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Carlos da Cunha e Meneses

cardeal português

Carlos da Cunha e Meneses[1] (Lisboa, Santa Engrácia, 9 de Abril de 1759 – Lisboa, 14 de Dezembro de 1825) foi o sexto Patriarca de Lisboa com o nome de D. Carlos I.

Carlos da Cunha e Meneses
Cardeal da Santa Igreja Romana
Patriarca de Lisboa
Carlos da Cunha e Meneses

Título

Cardeal-Patriarca de Lisboa
Atividade eclesiástica
Diocese Patriarcado de Lisboa
Nomeação 23 de agosto de 1819
Predecessor Frei António de São José de Castro, O.Cart.
Sucessor Frei Patrício da Silva, O.S.A.
Mandato 1818 - 1826
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 4 de junho de 1784
Nomeação episcopal 9 de novembro de 1818
Ordenação episcopal 19 de dezembro de 1819
por Dom José António Pinto de Mendonça Arrais
Nomeado Patriarca 23 de agosto de 1819
Cardinalato
Criação 27 de setembro de 1819
por Papa Pio VII
Brasão
Dados pessoais
Nascimento Lisboa
9 de abril de 1759
Morte Lisboa
14 de dezembro de 1825 (66 anos)
Progenitores Mãe: Joana Catarina de Melo
Pai: D. Pedro José da Cunha de Mendonça e Meneses
Sepultado Panteão dos Patriarcas de Lisboa
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Biografia

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Era filho de D. Pedro José da Cunha de Mendonça e Meneses, 4.º Senhor de Valdigem de juro e herdade, e de sua mulher Joana Catarina de Melo. Serviu como presbítero da Patriarcal, antes de ser eleito Patriarca em 4 de Julho de 1818; Papa Pio VII elevou-o ao cardinalato em 1819. Foi consagrado em 19 de Dezembro de 1819, por D. José António Pinto de Mendonça Arrais, Bispo da Guarda, tendo como co-consagrantes D. João António Binet Pincio, bispo de Lamego e D. Francisco da Nossa Senhora da Luz Chacim, O.F.M. Disc., bispo de Macau.

Para além disso, foi ainda conselheiro de Estado e um dos membros da regência nomeada por D. João VI durante a sua permanência no Brasil, cargo em que se manteve investido até 15 de Setembro de 1820.

Clérigo conservador, enquanto viveu favoreceu os contra-revolucionários, tendo-se recusado a jurar solenemente (a par da rainha D. Carlota Joaquina) as bases da Constituição de 1822, tendo, para além disso, apoiado o infante D. Miguel nas suas fracassadas intentonas da Vilafrancada (1823) e da Abrilada (1824).

Desde meados do século XX que o seu corpo se encontra sepultado no Panteão dos Patriarcas de Lisboa, sendo o túmulo mais antigo que se encontra naquela sala.

Referências
  1. Pela grafia original, Carlos da Cunha e Menezes.

Ligações externas

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Precedido por
Frei António de São José de Castro, O.Cart.
Brasão cardinalício 
6.º Cardeal-Patriarca de Lisboa

18191825
Sucedido por
Frei Patrício da Silva, O.S.A.