O Rapto de uma Atriz
O Rapto de uma Actriz | |
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Portugal 1907 • p&b • ? min | |
Género | drama |
Direção | Lino Ferreira |
Elenco | Lucinda do Carmo Carlos Leal Nascimento Fernandes |
Diretor de fotografia | João Freire Correia |
Companhia(s) produtora(s) | Empresa do Teatro Principe Real |
Lançamento | 3 de Setembro de 1907 Lisboa |
Idioma | mudo |
O Rapto de uma Actriz (1907) é um filme mudo português, provavelmente uma média-metragem, dirigido por Lino Ferreira, o primeiro conhecido em Portugal no género da ficção. É um sketch integrado na revista Ó da Guarda, que esteve em cena no Teatro Príncipe Real, em Lisboa, comandado pelo empresário Luís Ruas.
Estreou em Lisboa no Teatro Príncipe Real a 3 de setembro de 1907.
Atualmente o filme encontra-se desaparecido.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]No final do primeiro acto da revista, um actor surge em cena para anunciar que a actriz principal tinha sido raptada e que por isso o espectáculo teria de ser interrompido. A polícia estaria em via de resolver o problema e pedia ao público para esperar. Passados instantes apagam-se as luzes da sala, desce um grande pano branco no palco e surgem nele imagens animadas. Vê-se os protagonistas saindo do teatro. Apanham um trem e seguem para o Campo Grande, seguidos por um polícia chamado Savalidade que, no cumprimento do seu dever, faz coisas inauditas. Os protagonistas são apanhados e trazidos de volta ao teatro.
Sobe o pano e os artistas entram de novo em cena.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Lucinda do Carmo... Casal Fugitivo
- Carlos Leal... Casal Fugitivo
- Nascimento Fernandes... Policia Salalidade
- Thomas Vieira
- Acacio Antunes
- Lino Ferreira
- Castelo Branco
Citações
[editar | editar código-fonte]Luís Ruas:
- «Recordo-me de que trepava a um poste dos telefones, a procurar descobrir os fugitivos, que davam saltos e trambolhões.».
A. J. Ferreira:
- «Lucinda do Carmo era a estrela à data das filmagens. Mas, na semana anterior à estreia da fita, foi substituída por Maria da Luz Veloso, Assim, a actriz presente no palco não correspondia à raptada na tela.»
Jornais O Século e Diário de Notícias:
- «A filmagem foi tirada ao natural em apenas cinco horas, incluindo – como figuração – cerca de cento e vinte pessoas».
(Fonte: O Cais do Olhar de José de Matos-Cruz (pág. 13) Edição da Cinemateca Portuguesa, 1999, Lisboa).
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «O Rapto de uma Actriz». em Cinema Português na pág. do Instituto Camões
- «O Rapto de uma Actriz». em Amor de Perdição (base de dados).