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Raimundo Berengário I de Barcelona

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Raimundo Berengário I)
Raimundo Berengário I de Barcelona, O Velho
Conde de Barcelona, Girona e Manresa (1035-1076)
Conde de Osona (1054-1076)
Conde de Carcassona e Razès (1069-1076)
Raimundo Berengário I de Barcelona
Detalhe de uma iluminura que representa Raimundo Berengário.
Nascimento 1023
Morte 26 de maio de 1076 (53 anos)
  Barcelona
Sepultado em Catedral de Barcelona
Nome completo  
Raimundo Berengário de Barcelona
Cônjuge Isabel de Nîmes
Branca de Narbona
Almodis de La Marche
Descendência de Isabel
Pedro Raimundo
Arnaldo
Berengário

de Almodis
Raimundo Berengário
Berengário Raimundo
Inês
Sancha
Casa Barcelona
Pai Berengário Raimundo I
Mãe Sancha de Castela
Religião Católica
Tumba de Raimundo Berengário I Catedral de Barcelona.

Raimundo Berengário I o Velho, em catalão, Ramon Berenguer el Vell[1][2] (10231076) foi conde de Barcelona

Era filho de Berengário Raimundo, o Curvo (100526 de maio de 1035), conde de Barcelona, e de Sancha de Castela (100626 de junho de 1027), filha de Sancho Garcia, 4º conde soberano de Castela (970 ? - 5 de Fevereiro de 1017) e de Urraca Gomez (c. 970 - 1025?) filha de Gomez Diaz de Saldanha, conde em Saldanha (940 - c. 987) e de Muniadona Fernández (c. 940 -?).[3] Sucede ao pai em 1035 como Conde de Barcelona, Girona e Osona. A revolta de Mir Geribert (que se designou a si próprio "Príncipe de Olérdola") em 1040, não foi suprimida até 1059. Durante este período, o Conde Raimundo Berengário teve de lidar com muitos outros desafios à sua autoridade, incluindo de Ramon Guifré, Conde de Cerdanya, contra quem lançou uma expedição militar em 1044. Raimundo Berengário eventualmente é bem sucedido no restauro da ordem política, em parte através de um processo sistemático de compra de castelos de nobres locais, devolvendo-os como concessões feudais. Consolidando o seu progressivo poder através de alianças com magnatas locais, ele efetivamente estabelece uma nova ordem feudal, com o próprio no pináculo. Impõe-se á Paz de Deus por estatuto territorial em 1064, reforma leis Visigodas desatualizadas e renova a pressão nos senhores Taifa de Lérida, Tortosa e Saragoça por pagamento de tributo. Conseguindo um restabelecimento da sua posição na Catalunha, Raimundo Berengário dirige a sua atenção para uma politica expansionista em Languedoc e Roussilhão, adquirindo a suserania sob Carcassona e Razès[4].

Relações familiares

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Raimundo Berengário I foi casado por três vezes:

Em 1039, casou com Isabel de Nîmes, provavelmente filha do visconde Raimundo Bernardo I de Nîmes com quem teve:

  1. Pedro Raimundo de Barcelona (? -1071), condenado pelo assassinato de sua madrasta, Almodis.
  2. Arnaldo (Arnau) de Barcelona (?- c. 1045)
  3. Berengário de Barcelona (?- c. 1045)

Em 16 de Março de 1051 casou-se com Branca de Narbona, filha de Lopo Ato Zuberoa e Ermengarda de Narbona. Branca foi repudiada no ano seguinte, sem ter descendência.

Em 1056, casa-se, em terceiras núpcias, com Almodis de la Marche,[5] filha de Bernardo I deLa Marche, conde de Haute-Marche e de Amélia de Montignac, de quem teve:

  1. Raimundo Berengário II (1053-1082), que se casou em 1078 com Mafalda (Maud) de Apúlia (10601080), filha de Roberto de Altavila, conde de Puglia, da Calábria e da Sicília e de Sigelgaita, princesa de Salerno.
  2. Berengário Raimundo II, o "Fratricida". (1053-1097),
  3. Inês de Barcelona (1056-1071), casada em 1070 com o conde Guigues II de Albon
  4. Sancha de Barcelona (1076-1095), casada em segundas núpcias, em 1069 com Guilherme Raimundo I de Cerdanha e de Berga (1068–1095).

Branca apelou ao Papa e conseguiu o apoio da avó de Raimundo Berengário, a condessa Ermesinda, obtendo de Vítor II a excomunhão para Raimundo e Almodis, fato que provocou uma guerra que não se resolveu até o final de 1057. A excomunhão de ambos se manteve até 1065.

Títulos e sucessores

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Raimundo Berengário I de Barcelona
Nascimento: 1023 Morte: 26 de maio de 1076, Barcelona
Precedido por
Berengário Raimundo I

Conde de Barcelona
(Barcelona, Girona e Manresa)

1035 - 1064
(sob regência de Ermesinda de Carcassona, 1035-1041)
(com Almodis de La Marche, 1052-1064)
Sucedido por
União dos Condados de Barcelona, Osona e Girona:
Ascensão ao título de Príncipe[6]
Precedido por
Guilherme I
sob regência de Gisela de Lluçá

Conde de Osona

1054 - 1064
(com Almodis de La Marche, 1052-1064)
Sucedido por
União dos Condados de Barcelona, Osona e Girona:
Ascensão ao título de Príncipe
Precedido por
União dos Condados de Barcelona, Osona e Girona:
Ascensão ao título de Príncipe

Príncipe da Catalunha[7]
(Barcelona, Girona , Osona e Manresa)

1064 - 1076
(com Almodis de La Marche, 1064-1071)
Sucedido por
Raimundo Berengário II
e Berengário Raimundo II
Precedido por
Garsenda I
Hermengarda I
e Adelaide I

Conde de Carcassona
(Carcassona, Razés , Béziers e Agde)

1069 - 1076
Sucedido por
Raimundo Berengário II
e Berengário Raimundo II
Referências
  1. Prólogo dos Usatges de Barcelona: Raymundus Berengarius Vetus Comes. Vegi's: Incipit prologus de Usaticis Barchinone
  2. CINGOLANI, Stefano Maria (org.) Llibre dels reis. Cap 126.
  3. Urraca - Um nome egregio en la onomástica altomedieval, por Jaime de Salazar y Acha.
  4. «CATALONIA». fmg.ac. Consultado em 20 de julho de 2023 
  5. LEROY, Béatrice Le monde méditerranéen du VIIe au XIIIe siècle, p.86. Editions Ophrys, 2000 ISBN 2708009532, 9782708009530
  6. Fidel Fita i Colomer: Boletín de la Real Academia de la Historia, tomo 40 (1902): Principado de Cataluña - Razón de este nombre: Já nas Cortes do ano de 1064, que são as primeiras da coleção académica, aparece no Uso 65 com o nome de Principado a demarcação do território a que se aplicava a velha Catalunha ou os três condados de Barcelona, Ausona e Girona, que eram regidos pelo soberano D. Raimundo Berengário e a sua mulher D. Almodis
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Fidel Fita i Colomer