Manuel Joaquim Reis Ventura
Manuel Joaquim Reis Ventura, de seu verdadeiro nome Manuel Joaquim dos Reis Barroso OI (Calvão, Chaves, 23 de Março de 1910 — Oeiras, Oeiras e São Julião da Barra, 29 de Janeiro de 1988), mais conhecido por Reis Ventura, foi um escritor, poeta e pintor português.
Manuel Joaquim Reis Ventura | |
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Nascimento | 23 de março de 1910 Chaves |
Morte | 29 de janeiro de 1988 Oeiras |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | pintor, poeta, escritor |
Distinções |
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Biografia
editarManuel Joaquim Reis Ventura ingressou na Ordem de São Francisco, em Espanha e tomou ai o nome de profissão de Vasco Reis, nomes que lhe serviria de pseudónimo. Notabilizou-se sobretudo pela escrita de obras de temática colonial, mas a sua obra de juventude, A Romaria, adquiriu pronta celebridade por ter vencido a Mensagem de Fernando Pessoa no concurso de poesia organizado pelo Secretariado de Propaganda Nacional (Prémio Antero de Quental) em 1934.
Reduzido ao estado laical, foi trabalhar para a Câmara Municipal de Luanda em 1938.[1] Em Angola dedicou-se à escrita e ao jornalismo e pertenceu à segunda fase da literatura colonial portuguesa do século XX, de clara inspiração africana. Trabalhando na para a Petrofina iria, junto com o engenheiro Brognon, entregar ao governador de Angola o primeiro frasco de petróleo descoberto no território a 13 de Abril de 1955.[2]
Homenagens
editarA 18 de Julho de 1972 foi feito Oficial da Ordem do Império.[1]
Em Chaves existe uma rua com o seu nome: a Rua Reis Ventura.
Obras literárias
editar- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Manuel Joaquim Reis Ventura". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 28 de dezembro de 2012
Ligações externas
editar- Nota biográfica de Reis Ventura em "dodouropress.pt" citando "Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses" por Barroso da Fonte.