Inside Daisy Clover

 

 

Ambientado na década de 1930, o filme trata da ascensão de uma adolescente em Hollywood. Natalie Wood, na época com 27 anos, interpreta a jovem de 15. Seu trabalho recebeu tanto elogios^[2] quanto críticas.^[3][4] Ken Wlaschin incluiu a película entre as dez melhores da carreira da atriz.^[5]

De um modo geral, a crítica tem sido bastante severa com o projeto: para Leonard Maltin, o filme mostra "situações plausíveis com caricaturas ao invés de pessoas"´;^[6] apesar dos elogios a Natalie Wood, o autor de The Movie Director's Story diz que "os bastidores da Hollywood dos anos 1930 são meramente outro fracasso interessante";^[2] já o autor de The Warner Bros. Story nota que o diretor não se decidiu entre uma fazer uma paródia daquela época ou tratar o assunto com seriedade. Como não resultou nem em uma coisa nem noutra, o filme não encontrou seu público.^[4]

Robert Redford recebeu US$75,000^[4] para fazer o papel de um homossexual. Incomodado, preferiu interpretá-lo como um narcisista apenas. Contudo, para seu desgosto, uma cena feita após as filmagens principais não deixa dúvidas quanto a orientação sexual de seu personagem.^[4]

Ruth Gordon, como a mãe da protagonista, foi indicada ao Oscar pela quarta vez (ela finalmente recebeu sua estatueta em 1969, por Rosemary's Baby) e ganhou o primeiro de seus dois Globos de Ouro.

Aos quinze anos de idade, Daisy Clover torna-se a queridinha da Hollywood anos 1930. Mas, antes mesmo de fazer seu primeiro filme, ela descobre o lado negro do show business e tem de aprender a conviver com a diversidade da vida, onde miséria, dor, fama e glamour convivem lado a lado. Faz um mau casamento com um homossexual enrustido, sofre um ataque de nervos quando a mãe morre, é perseguida pelos insensíveis chefões dos estúdios...

• ALBAGLI, Fernando, Tudo Sobre o Oscar, Rio de Janeiro: EBAL - Editora Brasil-América, 1988
• FILHO, Rubens Ewald, O Oscar e Eu, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003