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Taxa de letalidade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Letalidade)
Um vídeo demonstrando a taxa de letalidade de casos e o número básico de reprodução no contexto da pandemia de COVID-19.

Taxa de letalidade (L) ou coeficiente de letalidade é a proporção entre o número de mortes por uma doença e o número total de doentes que sofrem dessa doença, ao longo de um determinado período de tempo. É geralmente expressa em percentagem.[1][2][3]

É difícil de calcular, por ser necessário registrar todos os pacientes para esta doença e, em muitas doenças, casos assintomáticos ou leves não são declarados.[4]

A taxa de mortalidade, geralmente confundida com a taxa de letalidade, é uma medida do número de mortes (em geral devido a uma causa específica) em uma população escalada para o tamanho dessa população por unidade de tempo. A taxa de letalidade, por outro lado, é o número de mortos entre o número de casos diagnosticados.[5]

  • L: taxa de letalidade dos casos.
  • F: Número de mortes por uma doença em um determinado período e área.
  • E: Número de casos diagnosticados pela mesma doença no mesmo período e área.

Exemplo de cálculo

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Suponha 9 mortes entre 100 pessoas em uma comunidade, todas diagnosticadas com a mesma doença. Isso significa que entre as 100 pessoas formalmente diagnosticadas com a doença, 9 morreram e 91 se recuperaram. O L, portanto, seria de 9%. É expresso como um número que varia de 0 a 1 ou como uma porcentagem entre 0% e 100%[6]

Referências
  1. «Taxa de letalidade». Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora. Consultado em 14 de maio de 2020 
  2. Portal de codificação dos GDH. «Taxa de letalidade». Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  3. Conceitos: mortalidade, letalidade, morbidade, prevalência, incidência, esperança de vida, mortalidade infantil, neonatal e pós-natal
  4. «Boletín Epidemiológico de Castilla-La Mancha» (PDF). Agosto de 2008 
  5. «Coronavirus: novel coronavirus (COVID-19) infection» (PDF). Elsevier. 25 de março de 2020. Consultado em 6 de maio de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 27 de março de 2020 
  6. Pascal Astagneau; Thierry Ancelle (2011). «Principes, méthodes et applications en santé publique». Lavoisier, Médecine Sciences Publications. Paris. p. 330. 360 páginas. ISBN 978-2-257-20426-4 

Ligações externas

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