João Leiva
João Oswaldo Leiva (São Paulo, 1935 – São Paulo, 18 de junho de 2000) foi um engenheiro e político brasileiro. Foi secretário de Obras e Meio Ambiente no governo Franco Montoro, entre 1983 e 1987, e de Energia e Saneamento na gestão Orestes Quércia, entre 1987 e 1991. Notabilizou-se quando se candidatou à prefeitura de São Paulo pelo PMDB em 1988. Apesar de ter contado com o apoio do governador Quércia e do prefeito Jânio Quadros, além do apresentador Gugu Liberato, conquistou apenas a terceira colocação com 14,45% dos votos, atrás de Luiza Erundina (a vencedora do pleito) e Paulo Maluf.[1]
João Leiva | |
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Da esquerda para a direita: João Leiva, José Goldemberg, Franco Montoro e Orestes Quércia (1986) | |
Deputado estadual por São Paulo | |
Período | 1 de janeiro de 1991 a 1 de janeiro de 1995 |
Secretário de Energia e Saneamento no governo Orestes Quércia | |
Período | 1987 a 1991 |
Secretário de Obras e Meio Ambiente no governo Franco Montoro | |
Período | 1983 a 1987 |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Oswaldo Leiva |
Nascimento | 1935 São Paulo, SP |
Morte | 18 de junho de 2000 São Paulo, SP |
esposa | Marilena Leiva |
Partido | MDB (1966-1979) PMDB (1980-2000) |
Profissão | Engenheiro e político |
Em sua campanha, frisou sempre sua condição de Técnico e Engenheiro conhecedor dos problemas da cidade. Percorreu bairros afastados e carentes, propondo melhorias em infraestrutura.
Tinha como símbolo de campanha uma colher de pedreiro, com o jingle "João Leiva, mãos à obra", sempre enfatizando uma administração técnica e tocadora de obras.
Mesmo com tal estrutura, como já citado, ficou apenas em terceiro lugar, não conseguindo fazer frente ao duo Maluf-Erundina.
Postulou novamente o cargo em 1996, porém uma decisão judicial concedeu a candidatura a José Aristodemo Pinotti, que mais tarde passou a direcionar o diretório municipal do PMDB, o qual era filiado desde 1979 - contabilizando o período como MDB, foram 34 anos de partido.[2]
Em abril de 2000, coordenou uma manifestação a favor do impeachment do então prefeito de São Paulo, Celso Pitta. Internado no Hospital Santa Catarina em maio, Leiva morreu 1 mês depois, aos 65 anos de idade, devido à uma infecção proveniente de um tratamento para combater um câncer no estômago, deixando esposa e três filhos.[3]
- ↑ «João Leiva morre de câncer, aos 65 anos». Folha de S.Paulo. 19 de junho de 2000. Consultado em 30 de janeiro de 2021
- ↑ «Médico integrou grupo de Quércia». Folha de S.Paulo. 24 de junho de 2000. Consultado em 30 de janeiro de 2021
- ↑ «João Leiva é enterrado no cemitério de Congonhas, em São Paulo». Folha de S.Paulo. 19 de junho de 2000. Consultado em 30 de janeiro de 2021