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Revisão das 23h14min de 14 de março de 2011
John Eccles | |
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Nascimento | 27 de janeiro de 1903 Melbourne |
Morte | 2 de maio de 1997 (94 anos) Locarno |
Nacionalidade | Australiano |
Prêmios | Medalha Real (1962), Nobel de Fisiologia/Medicina (1963) |
Campo(s) | Neurofisiologia |
John Carew Eccles (Melbourne, 27 de Janeiro de 1903 — Locarno, 2 de Maio de 1997) foi um neurofisiologista australiano.
Foi agraciado com o Nobel de Fisiologia/Medicina de 1963, por realizar pesquisas sobre o mecanismo dos impulsos nervosos e seu modo de transmissão.
Formação Académica
Formado em medicina pela Universidade de Melbourne, cedo se interessou pelos mistérios da interacção entre o corpo e a mente. Por isso quis especializar-se em neurociência, com que se graduou em 1925. Foi premiado com uma bolsa de Rodes para estudar com Charles Scott Sherrington no Magdalen College da Universidade de Oxford, onde se doutorou. De 1952 a 1962 ensinou na Universidade Nacional da Austrália, depois de ter passado pela Universidade de Otago, Nova Zelândia, onde ensinou.
Actividade científica
A actividade que Eccles desenvolveu juntamente com a sua equipa mereceu o Prémio Nobel em Fisiologia e Medicina, em 1963. Foi pioneiro no estudo das sinapses ao nível do sistema nervoso periférico, diferenciando as sinapses motoras das sensitivas. Distinguindo os potencias pós-sinápticos excitatórios dos potenciais pós-sinátpticos inibitórios. Ao contrário do que pensava inicialmente, os estudos efectuados no seu laboratório demonstrou que a actividade neuronal não era apenas física, mas também química. Elucidou o papel da acetilcolina como um neurotransmissor.[1] [2]
Em 1964 foi trabalhar para os Estados Unidos, em Chicago. Mas descontente com as condições que aí encontrou, deixou Chicago e foi ensinar para a Universidade de Búfalo. Em 1975 aposentou-se e foi viver para a Suíça, em Lucarno, onde faleceu em 1997 com 94 anos.
Actividade filosófica
O seu interesse pela filosofia relacionava-se com o problema que o apoquentava desde longa data – o problema mente-corpo. Apesar de ser um fervoroso crente no Divino, e um dualista cartesiano convicto, foi um adepto da filosofia de Karl Popper, do qual se tornou amigo, e com o qual trabalhou em conjunto na teoria dos Três Mundos. Ironizava dizendo que era um “trialista”. O Mundo 1 – eram os objectos e estados físicos. O Mundo 2 – eram os estados de consciência. O Mundo 3 – era o conhecimento humano espalhado pelo mundo, literatura, música, arte, ciência, e por aí fora. [3]
- ↑ John Eccles – A evolução do cérebro. Instituto Piaget, 1995.
- ↑ John Eccles – Cérebro e consciência. Instituto Piaget, 2000.
- ↑ Karl Popper and John C Eccles – The self and its brain.Routledge, 1984 (em ingles).
Ligações externas
Precedido por Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins |
Nobel de Fisiologia/Medicina 1963 com Alan Hodgkin e Andrew Huxley |
Sucedido por Konrad Bloch e Feodor Lynen |
- Nascidos em 1903
- Mortos em 1997
- Nobel de Fisiologia ou Medicina
- Medalha Real
- Membros da Academia de Ciências da Austrália
- Membros da Royal Society
- Membros da Royal Society da Nova Zelândia
- Membros da Pontifícia Academia das Ciências
- Knights Bachelor
- Professores da Universidade de Buffalo
- Professores da Universidade de Otago
- Neurofisiologistas
- Médicos da Austrália
- Ex-alunos da Universidade de Melbourne
- Ex-alunos do Magdalen College (Oxford)
- Naturais de Melbourne