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Asta Nielsen (Vesterbro, 11 de Setembro de 1881Frederiksberg, 24 de Maio de 1972) foi uma atriz dinamarquesa de filmes mudos, uma das protagonistas mais populares da década de 1910 e uma das primeiras estrelas de cinema internacionais.[1] Também é creditada por transformar a atuação cinematográfica da teatralidade aberta para um estilo naturalista mais sutil.[1]

Asta Nielsen
Asta Nielsen
Stella szerepében a Den sorte drøm c. filmben (1911)
Nascimento Asta Sofie Amalie Nielsen
11 de setembro de 1881
Gammel Kongevej
Morte 25 de maio de 1972 (90 anos)
Frederiksberg
Sepultamento Cemitério Vestre
Cidadania Reino da Dinamarca
Cônjuge Urban Gad, Gregori Chmara
Ocupação atriz, autobiógrafo, atriz de teatro, atriz de cinema, realizadora de cinema
Distinções

Setenta dos 74 filmes de Nielsen foram produzidos na Alemanha, onde ela era conhecida simplesmente como "Die Asta" (A Asta). Notável por seus grandes olhos escuros e aparência de menino, Nielsen era na maioria das vezes retratada como mulher apaixonada e voluntariosa, cuja vida é levada a consequências trágicas. Devido à natureza erótica de suas performances, os filmes de Nielsen foram censurados nos Estados Unidos e seu trabalho permaneceu relativamente obscuro.

Fundou seu próprio estúdio em Berlim durante os anos 1920, mas voltou para a Dinamarca em 1937, após a ascensão do nazismo na Alemanha.

Ao final da vida afastou-se da celebridade, desenvolvendo atividades de escritora e artista plástica.

Assistência a judeus durante a Segunda Guerra

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Durante a Segunda Guerra Mundial, Nielsen forneceu dinheiro para Allan O. Hagedorff, um jovem dinamarquês que vivia na Alemanha, para ajudar os judeus. Usando o dinheiro fornecido por Nielsen, Hagedorff enviou tantos pacotes de comida para o campo de concentração de Theresienstadt que foi notado pela Gestapo. Entre vários outros, Victor Klemperer, o diarista e filólogo, recebeu uma oferta de ajuda financeira de Hagedorff.[2]

Poemas em sua homenagem

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O poeta belga Paul van Ostaijen incluiu o poema expressionista "Asta Nielsen", uma homenagem à sensualidade de Nielsen, em sua coleção de 1921 Bezette Stad (Cidade Ocupada).[3][4]

Joachim Ringelnatz, que era um convidado frequente na casa de Nielsen, escreveu os poemas "Über Asta Nielsen" ("Sobre Asta Nielsen" para sua coleção Reisebriefe eines Artisten de 1928)[5] e "Asta Nielsen weiht einen Pokal" em 1929l. [6]

Referências
  1. a b (em inglês) Gary Morris, "Asta Nielsen". Bright Lights Film Journal, abril de 1996. Consultado em 26/03/2021.
  2. Klemperer, 2001.
  3. Luke McKernan, "Asta Nielsen". Picturegoing, 2014. Consultado em 7 de maio de 2018.
  4. Thomas Vaessens; A. Prins; B. Brandt; T. Stevens; T.F. Shannon (eds.), The downtrodden Christ in each and every one of us' Modernity, Modernism & Metaphysical Aspirations: Paul van Ostaijen's poetry. The Low Countries and the New World(s), 2001, págs. 187–198. ISBN 9780761819455.
  5. Ringelnatz, Joachim (1928). "Über Asta Nielsen". Reisebriefe eines Artisten (in German). Berlin: Ernst Rowohlt Verlag. Retrieved 7 May 2018.
  6. Joachim Ringelnatz, Das Gesamtwerk in sieben Bänden. Band 1: Gedichte. Berlin: Ernst Rowohlt, 1929.

Bibliografia

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Ligações externas

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