Ranidae
Rãzacha | |||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||
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Géneros | |||||||||||
A família Ranidae é constituída por uma grande diversidade de espécies que se distribuem por todo o mundo à excepção do sul da África e da maior parte da Austrália oriental.[carece de fontes]
A rã é um anfíbio anuro da família Ranidae, que vive na proximidade de lagos ou outros lugares úmidos. Como outros anuros, possui membrana nictante e pulmões quando adulta, mas sua respiração se dá principalmente pela pele.[carece de fontes]
Alimenta-se de insectos, vermes e outros pequenos animais, sendo quase sempre carnívora, que captura com a língua, inserida na frente da boca. Emite sons variados que servem para diferentes propósitos como atração da fêmea e delimitação da territorialidade com outros machos. Algumas poucas espécies possuem glândulas parotóides produtoras de veneno, que no entanto são uma protecção passiva, já que não possuem mecanismos de inoculação e só têm efeito quando em contato com mucosas.[carece de fontes]
Há pelo menos doze famílias de rãs. A família Ranidae engloba as rãs verdadeiras. O género Rana, desta família, é cosmopolita.[carece de fontes]
A rã é muito usada em experimentos científicos, sendo criada em biotérios para este fim.[carece de fontes]
Como outros anfíbios, está em processo acelerado de extinção em todo o planeta, por motivos ainda ignorados. As hipóteses mais aventadas são:[carece de fontes]
- o aquecimento e consequente dessecamento global
- a contaminação dos lençóis de água por agrotóxicos.
Mudança de sexo
A exposição de rãs do sexo masculino a um pesticida comum pode levá-las a mudar de sexo e serem reprodutoras, conforme estudo da Universidade da Califórnia publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Os resultados podem ajudar a compreender o declínio da população mundial de rãs.[1]
Géneros
- Afrana Dubois, 1992
- Amietia Dubois, 1987
- Amnirana Dubois, 1992
- Amolops Cope, 1865
- Aubria Boulenger, 1917
- Batrachylodes Boulenger, 1887
- Ceratobatrachus Boulenger, 1884
- Chaparana Bourret, 1939
- Conraua Nieden, 1908
- Discodeles Boulenger, 1918
- Euphlyctis Fitzinger, 1843
- Fejervarya Bolkay, 1915
- Hildebrandtia Nieden, 1907
- Hoplobatrachus Peters, 1863
- Huia Yang, 1991
- Indirana Laurent, 1986
- Ingerana Dubois, 1987
- Lankanectes Dubois & Ohler, 2001
- Lanzarana Clarke, 1982
- Limnonectes Fitzinger, 1843
- Meristogenys Yang, 1991
- Micrixalus Boulenger, 1888
- Minervarya Dubois, Ohler & Biju, 2001
- Nannophrys Günther, 1869
- Nanorana Günther, 1896
- Nyctibatrachus Boulenger, 1882
- Occidozyga Kuhl & Hasselt, 1822
- Paa Dubois, 1975
- Palmatorappia Ahl, 1927
- Platymantis Günther, 1858
- Pseudoamolops Jiang, Fei, Ye, Zeng, Zhen, Xie & Chen, 1997
- Pterorana Kiyasetuo & Khare, 1986
- Ptychadena Boulenger, 1917
- Pyxicephalus Tschudi, 1838
- Rana Linnaeus, 1758
- Sphaerotheca Günther, 1859
- Staurois Cope, 1865
- Strongylopus Tschudi, 1838
- Tomopterna Duméril & Bibron, 1841
Ver também
- Anura
- Declínio das populações de anfíbios
- Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
- Perereca
- Sapo
- ↑ Exposição a pesticida muda sexo de rãs, diz estudo - G1, 2 de março de 2010 (visitado em 2-3-2010)
Bibliografia
- Cai, Hong-xia; Che, Jing; Pang, Jun-feng; Zhao, Er-mi; Zhang, Ya-ping (2007): Paraphyly of Chinese Amolops (Anura, Ranidae) and phylogenetic position of the rare Chinese frog, Amolops tormotus. Zootaxa 1531: 49–55. PDF (em inglês)
- Cogger, H.G.; Zweifel, R.G.; Kirschner, D. (2004): Encyclopedia of Reptiles & Amphibians (2nd ed.). Fog City Press. ISBN 1-877019-69-0(em inglês)
- Frost, Darrel R. (2006): Amphibian Species of the World Version 3 - Petropedetidae Noble, 1931. American Museum of Natural History, New York, USA. Acessado em 5 de agosto de 2006.(em inglês)
- Frost, Darrel R. et al. (2006): The amphibian tree of life. Bulletin of the American Museum of Natural History. Number 297. New York.(em inglês)
- Gordon, Malcolm S.; Schmidt-Nielsen, Knut; Kelly, Hamilton M. (1961): Osmotic Regulation in the Crab-Eating Frog (Rana cancrivora). J. Exp. Biol. 38 (3): 659–678. PDF(em inglês)
- Hillis, D.M. (2007) Constraints in naming parts of the Tree of Life. Mol. Phylogenet. Evol. 42 (2): 331–338. doi:10.1016/j.ympev.2006.08.001 PDF(em inglês)
- Hillis, D.M.; Wilcox, T.P. (2005): Phylogeny of the New World true frogs (Rana). Mol. Phylogenet. Evol. 34 (2): 299–314. doi:10.1016/j.ympev.2004.10.007 PDF(em inglês)
- Kotaki, Manabu; Kurabayashi, Atsushi; Matsui, Masafumi; Khonsue, Wichase; Djong, Tjong Hon; Tandon, Manuj; Sumida, Masayuki (2008): Genetic Divergences and Phylogenetic Relationships Among the Fejervarya limnocharis Complex in Thailand and Neighboring Countries Revealed by Mitochondrial and Nuclear Genes. Zool. Sci. 25 (4): 381–390. doi:10.2108/zsj.25.381 (resumo em HTML)
- Pauly, Greg B.; Hillis, David M.; Cannatella, David C. (2009): Taxonomic freedom and the role of official lists of species names. Herpetologica 65: 115-128.(em inglês)
- Rafinesque, C.S. (2007): "Fine del prodromo d'erpetologia siciliana ". Specchio delle Scienze, o, Giornale Enciclopedico di Sicilia 2: 102-104. (Ranidae, new family). (em italiano).
- Stuart, Bryan L. (2008): The phylogenetic problem of Huia (Amphibia: Ranidae). Mol. Phylogenet. Evol. 46 (1): 49-60. doi:10.1016/j.ympev.2007.09.016 PDF(em inglês)
Ligações externas