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Dionigi Tettamanzi

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Dionigi Tettamanzi
Cardeal da Santa Igreja Romana
Arcebispo emérito de Milão
Dionigi Tettamanzi
Atividade eclesiástica
Diocese Arquidiocese de Milão
Nomeação 11 de julho de 2002
Entrada solene 14 de setembro de 2002
Predecessor Carlo Maria Cardeal Martini, S.J.
Sucessor Angelo Cardeal Scola
Mandato 2002 - 2011
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 28 de junho de 1957
por Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini
Nomeação episcopal 1 de julho de 1989
Ordenação episcopal 23 de setembro de 1989
por Carlo Maria Cardeal Martini, S.J.
Nomeado arcebispo 1 de julho de 1989
Brasão arquiepiscopal
Cardinalato
Criação 21 de fevereiro de 1998
por Papa João Paulo II
Ordem Cardeal-presbítero
Título Santi Ambrogio e Carlo
Brasão
Lema GAUDIUM ET PAX
Dados pessoais
Nascimento Renate
14 de março de 1934
Morte Triuggio
5 de agosto de 2017 (83 anos)
Nacionalidade italiano
Habilitação académica Doutoramento em Teologia pela Universidade de Friburgo
Funções exercidas -Arcebispo de Ancona-Osimo (1989-1995)
-Arcebispo de Gênova (1995-2002)
-Administrador Apostólico de Vigevano (2012-2013)
Sepultado Catedral de Milão
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dionigi Tettamanzi (Renate, 14 de março de 1934 - Triuggio, 5 de agosto de 2017) foi um cardeal italiano e arcebispo-Emérito da Arquidiocese de Milão.

Estudou no Seminário Menor de Seveso em Milão; Seminário de Venegono Inferior, onde cursou a licenciatura em teologia; na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, fez o doutorado em teologia.

Foi ordenado sacerdote em 28 de junho de 1957. Continuou seus estudos, em Roma, de 1957 a 1960. Sucessivamente em Milão: trabalhou pastoralmente; foi membro da faculdade, Seminário Menor de Masnago e do de Seveso São Pedro, de 1960 a 1966. Membro da faculdade, Seminário de Venegono, de 1966 a 1986; membro da faculdade, Instituto Lombardo de Pastoral; membro do Comitê Científico do Centro Internacional de Estudos sobre a Família; juiz do Tribunal Regional Eclesiástico de Lombardía; assistente eclesiástico da Associação de Médicos Católicos; consultor eclesiástico da Federação Nacional de Conselheiros Familiares Católicos; capelão no Turate por mais de 15 anos.

Assistiu a V Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, de 26 de setembro a 25 de outubro de 1980; como especialista. Assistiu a VII Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, de 1 de outubro a 30 de outubro de 1987, como assistente do secretário especial.

Foi nomeado reitor do Pontifício Seminário Lombardo, em 11 de setembro de 1987, cargo que ocupou até 1989. Nomeado presidente do Conselho Administrativo do periódico católico Avvenire, em 28 de abril de 1989.

Foi eleito Arcebispo Metropolitano de Ancona-Osimo, em 1 de julho de 1989, sendo ordenado bispo em 23 de setembro de 1989 em Milão, pelo cardeal Carlo Maria Martini, Arcebispo de Milão. Foi nomeado secretário geral da Conferência Episcopal Italiana, por cinco anos, em 14 de março de 1991. Renunciou ao governo pastoral da Arquidiocese de Ancona-Osimo, em 6 de abril de 1991. Assistiu à I Assembleia Especial para Europa do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, de 28 de novembro a 14 de dezembro de 1991; à IX Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, de 2 a 29 de outubro de 1994.

Em 20 de abril de 1995, o Papa João Paulo II nomeou Arcebispo Metropolitano de Génova. Foi nomeado vice-presidente da Conferência Episcopal Italiana, em 25 de maio de 1995.

Criado cardeal-presbítero, em 21 de fevereiro de 1998; recebeu o barrete cardinalício e o título de Sancti Ambrogio et Carlo, em 21 de fevereiro de 1998. Assistiu à II Assembleia Especial para Europa do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, de 1 a 23 de outubro de 1999; foi presidente da comissão para a mensagem final do sínodo. Nomeado membro do Conselho de Cardeais para o Estudo dos Problemas Organizacionais e Econômicos da Santa Sé, em 6 de março de 2000.

Foi nomeado pelo Papa João Paulo II como arcebispo de Milão em 11 de julho de 2002.

No dia 28 de junho de 2011 teve a sua renúncia aceita pelo Papa Bento XVI por limite de idade.[1]

Morreu em 5 de agosto de 2017, serenamente, de manhã, por causa de uma doença que se desenvolveu nos últimos sete meses, em Villa Sacro Cuore di Triuggio, em Brianza, Milão. Foi enterrado no lado direito da Catedral de Milão, aos pés do altar de Virgo Potens, onde também fica a urna do Beato Cardeal Alfredo Ildefonso Schuster, O.S.B., arcebispo de Milão de 1929 a 1954.[2]

O túmulo temporário do Cardeal Tettamanzi no duomo di Milano.
Referências
  1. DELL’ARCIVESCOVO METROPOLITA DI MILANO (ITALIA) E NOMINA DEL SUCCESSORE Arquivado em 20 de março de 2012, no Wayback Machine., Rinunce e Nomine, 28.06.2011
  2. The Cardinals of the Holy Roman Church

Ligações externas

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Wikiquote
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Precedido por
Dom Carlo Maccari
Brasão arquiepiscopal
Arcebispo de Ancona-Osimo

19891991
Sucedido por
Dom Franco Festorazzi
Precedido por
Dom Giovanni Cardeal Canestri
Brasão arquiepiscopal
Arcebispo de Gênova

19952002
Sucedido por
Dom Tarcisio Cardeal Bertone, S.D.B.
Precedido por
Dom Ugo Cardeal Poletti

Cardeal-presbítero
dos Santi Ambrogio e Carlo

19982017
Sucedido por
sede vacante
Precedido por
Dom Carlo Maria Cardeal Martini, S.J.
Brasão arquiepiscopal
Arcebispo de Milão

20022011
Sucedido por
Dom Angelo Cardeal Scola