Instituto Nacional de Cardiologia
O Instituto Nacional de Cardiologia (INC) é uma instituição brasileira vinculada ao Ministério da Saúde. O Instituto dispõe de 165 leitos, sendo 60 de UTI, com 4 mil internações anuais, 1200 cirurgias e 50 mil consultas médicas.
É o único hospital público que realiza transplantes cardíacos em adultos e crianças no Estado do Rio de Janeiro e é o segundo centro que mais realiza cirurgias de cardiopatias congênitas no Brasil.[1]
Em 2011, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) assinou acordo de cooperação com o INC.[2]
Em maio de 2017, o INC enviou um memorando ao Ministério da Saúde, informando que, diante do orçamento recebido, diminuiria o número de cirurgias que utilizam "materiais de alto custo", como marcapassos.[3] No mesmo mês, a Defensoria Pública da União (DPU) recomendou ao INC não reduzir o número de cirurgias.[4] Segundo o Ministério da Saúde, o repasse anual para os hospitais e institutos federais do Rio de Janeiro é estável e soma 1,2 bilhão de reais para o atendimento em nove unidades, e que considerando o custeio de pessoal, os recursos chegam a 3,3 bilhões de reais.[4]
Controvérsias
editarEm dezembro de 2016, o diretor Andrey Monteiro foi exonerado do cargo. Ele foi o responsável por um aumento em trinta por cento do número de cirurgias cardíacas e em dez por cento a realização de cateterismos, implantes de marca-passos e consultas, e trouxe uma economia mensal de 400 mil reais à instituição.[5]
- ↑ http://www.inc.saude.gov.br/htm/inc.htm
- ↑ «UFRJ assina acordo de cooperação com Instituto Nacional de Cardiologia». UFRJ. 5 de março de 2011. Consultado em 6 de setembro de 2018
- ↑ «Instituto Nacional de Cardiologia vai reduzir número de cirurgias por problemas de orçamento». Extra. Globo.com. 4 de maio de 2017. Consultado em 6 de setembro de 2018
- ↑ a b Flavia Villela. «Defensoria recomenda que Instituto Nacional de Cardiologia não reduza cirurgias». Agencia Brasil. EBC. Consultado em 6 de setembro de 2018
- ↑ «Diretor melhora Instituto Nacional de Cardiologia e é exonerado». Extra. Globo.com. 20 de dezembro de 2016. Consultado em 6 de setembro de 2018