Arara-vermelha
Arara-verde-e-vermelha[2], arara-vermelha[3] ou arara-vermelha-grande (nome científico: Ara chloropterus)[4] é uma espécie de ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá, Brasil, Paraguai e Argentina. Sua alimentação é baseada em sementes, frutas e coquinhos.
Arara-vermelha | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Ara chloropterus (Gray, 1859) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Etimologia
editar"Arara" vem do tupi a'rara.[5] O epíteto específico chloropterus deriva do grego chlōrós ("verde-claro" ou "verde-amarelado") e pterón ("asa")[6], fazendo referência à plumagem nas asas do animal.
Descrição
editarA arara-vermelha mede até noventa centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilogramas. Cada postura é composta por ovos de cinco centímetros, incubados por 29 dias.
O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira.
Ocorrência
editarNo Brasil ocorre desde a Amazônia até oeste do Piauí, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Assim como a arara-canindé, também vive na cidade de Campo Grande. A observação de bandos de araras-vermelhas expandindo e migrando está tornando possível a ocorrência desta espécie na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, onde já era considerada extinta.
- ↑ BirdLife International ({{{ano}}}). Ara%20chloropterus 'Ara chloropterus' (em inglês). IUCN 2013. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2013.
- ↑ «Psittacidae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.156
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.155
- ↑ «chloropterus». Wiktionary, the free dictionary (em inglês). 27 de agosto de 2022. Consultado em 5 de julho de 2024