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Peter Freuchen

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Peter Freuchen
Peter Freuchen
Nascimento Lorenz Peter Elfred Freuchen
20 de fevereiro de 1886
Nykøbing Falster
Morte 2 de setembro de 1957 (71 anos)
Anchorage
Residência Copenhaga, Qaanaaq, Nova Iorque, Enehøje
Cidadania Reino da Dinamarca
Cônjuge Dagmar Freuchen-Gale, Magda Vang Lauridsen
Filho(a)(s) Pipaluk Freuchen
Alma mater
Ocupação explorador, antropólogo, escritor, jornalista, ator
Distinções
  • Hans Egede Medal
  • King Christian X's Liberty Medal
Empregador(a) Ude og Hjemme
Causa da morte enfarte agudo do miocárdio

Lorenz Peter Elfred Freuchen (Nykøbing Falster, 2 de fevereiro de 1886Anchorage, 2 de setembro de 1957) foi um navegador, escritor, jornalista, cineasta e antropólogo dinamarquês. Freuchen era filho de Anne Petrine Frederikke (nascida Rasmussen; 1862–1945) e de Lorentz Benzon Freuchen (1859–1927).

Freuchen casou três vezes. A primeira em 1911, com Navarana Mequpaluk, uma mulher inuk falecida de gripe espanhola numa epidemia. Teve dois filhos: o menino Mequsaq Avataq Igimaqssusuktoranguapaluk (1916 - 1962) e a menina Pipaluk Jette Tukuminguaq Kasaluk Palika Hager (1918–1999).[1] Seu segundo casamento, em 1924, com Magdalene Vang Lauridsen (1881–1960) dissolveu-se em 1944. Mais tarde, em 1945, casou-se com a ilustradora dinamarquesa Dagmar Cohn.

Passou grande parte de sua vida em Thule, Groenlândia, vivendo com os inuit. Trabalhou junto a Knud Rasmussen, durante a expedição que cruzou a Groenlândia até o Pacífico.

Em 1910, Knud Rasmussen e Peter Freuchen estabeleceram a Estação Comercial Thule, da qual Freuchen foi governador entre 1913 e 1920, em Cabo York (Uummannaq), Groenlândia.[2]

Em 1920 uniu-se aos social-democratas da Dinamarca e escreveu em seu jornal Politiken.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Freuchen uniu-se à resistência dinamarquesa contra os nazistas, pelo que foi detido e condenado a morte pelas tropas de ocupação alemã. Conseguiu escapar e fugir para a Suécia.

Passou os últimos anos nos Estados Unidos, junto com sua esposa Dagmar Cohn, em Nova York e em Noank. O prefacio de sua última obra, O livro dos sete mares, está datado de 30 de agosto de 1957, em Noank.[3] Morreu de um ataque do coração três dias depois em Elmendorf (Anchorage), Alasca. Depois suas cinzas foram espalhadas em Thule.

Referências
  1. "Vagrant Viking"; Time, 7 de abril 1958.
  2. Liukkonen, Petri (2008) Peter Freuchen (1886-1957); Pegasos. Ari Pesonen, Kuusankosken kaupunginkirjasto.
  3. Freuchen, Peter; David Goldsmith Loth; George Plimpton (2003) Peter Freuchen's Book of the Seven Seas. Globe Pequot. pp. 11–12. ISBN 1-59228-125-7

Ligações externas

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