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Balamku é um pequeno sítio arqueológico da civilização maia na Mesoamérica pré-colombiana, localizado no atual estado mexicano de Campeche.[1] Apresenta fachadas de estuque elaboradas datando do período Clássico inicial.[2] Tem um dos maiores frisos de estuque sobreviventes no mundo maia. Balamku foi ocupado pela primeira vez por volta de 300 a.C.. Seus edifícios mais importantes datam de 300 a.C. a 600 a.C..[2]

Balamkú
Balamku
Templo sobre a Pirâmide de Balamkú
Localização atual
Balamkú está localizado em: México
Balamkú
Localização de Balamkú no México
Coordenadas 18° 33′ 37″ N, 89° 56′ 40″ O
País  México
Estado Campeche
Dados históricos
Fundação c. 300 a.C.
Abandono c. 1000 d.C.
Seção de friso de estuque na Estrutura I

Localização

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Balamku está localizada a 50 quilômetros ao norte das ruínas da grande cidade maia de Calakmul, aproximadamente a mesma distância a oeste de Becan, 60 quilômetros a oeste de Xpujil e 12 quilômetros a sudeste das ruínas de Nadzca'an.[1] As ruínas estão sobre um planalto cárstico mal drenado.[1]

O estilo arquitetônico de Balamku tem mais em comum com a tradição Petén ao sul, embora as influências da tradição do Río Bec também sejam evidentes.[3]

História

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Balamku foi ocupado a partir de cerca de 300 a.C., no período Pré-clássico tardio, até o período Clássico terminal, entre 800 e 1000 d.C..[1] A arquitetura mais antiga do local é encontrada nos Grupos Central e Sul, datando da transição pré-clássica tardia para o clássico inicial.[3]

As ruínas foram descobertas em 1990 pelo arqueólogo mexicano Florentino García Cruz na companhia de membros do Instituto Nacional de Antropologia e História, quando investigaram um relatório de saques arqueológicos; encontraram uma trincheira feita por saqueadores que tinha parcialmente descoberto um friso de estuque pintado que originalmente parte da fachada superior de um edifício do período Clássico Inicial. Após o trabalho inicial de resgate, o local foi formalmente escavado entre 1994 e 1995 por uma equipe liderada pelo arqueólogo mexicano Ramón Carrasco e incluindo dois arqueólogos franceses, Claude Baudez e Jean Pierre Courau,[3] Carrasco e sua equipe mexicana se concentraram no Grupo Central enquanto os arqueólogos franceses investigavam o Grupo Sul.[4]

Referências
  1. a b c d Campero, Omar Rodríguez (2008). «Características de la composición urbana de los sitios de Calakmul, Balamku y Nadzca'an» (PDF). Museo Nacional de Arqueología y Etnología, Guatemala. XXI Simposio de Investigaciones Arqueológicas en Guatemala, 2007: 437-457 
  2. a b Sharer, Robert J.; Traxler, Loa P. (2006). The Ancient Maya (em inglês). [S.l.]: Stanford University Press. p. 215. ISBN 9780804748179 
  3. a b c Arnauld, Charlotte; Fauvet-Berthelot, Marie France; et all (1998). «Balamku, Campeche, México:» (PDF). Historia del Grupo Sur. Museo Nacional de Arqueología y Etnología, Guatemala. XI Simposio de Investigaciones Arqueológicas en Guatemala, 1997: 144-161 
  4. C, Antonio Benavides (30 de junho de 2005). «Campeche archaeology at the turn of the century». Anthropological Notebooks (em inglês). 11 (1). ISSN 2232-3716. Consultado em 16 de agosto de 2022