Revolta em Burquina Fasso em 2011
Revolta em Burquina Fasso em 2011 | |||||||||||
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A revolta em Burquina Fasso em 2011 tem inicio em 22 de fevereiro de 2011 após a morte suspeita de um estudante, Justin Zongo, supostamente espancado por policiais de Koudougou, no Burquina Fasso.[1] As manifestações, que exigiam uma investigação sobre a morte e reivindicavam fim da impunidade para a violência policial, foram reprimidas em fevereiro e aumentariam com os tumultos em março. Em abril, vários motins eclodiram nas forças armadas.[2][3] Em maio, as manifestações são mantidas de forma difusa.
O motim, ou revoltas simultâneas, possuem pontos em comum com as revoluções árabes[4][5]: a morte de um jovem como gatilho, num contexto de miséria popular e governo autoritário que não é renovado; o slogan «Dégage!», a corrupção que assola a sociedade.[6] Porém, contrariamente às revoluções árabes, as várias manifestações permaneceram dispersas e não se uniram em um movimento unitário[7][4][8], como evidenciado pelos protestos do dia 1 de maio, com os partidos da oposição sendo fracos demais para agregar esses diferentes grupos de descontentes.[9]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Jovens realizam violentos protestos contra governo de Burkina Faso». Uol Noticias. 18 de Abril de 2011
- ↑ «Revolta militar em Burkina Faso se estende para outra cidade do sul». G1
- ↑ Burkina Faso in 2011 - Encyclopædia Britannica
- ↑ a b Philippe Bernard, «La colère de l’armée et l’ire de la jeunesse montent contre le président burkinabé», Le Monde, 23 de abril de 2011, p. 8
- ↑ Lila Chouli, « Contestations populaires au Burkina Faso : Le régime de Campaoré aux abois », Africavenir, 31 de março de 2011
- ↑ Clotilde Cadu, « Cela fait bien longtemps qu’on sentait venir la crise », Marianne, 4 de maio de 2011
- ↑ Interview de Damien Glez, « Au Burkina Faso, "un soulèvement populaire est peu probable" », Le Journal du Mali.com, 1 de maio de 2011
- ↑ Hélène Quenot-Suarez, « Crise burkinabè : le divorce du peuple et du pouvoir ? », IFRI, 9 de maio de 2011
- ↑ Christophe Châtelot, «Le président du Burkina Faso fragilisé par une vague de contestation», Le Monde, 12 de maio de 2011