Muralhas de Évora (da cerca romana e árabe)
Muralhas de Évora (da cerca romana e árabe) | |
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Informações gerais | |
Tipo | Muralha |
Estilo dominante | Romanico, Visigótico, Islâmico |
Início da construção | Séc. III, VII, VIII |
Proprietário atual | Câmara Municipal de Évora |
Função atual | Marco histórico |
Património de Portugal | |
Classificação | Monumento Nacional |
Ano | 1922 |
DGPC | 69776 |
SIPA | 3822 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Évora |
Coordenadas | 38° 34′ 16″ N, 7° 54′ 32″ O |
Localização em mapa dinâmico |
As Muralhas de Évora (da cerca romana e árabe) ou Cerca velha localizam-se na freguesia da Sé e São Pedro, na cidade e concelho de Évora, distrito de mesmo nome, em Portugal.
Classificadas como Monumento Nacional desde 1922,[1] integram o conjunto do Centro Histórico de Évora, inscrito como Património Mundial da UNESCO.[2]
História
[editar | editar código-fonte]As muralhas da cerca romana e árabe formam um conjunto defensivo erguido ao longo de séculos. A cerca mais antiga foi construída no século III, durante o período da romanização.[3] Circundava uma área de aproximadamente dez hectares e tinha um comprimento de quase dois mil metros. A Porta de D. Isabel, também denominada Arco romano de Évora representa uma herança dessa época.[4]
Da época visigótica é testemunho a Torre quadrangular, também chamada de Torre de Sisebuto, rei visigótico, a quem se atribui a sua edificação no século VII, mas pouco se conhece das transformações que sofreu a muralha nessa época.[5] Também desconhecida é a estrutura da cerca durante o período islâmico, existindo apenas alguns vestígios na zona traseira da Sé e do Templo romano.[6]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Conjunto arquitectónico de tipologia militar e defensiva apresentando uma numerosa variedade de estilos, marcados por transformações e restauros efectuados em diversas épocas, desde o romano até ao gótico, passando pelo visigótico e o islâmico.[7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ Decreto n.º 8229, DG n.º 133, de 04-07-1922
- ↑ World Heritage Convention (UNESCO). «Historic Centre of Évora.». Consultado em 17 de março de 2011
- ↑ Site oficial da Câmara Municipal de Évora. «Das origens ao século XII». Consultado em 18 de março de 2011. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2012
- ↑ IGESPAR, Ministério da Cultura de Portugal. «Ficha detalhada das Muralhas de Évora (cerca romana e árabe)». Consultado em 18 de março de 2011
- ↑ Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA/DGPC). «Muralhas e Fortificações de Évora / Sistema Defensivo de Évora». Consultado em 18 de Março de 2011
- ↑ Simplício, Maria Domingos V. M. (2003). Évora: origem e evolução de uma cidade medieval. in Revista da Faculdade de Letras - Geografia. Porto: [s.n.] pp. 366 e 367. Consultado em 17 de Março de 2011
- ↑ ESPANCA, Túlio (1966). Inventário Artístico de Portugal-Distrito de Évora. vol. I. Lisboa: [s.n.]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- LIMA, Miguel dos Reis Pedroso de (1995). O recinto muralhado de Évora: subsídios para o estudo do seu traçado. texto policopiado - Tese Mestrado em Recuperação do Património Arquitectonico e Paisagístico. Évora: Universidade de Évora. Consultado em 17 de Março de 2011
- GARCIA y BELLIDO, Antonio (1971). El Recinto Mural Romano de Ebora Liberalitas Julia (em espanhol). Conímbriga: [s.n.]
- ESPANCA, Túlio (1945). Fortificações e Alcaidarias de Évora. Cadernos de História da Arte Eborense. Évora: [s.n.]
- MIRA, Élia, BALESTEROS, Carmen (1993–1999). Muralhas de Évora. Actas das Jornadas Inter e Pluridisciplinares. Lisboa: Universidade Aberta
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Évora: Recuperar o processo histórico (PDF). Évora: [s.n.] Julho de 2008. Consultado em 17 de Março de 2011
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sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - Arco Romano de Dona Isabel - entroncamento da Rua de Dona Isabel com a Rua do Menino Jesus na base de dados Portal do Arqueólogo da Direção-Geral do Património Cultural