[go: up one dir, main page]

 Nota: "4-2-4" redireciona para este artigo. Para a locomotiva, veja 4-2-4 (locomotiva).

4-2-4 é um esquema tático usado no futebol que consiste no esquema de usar 2 laterais, 2 zagueiros, 2 Meio-campistas e 4 atacantes e além claro do goleiro.

Foi uma revolução tática do futebol, criada pelo Brasil.

História

editar

Incapazes de se adaptar a rigidez tática dos europeus, e após o maracanazo, o Brasil precisava de uma resposta tática ao esquema WM predominante no futebol.

Em 1951, Martim Francisco, então treinador do Villa Nova, de Nova Lima (MG) idealizou o 4-2-4 que seria usado por Vicente Feola em 1958 e traria o primeiro título mundial do futebol brasileiro.

O que ele fez foi empregar um quarto homem mais próximo aos atacantes, buscando aproveitar as características ofensivas de um dos meias. A aproximação deste quarto homem junto ao ataque causava problemas à defesa oponente, pois os três defensores do sistema “WM” ficavam em desvantagem numérica, em relação aos quatro que participavam das jogadas ofensivas. Logo, um quarto jogador procedente do meio-campo foi recuado e fixado na zaga Surgia então, o quarto zagueiro (jogador que atua entre o zagueiro central e o lateral esquerdo), para reforçar a defesa. Com o recuo de um meio-campista e com o avanço de outro, nascia o 4-2-4.

Uma vez que os espaços aumentaram, com a nova formação, as equipes passaram a utilizar a marcação por zona, possibilitando uma cobertura mais eficiente. A formação empregava quatro defensores, dois meio-campistas e quatro atacantes, sendo utilizado pela seleção brasileira na Copa de 1958.

Em 1962, o Brasil também atuou com este esquema.[1]

Segundo Carlos Alberto Parreira "o desequilíbrio no meio-campo logo selou seu fim".[2]

A tática dos Mágicos Magiares: 1-3-2-4

editar

O incrível time húngaro jogava com uma formação 1-3-2-4, que se diferenciava do 4-2-4 "inventado" no Brasil apenas porque o 4o zagueiro jogava recuado, como um líbero.

Inovações

editar
  • Criação da função "quarto-zagueiro"
  • Marcação por zona, e não mais marcação individual[3]
Referências
  1. globoesporte.globo.com/ Especial: A escola brasileira – talento e compensações táticas (Parte I)
  2. veja.abril.com.br/ Arquivado em 17 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. Para entender a sopa de números e letras
  3. «informaniacos.com/». Consultado em 4 de julho de 2013. Arquivado do original em 28 de julho de 2013 

Ligações externas

editar