros
Existentes:
Plesictis
Procyon
Nasua
Bassaricyon
Bassariscus
Potos


Extintos:
Cyonasua
Chapalmalania

Os procionídeos estão amplamente distribuídos no Novo Mundo, do sul do Canadá ao norte da Argentina[2] e ocupam uma grande variedade de habitats, que incluem desertos, florestas do norte, florestas tropical e pântanos.[3]

Descrição

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Em geral, são carnívoros de pequeno ou médio porte que pesam entre 1 e 14 kg. A cor do corpo varia ligeiramente de cinza a marrom avermelhado e geralmente é bastante uniforme em qualquer animal. Marcas faciais são comuns, e a cauda longa e peluda geralmente tem faixas alternadas de cores claras e escuras.[2]

Todos os procionídeos são bons escaladores e usam a cauda como um órgão de equilíbrio ao se moverem pelas árvores. Esses mamíferos andam nas solas dos pés (plantígrados), e cada pé tem cinco dedos com garras.[2]

Classificação

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A família é separada em duas subfamílias: Potosinae e Procyoninae.[4]

Subfamília Potosinae

Subfamília Procyoninae

Atualmente, o panda-vermelho, previamente incluído na família dos procionídeos, pertence à uma família própria chamada Ailuridae.[5][4]

Evolução

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A primeira dispersão para a América do Sul do Grande Intercâmbio Americano foi realizada por um carnívoro procionídeo, refletido por Cyonasua (táxon endêmico da América do Sul que reflete uma dispersão), por volta de 7,3 milhões de anos atrás.[6]

Apesar de atualmente restritos às Américas, aparecem pela primeira vez em fósseis da Europa Ocidental.[1]

Wikispecies 
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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Procionídeos
Referências
  1. a b Koepfli, Klaus-Peter; Gompper, Matthew E.; Eizirik, Eduardo; Ho, Cheuk-Chung; Linden, Leif; Maldonado, Jesus E.; Wayne, Robert K. (junho de 2007). «Phylogeny of the Procyonidae (Mammalia: Carnivora): Molecules, morphology and the Great American Interchange». Molecular Phylogenetics and Evolution (3): 1076–1095. ISSN 1055-7903. doi:10.1016/j.ympev.2006.10.003. Consultado em 30 de julho de 2024 
  2. a b c Kurta, Allen (2017). Mammals of the Great Lakes region. Col: Great Lakes environment Third edition ed. Ann Arbor: University of Michigan Press 
  3. Martínez-Hernández, Fernando; Rendon-Franco, Emilio; Gama-Campillo, Lilia María; Villanueva-García, Claudia; Romero-Valdovinos, Mirza; Maravilla, Pablo; Alejandre-Aguilar, Ricardo; Rivas, Nancy; Córdoba-Aguilar, Alex (dezembro de 2014). «Follow up of natural infection with Trypanosoma cruzi in two mammals species, Nasua narica and Procyon lotor (Carnivora: Procyonidae): evidence of infection control?». Parasites & Vectors (em inglês) (1). ISSN 1756-3305. PMC 4161768Acessível livremente . PMID 25174672. doi:10.1186/1756-3305-7-405. Consultado em 30 de julho de 2024 
  4. a b Fulton, Tara L.; Strobeck, Curtis (outubro de 2006). «Molecular phylogeny of the Arctoidea (Carnivora): Effect of missing data on supertree and supermatrix analyses of multiple gene data sets». Molecular Phylogenetics and Evolution (1): 165–181. ISSN 1055-7903. doi:10.1016/j.ympev.2006.05.025. Consultado em 31 de julho de 2024 
  5. Eizirik, Eduardo; Murphy, William J.; Koepfli, Klaus-Peter; Johnson, Warren E.; Dragoo, Jerry W.; Wayne, Robert K.; O’Brien, Stephen J. (julho de 2010). «Pattern and timing of diversification of the mammalian order Carnivora inferred from multiple nuclear gene sequences». Molecular Phylogenetics and Evolution (em inglês) (1): 49–63. PMC 7034395Acessível livremente . PMID 20138220. doi:10.1016/j.ympev.2010.01.033. Consultado em 31 de julho de 2024 
  6. Woodburne, Michael O. (1 de dezembro de 2010). «The Great American Biotic Interchange: Dispersals, Tectonics, Climate, Sea Level and Holding Pens». Journal of Mammalian Evolution (em inglês) (4): 245–264. ISSN 1573-7055. PMC 2987556Acessível livremente . PMID 21125025. doi:10.1007/s10914-010-9144-8. Consultado em 30 de julho de 2024 
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