O Gato de Botas
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2011) |
Pussy in boots(Brasil: O Gato de Botas / Portugal: O Gato das Botas ou ainda O Mestre Gato ) é um conto de fadas de autoria do escritor francês Charles Perrault, incluído no livro Les contes de ma mère l'Oye, publicado em 1697.
O conto Francês narra a história de um caçula de três irmãos que recebe como herança de seu pai um gato de estimação. Depois de ganhar um par de botas, o gato consegue convencer um rei muito poderoso de que pertence a um fidalgo chamado Marquês de Carabás, e consegue ao seu dono a mão da princesa em casamento.
O livro se tornou muito popular na França, e até mesmo Napoleão Bonaparte o leu e deu um exemplar a sua Irmã.
Na cultura popular
editarO Gato das Botas teve quatro versões em desenho animado:
- Série de 26 episódios da Enoki Films;
- Três filmes da Toei Animation;
- Dois episódios da série de anime Grimm Meisaku Gekijoo (em Portugal Grimm: Histórias - Encantar distribuído pela Trisan Editores ou Os Teus Contos Clássicos distribuído pela Editorial RBA.
- um filme de animação francês chamado La Véritable Histoire du Chat Botté.
- O personagem Gato das Botas ficou bastante conhecido por ter tido participação em seis dos sete filmes da franquia Shrek. Nos filmes, ele é um assassino de aluguel com um leve sotaque hispânico, e que eventualmente se torna amigo do ogro Shrek. É dublado por Antonio Banderas no áudio original.
- O sucesso do personagem da DreamWorks foi tanto, que lhe rendeu até dois filmes: Puss in Boots (2011) e Puss in Boots 2: The Last Wish (2023), respectivamente.
Outras versões
editarO Gato de Botas é considerado um dos contos mais antigos, e pode variar muito em cada lugar que é contado. Em outras versões, o Gato de Botas era um cavaleiro enfeitiçado que precisaria trazer fortuna a um humano e assim tornar-se homem novamente. Folcloristas indicam que em versões ainda mais remotas, o gato de Botas era retratado como um escravo que deveria conceder a mão da princesa para seu amo, e assim poder se libertar das correntes (aqui representadas pelas botas). Há ainda uma outra versão antiga contada pelos negros em que o protagonista não é um gato de botas, mas um macaco flautista que fazia feitos heroicos como retribuição ao Doutor Botelho (equivalente ao aqui chamado Marquês de Carabás), que o teria libertado da vida na selva.