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Feminismo na Suécia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fredrika Bremer
Wendela Hebbe, a primeira jornalista da Suécia (1841). Imagem de Maria Röhl (1842).
A política de esquerda Gudrun Schyman em debate com a política liberal Birgitta Ohlsson em 2015

O movimento pela emancipação da mulher na Suécia (kvinnorörelsen) ganhou pujança no séc. XIX, sob influências vindas do estrangeiro.
A escritora Fredrika Bremer é considerada a grande pioneira e impulsionadora do movimento feminista no país.
Em 1873, surgiu a primeira organização feminista do país – a Associação pelo direito de posse para as mulheres casadas (Föreningen för gift kvinnas äganderätt) e em 1884 a Associação Fredrika Bremer (Fredrika Bremer-förbundet).[1]

Algumas reformas importantes viram a luz do dia ainda no séc. XIX:

  • Direito a heranças iguais para homens e mulheres (1845).
  • Direito das mulheres não-casadas a terem maioridade jurídica (1856).
  • Direito a obter exame da escola secundária (1870).

Foi todavia no séc. XX, que chegaram as reformas mais importantes:

  • Direito de voto nas eleições parlamentares (1919 e 1921).
  • Maioridade jurídica para mulheres casadas com mais de 21 anos (1921)
  • Legalização dos meios anticoncecionais (1938)
  • Mesmos direitos jurídicos e económicos para homens e mulheres.
  • Tutoria dos filhos (ca 1940)
  • Direito das mulheres a serem ordenadas padres (1958)
  • Aborto livre e legal (1975)

Hoje em dia há uma igualdade formal e jurídica entre homens e mulheres na Suécia, e a discriminação sexual e de género está proibida pela lei.
Apesar disso, ainda há lacunas na igualdade e paridade de géneros, nos domínios doméstico e da vida laboral.[2][3]

Figuras históricas

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Referências
  1. Ulla Manns e Gunhild Kyle. «Kvinnorörelse» (em sueco). Nationalencyklopedin - Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 27 de fevereiro de 2016 
  2. Magnusson, Thomas; et al. (2004). «Kvinnorörelsen». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 72. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1 
  3. «Tjejhistoria - historiska årtal» (em sueco). Tjejjouren. Consultado em 27 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 21 de maio de 2016