Padre Antônio Maria

Filho de Portugueses, que chegaram ao Brasil em meados de 1928, o casal Francisco e Mavília, se estabeleceram no bairro de Magalhães Bastos no Subúrbio Carioca, e tiveram 5 filhos, porém 2 chegaram a falecer antes de 1 ano de idade, os outros 3, eram Carmelina, Eduardo e Antonio.^[2]

Antonio e sua família tiveram uma vida humilde, moraram com a avó Maria e o avô Manuel, até que em 1948, eles terminaram de construir um lar. Antonio estudou no Colégio Rosa da Fonseca.

Segundo o Padre Antônio Maria, ele diz é “metade brasileiro, metade português”, nasceu no Rio de Janeiro de pais portugueses e trabalhou em seus primeiros anos como padre em Portugal.^[3]

Ficou por muitos anos à frente das Obras do Amor Maior, do Centro Educacional Catarina Kentenich, com sede no Jaraguá em São Paulo.^[3]

Atualmente, está seguindo para uma nova missão, depois de passar recluso cerca de um ano no México, em período sabático.^[3]

Como padre, que fez voto de pobreza e portanto não dispõe de instituições em seu nome, a própria Congregação assumiu toda a obra do orfanato, onde o Pe. Antonio Maria tem três filhos adotivos. Agora, o padre mora em Extrema, Minas Gerais, ou em Jacareí, em São Paulo, onde as irmãs do novo projeto trabalham na construção de um Convento. “Claro que humanamente falando, eu sinto saudades, mas Deus está preenchendo com outras obras que estamos fazendo”, afirmou ao Mundo Lusíada.^[3]

Apesar das mudanças, o padre segue contando com a amizade e o carinho da comunidade portuguesa, em especial do ABC, onde participou do almoço comemorativo de aniversário.^[3]

O Pe. Antonio Maria trabalha, a partir de então, na Fundação Filhas de Maria – Servas dos Pequeninos, tendo sua casa-mãe em Minas Gerais, e filiais em outros estados.

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