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Orânia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o gênero botânico, veja Orania. Para a região histórica da Argélia, veja Orã (província).
Orânia
  Cidade  
Vista da cidade de Orânia
Vista da cidade de Orânia
Vista da cidade de Orânia
Símbolos
Bandeira de Orânia
Bandeira
Localização
Orânia está localizado em: África do Sul
Orânia
Localização de Orânia na África do Sul
Coordenadas 29° 49′ S, 24° 24′ L
País África do Sul
Província Cabo Setentrional
Distrito Pixley ka Seme
História
Estabelecimento 1990
Administração
Tipo Sociedade
Presidente / prefeito Carel IV Boshoff
Características geográficas
Área total [1] 8,95 km²
População total (2011) [1] 892 hab.
Densidade 99,7 hab./km²
Fuso horário TSA (UTC+2)
Código postal 8752
Código de área 053
Sítio www.orania.co.za

Orânia é uma vila sul-africana e micronação[2][3] localizada junto ao rio Orange na árida região de Karoo, na província do Cabo Setentrional. Trata-se de uma tentativa de realizar o ideal separatista de alguns africâneres de um Volkstaat autónomo. A vila é juntamente com Kleinfontein uma das duas únicas vilas enclave sul-africanas de maioria africâner branca no país.

O ideal da comunidade de Orânia é crescer ao longo do tempo até se tornar num grande Volkstaat tal como o defendido pelo movimento Volkstaat, e tornar-se independente da África do Sul.

Em Dezembro de 1990, cerca de 40 famílias africâneres lideradas por Carel Boshoff, genro do antigo primeiro-ministro sul-africano Hendrik Verwoerd, compraram a delapidada cidade por cerca de 200.000 dólares. Isto ocorreu poucos meses após o fim das leis de apartheid e a libertação de Nelson Mandela da prisão. A cidade é propriedade privada da empresa Vluytjeskraal Aandeleblok (Whistle Corral Share Block), que também gere a cidade. O nome Vluytjeskraal deriva do nome da quinta sobre a qual a vila foi fundada, enquanto que Aandeleblok se refere à estrutura da empresa que permite às pessoas comprar acções e portanto obter o direito de morar e trabalhar uma parcela de terra propriedade da empresa. Os accionistas controlam portanto a empresa, que por seu lado controla a propriedade. O presidente executivo desta empresa, Dr.Manie Opperman, actua de facto como um presidente da câmara não eleito. A vila foi comprada ao Departamento dos Assuntos da Água, o qual tinha construído a vila para os trabalhadores que estavam a construir uma rede de canais utilizando a água do rio Orange, quando o projecto ficou completo.

Mais tarde, o então presidente da África do Sul Nelson Mandela, visitou a vila em 1995 para tomar chá com Betsie Verwoerd, a viúva de Hendrik Verwoerd, num gesto de conciliação.

Referências
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