Arthur Bisneto
Arthur Bisneto | |
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Secretário-chefe da Casa Civil de Manaus | |
Período | 12 de setembro de 2017 até 1 de janeiro de 2021 |
Prefeito | Arthur Virgílio Neto |
Sucessor(a) | Tadeu de Souza |
Deputado federal pelo Amazonas | |
Período | 1 de fevereiro de 2015 até 1 de fevereiro de 2019 |
Deputado estadual do Amazonas | |
Período | 1 de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2015 (3 mandatos consecutivos) |
Vereador de Manaus | |
Período | 2000 até 2002 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de outubro de 1979 Brasília, DF |
Morte | 28 de maio de 2024 (44 anos) Manaus, AM |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Pai: Arthur Virgílio Neto |
Partido | PSDB (1997-2024)
PL (2024) |
Ocupação | político |
Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Bisneto, também conhecido como Arthur Bisneto (Brasília, 1 de outubro de 1979 – Manaus, 28 de maio de 2024),[1][2] foi um político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL).[3] Foi vereador de Manaus, deputado estadual e deputado federal pelo estado do Amazonas.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Bisneto teve um mandato passageiro como vereador por Manaus (2000 - 2002) e, posteriormente, foi eleito deputado estadual pelo Amazonas por 3 mandatos consecutivos, entre 2003 e 2014. Foi o deputado federal mais votado de seu estado nas eleições de 2014, com 250.916, a maior votação percentual de um candidato a deputado federal em todo o Brasil (15,3%). Foi presidente do PSDB do Amazonas e vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado.[4]
Na Câmara dos Deputados assumiu a vice-liderança do Bloco da Oposição. É membro titular na Comissão de Minas e Energia (CME) e na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra) e suplente na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI).[5]
Em abril de 2017 votou a favor da Reforma Trabalhista.[6] Em agosto de 2017 votou a favor do presidente Michel Temer, no processo em que se pedia abertura de investigação, e que poderia afastá-lo da presidência da república. O voto do deputado ajudou a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[7]
Lista da Odebrecht
[editar | editar código-fonte]Em março de 2016 foi divulgada uma lista de políticos beneficiados em suas campanhas por financiamentos da Construtora Odebrecht (atual Novonor). Um dos nomes citados era "Arthur Virgílio". A principio pensou-se ser o pai, Arthur Virgílio Neto. No entanto o deputado Arthur Bisneto apressou-se em corrigir que, na verdade, o Arthur citado era ele. Disse o Deputado: "há uma turma querendo fingir que é meu pai que tá com problema… tentando macular meu pai por causa da eleição municipal". O deputado afirmou ter recebido R$ 500 mil de doação da Odebrecht para a campanha de 2014 via PSDB nacional, por intermédio da Usina Conquista do Pontal, uma empresa da Odebrecht Agroindustrial, e que o valor estaria declarado nas contas eleitorais. Afirmou ainda que esse valor já seria de conhecimento do juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.[8]
Morte
[editar | editar código-fonte]Morreu aos 44 anos, em 28 de maio de 2024, após sofrer um infarto fulminante em sua residência no bairro Ponta Negra, em Manaus. Sua morte chocou a comunidade política e todos que acompanhavam sua trajetória.[1][2].
- ↑ a b Adriano, Robson; Marinho, Giovanna (28 de maio de 2024). «Arthur Bisneto morre em Manaus; falecimento foi confirmado pelo pai». A Crítica. Consultado em 28 de maio de 2024
- ↑ a b «Urgente: Arthur Bisneto morre aos 44 anos em Manaus». CM7 Brasil. 28 de maio de 2024. Consultado em 28 de maio de 2024
- ↑ «Quem foi Arthur Bisneto: do PSDB ao PL/»
- ↑ PSDB: Quem é quem
- ↑ «Biografia no Site Oficial». Consultado em 17 de junho de 2016. Arquivado do original em 24 de agosto de 2015
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «"O Arthur Virgílio da lista da Odebrecht sou eu", diz Bisneto». Consultado em 17 de junho de 2016. Arquivado do original em 28 de abril de 2016