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Comensalismo é uma relação ecológica interespecífica, ou seja, acontece entre duas espécies diferentes. No comensalismo, essas duas espécies vivem normalmente associadas.[1] É a interação que consiste no beneficiamento de uma das espécies ou população, não afetando a outra espécie em grau considerável, ou seja, a outra espécie não é significativamente prejudicada ou favorecida. O comensalismo representa um tipo de relação positiva, levando ao desenvolvimento de interações benéficas. Essa interação é comum entre plantas e animais sésseis, por um lado, e organismos móveis por outro. O comensal (espécie que obtém ganhos dentro dessa relação), também se aproveita das vantagens de proteção e alojamento, em alguns casos.[2] O maior ganho do comensal é o ganho de alimento, tal ganho é comum em toda relação de comensalismo. Os melhores exemplos de comensalismo se encontram no oceano.[3] O radical da palavra comensalismo deriva do termo em latim commensalis e significa "dividir a mesa".[4]

Alguns exemplos de comensalismo

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Tubarão e a Rêmora
  • A Rêmora e o Tubarão

É o exemplo mais conhecido de comensalismo. O tubarão é reconhecidamente o maior predador dos mares, ou seja, o indivíduo que normalmente ocupa o ápice da cadeia alimentar no talassociclo. Já a rêmora, um peixe pequeno, acaba sendo incapaz de realizar o predatismo. Sendo assim, a rêmora se agarra ao corpo do tubarão por uma nadadeira dorsal transformada em uma espécie de ventosa. Assim, a rêmora é transportada pelo tubarão enquanto alimenta-se dos restos de sua alimentação. Esse processo não prejudica o tubarão, pois a rêmora se alimenta apenas do que o tubarão descarta e seu peso não atrapalha em nada o tubarão.

  • Urubu e o homem
 
Urubus em lixões.

Nessa relação entre urubu ou abutre e o homem, o comensal é o urubu, que se alimenta do desperdício dos homens, nos lixões das cidades.O homem é a espécie que mais gera desperdício de alimento, beneficiando o urubu nessa relação.

  • Leão e a hiena
 
Cria e leão adulto comendo um búfalo.

Os leões são grandes felinos e ferozes caçadores típicos das savanas africanas. Nessa relação, o comensal é a hiena, que fica à espreita dos leões, que geralmente andam em bandos, esperando que estes saiam para caçar e se alimentem, para que depois se aproveitem das carcaças deixadas pelos felinos.

Ver também

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Referências
  1. Manual de Parasitologia Humana. [S.l.]: Editora da ULBRA. ISBN 9788585692094 
  2. Berenguer, Jaime Gállego (2007). Manual de parasitología: morfología y biología de los parásitos de interés sanitario (em espanhol). [S.l.]: Edicions Universitat Barcelona. ISBN 9788447531417 
  3. Calijuri, Maria do Carmo; Cunha, Davi Gasparini Fernandes (14 de março de 2013). Engenharia Ambiental: Conceitos, Tecnologia e Gestão. [S.l.]: Elsevier Brasil. ISBN 9788535261912 
  4. Hiss, Haroldo (21 de julho de 2009). Cinética De Fermentações. [S.l.]: Clube de Autores 
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